O
governo francês solicitará autorização dos EUA para venda dos mísseis de
cruzeiro Scalp ao Egito. Tal solicitação se deve por conta do uso de componentes
americanos na arma francesa, os quais são responsáveis diretamente pela
precisão do míssil.
O Egito vem negociando
junto a França a aquisição de mais doze aeronaves Dassault Rafale, ampliando o
número de encomendas do Rafale que passará das 24 aeronaves previstas no
contrato inicial firmado em 2015, para 36 ao todo com essa nova compra. Esta
previsto no contrato, além das aeronaves um pacote de armas. Até o momento
foram entregues 14 aeronaves.
Com relação a venda do
Scalp ao Egito, Eric Trappier, presidente e CEO da Dassault
Aviation, disse na última quinta-feira
(8) durante uma coletiva a imprensa que "Isso é muito sensível", e
prosseguiu: "Este é um contrato de governo para governo,cabe então ao
governo solicitar autorização com respeito ao componente".
Até o
momento não houve qualquer pronunciamento do governo francês ou norte americano
com relação a solicitação de autorização de exportação dos mísseis ao Egito.
O Egito foi o primeiro país a
adotar o Rafale fora da França, a decisão do Egito em adotar o Rafale, veio
junto com uma série de acordos assinados com o governo francês, que forneceu ao
Egito também uma fragata FREMM e quatro corvetas Gowind, com opção para mais
duas.
A Dassault parece
finalmente ter conseguido inserir o Rafale no mercado internacional, após
perder importantes concorrências, como o FX-2. Após o Egito solicitar mais 12
aeronaves do tipo, parece que o Qatar também seguirá o mesmo caminho,
adicionando outras 12 encomendas aos 24 já adquiridos, passando a contar com 36
Rafale encomendados.
O caça
francês ainda vê futuras oportunidades, com possíveis aquisições pela Malásia,
Bélgica e Suíça.
GBN
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