Recentemente tomou os fóruns e grupos de discussão brasileiros, a oferta norte americana via FMS aos seus aliados de aeronaves de asas rotativas AH-1W "Super Cobra" excedentes, muito se especulou sobre uma possível aquisição por parte da Marinha do Brasil, tendo em vista a recente aquisição do ex-HMS Ocean junto a Royal Navy.
Diante destas especulações, nós do GBN News resolvemos averiguar até que ponto haveria um potencial interesse por parte da Marinha do Brasil na aquisição de tais aeronaves, ao que recebemos como resposta da mesma que não há previsão de aquisição da aeronave AH-1W Super Cobra para a Aviação Naval.
Diante do nosso questionamento, recebemos ainda em resposta, que a Marinha do Brasil possui programas de modernização/aquisição de helicópteros em andamento, os quais estarão operacionais até 2020, sendo oito aeronaves Super Lynx MK-21B modernizadas, com novos motores e aviônicos que ampliarão a capacidade de identificação e ataque, diurna e noturna, de qualquer ameaça nas proximidades de uma Força Tarefa.
Ainda salientaram que a Marinha do Brasil conta desde 2015, com seis novas aeronaves SH-16 Seahawk, com capacidade de busca antissubmarino e ataque a alvos de superfície, que estão em plena operação, as quais foram adquiridas para substituir os veteranos SH-3 "Sea King", que cumpriram sua missão por mais de quarenta anos na MB.
Cabe ainda lembrar aos nossos leitores que o Programa H-XBR permitirá contar, até o ano de 2022, com novas cinco aeronaves Super Cougar AH-15B, três Super Cougar UH-15A e oito Super Cougar UH-15. Esse Programa é conduzido pelo Ministério da Defesa, sob coordenação da Força Aérea Brasileira, tendo como objeto a produção, industrialização, desenvolvimento e o fornecimento, inicialmente na França e depois no Brasil, de cinquenta helicópteros de médio porte e emprego geral, modelo H225M.
As aeronaves serão distribuídas entre as três Forças (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira) mediante capacitação da indústria nacional de defesa, buscando a efetiva transferência de tecnologia e ampliação da capacidade brasileira no campo aeronáutico, em particular vinculado à Aviação de Asas Rotativas.
Na última edição da LAAD em 2017, pudemos conferir um H-225M ao qual fora integrado dois mísseis antinavio Exocet. Então fica claro que a Marinha do Brasil não possui interesse na atual oferta de aeronaves AH-1W dos EUA, onde inclusive nosso parceiro Cmte Robinson Farinazzo, lançou um vídeo muito esclarecedor sobre o processo de aquisição de uma aeronave, o qual apresenta uma visão técnica sobre o AH-1W "Super Cobra", complementando nossa atual matéria, recomendamos que assistam ao vídeo para entender melhor as questões envolvidas, basta clicar sobre o título "HELICÓPTERO BELL AH 1W: A VISÃO TÉCNICA", não se esqueçam de se inscrever no canal e acompanhar o melhor canal de defesa em língua portuguesa.
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Não seria uma boa para os fuzileiros navais?
ResponderExcluirBom dia Emerson, no meu ponto de vista, não representaria um ganho real, uma vez que teria de se despender um vultoso investimento para modernizar as aeronaves, além do fato destas células estarem no fim de sua vida útil, tendo sido bastante usadas nos EUA. Vale a pena dar uma conferida no vídeo do Cmte Farinazzo, lá ele aborda esse ponto.
ExcluirUm grande abraço meu amigo