Óscar Pérez, assassinado pelas Forças de Ações Especiais da Venezuela. A morte do dissidente foi confirmada na noite desta segunda-feira (15).
Pérez foi responsável por lançar ataques contra prédios do governo ano passado. Tal ação o tornou alvo de uma complexa operação das Forças Especiais de Maduro, que terminou em intenso tiroteio na tarde de segunda-feira (15).
O governo venezuelano anunciou a prisão de cinco membros da 'célula' do ex-policial dissidente e vários outros foram mortos durante a operação em El Junquito, região oeste de Caracas. O número oficial de vítimas fatais da operação, segundo informações é de nove pessoas, incluindo uma mulher e dois agentes da PNB (Policía Nacional Bolivariana).
Pérez era procurado por usar um helicóptero roubado para arremessar granadas e atirar contra prédios do governo em junho de 2017, assim como invadir uma unidade da Guarda Nacional em dezembro para roubar armas.
O governo do presidente Nicolás Maduro o descreveu como um “terrorista extremista fanático” e uma caçada se desenrolava há meses. Alguns críticos de Maduro questionaram se os ataques de Pérez não teriam sido encenados em parceria com o governo para justificar uma repressão adicional sobre a oposição.
Perez documentou a ação desta segunda-feira no Instagram, em que apareceu com o rosto ensanguentado em quase uma dúzia de vídeos dramáticos, dizendo que estava cercado pelas autoridades, que atiravam contra ele com lançadores de granadas. “Estamos feridos… eles estão nos matando!”, disse Perez em um vídeo, no qual parecia estar usando um colete a prova de balas enquanto se agachava no que parecia uma pequena casa. Tiros eram ouvidos ao fundo.
“Venezuela, não perca a esperança... Agora só você tem o poder para que todos possamos ser livres”, disse ele, em um vídeo anterior, olhando diretamente para a câmera e dizendo a seus filhos que os ama e que esperava vê-los novamente.
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com agências
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