Lisboa após cancelar em abril o programa de modernização dos C-130 operados pela Força Aérea Portuguesa, destinou 10
milhões de euros para financiar sua participação no Programa KC-390 em parceria com a brasileira Embraer, aeronave que deverá
substituir sua vetusta frota composta pelos norte americanos C-130 Hércules.
O projeto de modernização das aeronaves C-130 previa um investimento inicial de 29 milhões de euros, mas tendo em vista que os KC-390 atingiram
a IOC (Initial Operating Capability) no final de 2017 e em breve deverão alcançar a FOC (Full
Operational Capability), o Governo optou por cancelar o projeto
inicial e destinar as verbas para apenas "garantir a operação" dos
C-130 até a
entrada em operação do KC-390.
Com as medidas adotadas em abril, o governo português “economizou”
cerca de 10 milhões de euros, recurso de igual monta ao anunciado como destinado ao programa de desenvolvimento da aeronave brasileira.
Os "Hércules" no entanto, receberão modificações nos sistemas de navegação afim de cumprir com as exigências para navegação aérea no espaço aéreo europeu, sendo ainda parte do recurso destinado para modernizar os sistemas de navegação dos três Falcon 50 operados
pela força aérea do país. A modernização das aeronaves deverá custar cerca de 19 milhões de euros,
além dos recursos necessários a operação dos C-130 até sua substituição pelo
KC-390.
Os KC-390 vão assumir a posição de espinha dorsal de
transportes da Força Aérea Portuguesa, representando uma importante mudança em
conceitos e capacidades operacionais ao país europeu, marcando a entrada da
aeronave brasileira em operação com um dos países signatários da OTAN, o que
poderá representar em futuras encomendas de outras nações europeias, face ao
envelhecimento da atual frota de transporte militar mundial, onde grande parte
dos operadores atuais do norte americano C-130 deverão voltar os olhos as
inovações e capacidades apresentadas pelo “gigante” brasileiro.
GBN News - A informação começa aqui
com agências lusitanas