Há 90 anos uma norte-americana escrevia seu nome na história da aviação, tratava-se de ninguém menos que Amelia Earhart, a primeira mulher a cruzar o atlântico a bordo de uma aeronave Fokker F.VII-B/3M. A pioneira da aviação decolou há exatos 90 anos, no dia 17 de junho de 1928, então com 30 anos de idade, Amelia Earhart decolava de Terra Nova no Canadá, dando inicio a histórica viagem de 3.600 quilômetros, que teve a duração de 20h:40min., pousando em Burry Port no País de Gales.
O feito de Amélia nos dias de hoje não seria um grande desafio para a aviação moderna, onde possuímos a capacidade de transpor três vezes esse percurso com menos tempo. Mas naqueles dias, a aviação estava ainda em seu inicio, e viviam os tempos das gloriosas conquistas, onde muitos "desbravadores" desafiavam os limites da aviação. Com certeza, Amélia Earhart foi uma mulher muitas décadas a frente de seu tempo, conquistando um lugar de destaque em nossa história.
No dia seguinte ao feito, a aventura de Amelia era manchete nos principais jornais ao redor do mundo. O sucesso do travessia ganhou ainda mais destaque, por se tratar de uma conquista frente a tentativas em que outras três mulheres que tentaram atingir o feito, perderam suas vidas ao tentar a travessia.
Porém, um fato curioso e que muitos desconhecem em relação a essa primeira travessia de Amélia Earhart, é que de fato ela foi a primeira a cruzar o atlântico "em uma aeronave", sim, nesse voo histórico de 17 de junho de 1928, Amélia seguiu apenas como "passageira", apesar de ser piloto, ainda não possuía brevet para voar por instrumentos, quem de fato pilotou naquela ocasião foi o também piloto e mecânico, Wilmer Lower Stultz, o que não deixou Amelia satisfeita pelo feito. Tanto que em sua primeira entrevista após o voo histórico ela se referiu a si mesma como "apenas bagagem, como um saco de batatas".
Amelia não satisfeita com o fato de ter sido apenas uma "passageira", realizou outro feito inédito á sua época,ó tentou como, quatro anos mais tarde, ela mais uma vez escreveu seu nome nos livros de história, tendo se tornado a segunda pessoa e a primeira mulher da história a realizar sozinha a travessia aérea do Atlântico, com esse feito se igualando ao aviador Charles Lindbergh.
Amelia foi agraciada com a Distinguished Flying Cross, um reconhecimento das Forças Armadas dos Estados Unidos por atos de heroísmo e conquista extraordinária em missões aéreas. Mas infelizmente essa heroína encerraria sua vida de maneira trágica, tentando realizar mais um grande feito, onde ao tentar fazer a volta ao mundo com seu Lockheed L-10 Electra, desapareceu em 1937 sobre o oceano Pacífico, onde seu corpo e de seu navegador jamais foram localizados.
Amélia Earhart com toda certeza merece nossa homenagem e respeito, tendo sido uma mulher de garra, coragem, destemida e que lutou muito para conquistar seu sonho, lembrando que naqueles tempos não havia espaço para mulheres como nos dias de hoje, e diferente de hoje, ela soube lutar e conquistar reconhecimento.
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