É preocupante o emprego das Forças Armadas em apoio á segurança pública, conforme já demonstrou recentemente o Comandante do Exército Brasileiro, Gen Ex Villas Bôas. Mais uma vez as Forças Armadas foram designadas a realizar uma operação de repressão ao roubo de cargas e ao tráfico de drogas e armas no Rio de Janeiro.
Os militares voltaram nesta quinta (1) a ocupar as vias expressas e rodovias do Rio de Janeiro em mais uma missão GLO (Garantia da Lei e Ordem). Segundo comunicado da assessoria de Comunicação Social do Comando Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, o objetivo é contribuir para a diminuição dos índices de roubo de carga e combater o contrabando de armas e drogas no Estado. Nesta operação o Exército esta realizando blitz em algumas vias do Rio de Janeiro, efetuando abordagem de veículos, verificando cargas e documentação. Na semana passada fora realizada operação similar.
A ação desta quinta (1) teve inicio às cinco da manhã, contando com a participação da Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Para essa operação foi mobilizado um efetivo de cerca de 3 mil homens do Exército, Marinha, Exército e Aeronáutica, com apoio de veículos blindados e suporte aéreo.
O GBN News publicou há alguns meses um artigo muito esclarecedor sobre a aplicação da GLO, esclarecendo importantes pontos que justificam a preocupação com o repetido emprego das forças armadas em papel que cabe as forças de segurança estaduais e federais, o que tem gerado um acirrado debate sobre o papel das forças armadas e a legitimidade do emprego das mesmas para cumprir o papel de "policia", confira o artigo clicando sobre o título: "Exército Brasileiro não é polícia", entenda o Art 142 da Constituição Federal.
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