quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

A coalizão liderada pelos EUA conduz ataques aéreos "defensivos" contra forças sírias

A coalizão liderada pelos EUA realizou vários ataques aéreos "defensivos" contra as forças sírias em retaliação pelo que eles chamaram de ataque "não provocado" às chamadas Forças Democráticas da Síria (SDF) e aos "conselheiros" militares estrangeiros.

"Em defesa da Coalizão e das forças parceiras, a Coalizão realizou ataques contra as forças atacantes para repelir o ato de agressão contra os parceiros envolvidos na missão de combate contra o Estado islâmico", afirmou o Comando Central em um comunicado de imprensa.

O ataque de retaliação foi realizado depois que as "forças pró-regime" da Síria iniciaram um ataque contra a sede das Forças Democráticas Síria", afirmou a coalizão.

A coalizão liderada pelos EUA também enfatizou firmemente seu "direito não negociável de agir em defesa própria", uma vez que seus membros estejam integrados com os"parceiros" na Síria.

O confronto teria ocorrido a cerca de oito quilômetros ao leste da "linha desmilitarizada" do rio Eufrates. Não houve relatos de vítimas de ambos os lados.

O incidente desta quarta-feira (7) é o último do tipo envolvendo os rebeldes apoiados pelos EUA e as forças do governo sírio. Washington continua com a impressão de que a força aérea da coalizão e seus "parceiros" podem operar ao leste do Eufrates, enquanto as forças sírias devem permanecer ao oeste da linha de demarcação imaginária.

Damasco afirmou repetidamente que a presença da coalizão dos EUA em seu território é um ato de agressão e uma violação da soberania do país. As forças aéreas russas e sírias são as únicas autorizadas oficialmente a operar na Síria. Na verdade, o governo da Síria pediu repetidamente às Nações Unidas que exortassem os EUA a sair, particularmente na sequência da derrota do grupo terrorista Estado islâmico. No entanto, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, prometeu que as tropas norte-americanas permanecerão na Síria indefinidamente para combater o presidente sírio Bashar Assad e a influência do Irã na região.

A coalizão dirigida pelos Estados Unidos também tem criado uma força fronteiriça de 30.000 soldados para garantir o controle do território de seus parceiros na Síria. Uma vez que a força incluiria a aliança SDF dominada pelos curdos, a ideia desencadeou uma forte resposta da Turquia, forçando Ancara a iniciar a "Operação Olive Branch" para garantir uma "zona segura" na Síria.

Washington parece ter se afastado de seu objetivo publicamente declarado de combater o Estado islâmico e está pronto para separar a Síria, alertou o ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, nesta quarta-feira (7).

"É muito provável que os americanos tenham tomado o curso de divisão do país. Eles simplesmente desistiram de suas garantias, dado que o único objetivo de sua presença na Síria, sem um convite do governo legítimo, era derrotar o Estado islâmico e os terroristas ", disse Lavrov.

"Agora eles estão dizendo que manterão sua presença até que eles assegurem que um processo constante de assentamento político na Síria comece, o que resultará em mudanças de regime", disse o ministro durante uma conferência em Sochi.

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com agências
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