A Turquia disse nesta quarta-feira (17), que realizaria uma ação militar contra o "exército terrorista" apoiado pelos EUA na Síria.
O Pentágono, entretanto, procurou minimizar a polêmica do treinamento das forças curdas ali, algo que enfureceu Ankara.
O presidente Recep Tayyip Erdogan advertiu nos últimos dias uma ofensiva iminente sobre o enclave curdo de Afrin no noroeste da Síria.
Os comboios militares rumaram para a fronteira nesta semana.
A artilharia turca de longo alcance também dispara em posições curdas naquela região.
O Conselho de Segurança Nacional da Turquia disse em uma declaração depois de uma reunião de quatro horas que a Turquia agiria "com rapidez e determinação" para eliminar as ameaças que o "exército terrorista" representa.
Afrin é controlada pelas Unidades da YPG, uma milícia curda que Ancara considera uma organização terrorista ligada ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), travando uma insurgência de quatro décadas dentro do país. Os EUA e a UE consideram o PKK uma organização terrorista.
O YPG, no entanto, é o principal componente das Forças Democráticas Sírias (SDF) apoiadas pelos EUA, que também incluem árabes. O SDF esteve na vanguarda da luta contra o "Estado islâmico".
Os Estados Unidos no final de semana anunciaram planos para criar uma força de segurança interna e de segurança de fronteira de 30.000 homens, metade dos quais seria do SDF.
O plano irritou a Turquia, que há muito ameaçou uma ação militar contra o SDF apoiado pelos EUA em Afrin e outras áreas no norte da Síria.
A Rússia e a Síria também condenaram o plano dos EUA como uma violação da soberania da Síria.
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com informações da DW.
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