O embaixador dos Estados Unidos no Iraque, Douglas Silliman, afirmou nesta quarta-feira em uma coletiva de imprensa em Bagdá que Washington reduzirá o número de tropas no país árabe de forma gradual nos próximos meses, após a derrota sobre o terreno do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Silliman anunciou que haverá uma redução gradual das forças americanas, "sem que estas sejam substituídas por novas", e assinalou que alguns militares já foram retirados do Iraque, sobretudo na província de Al Anbar, no oeste, e os que permanecem têm atualmente "apenas o papel de conselheiros".
Além disso, o embaixador destacou que o "apoio americano está concentrado atualmente em treinar as forças iraquianas", para que elas possam dominar as áreas de onde o EI foi expulso nos últimos meses, além de oferecer ajuda humanitária para os civis deslocados pela violência.
Silliman destacou que os EUA contribuíram com US$ 112 milhões para garantir a segurança das áreas em que os jihadistas foram expulsos, um montante que também foi destinado para eliminar minas e artefatos explosivos, além de outros recursos oferecidos aos programas de desenvolvimento da ONU para o Iraque.
Os Estados Unidos exercerão a "liderança" na conferência internacional para a reconstrução do Iraque, que está prevista para fevereiro no Kuwait, indicou o embaixador.
O diplomata americano anunciou ontem que seu país vai contribuir com US$ 75 milhões adicionais para "apoiar a estabilização do Iraque após sua libertação do EI", o que eleva para US$ 150 milhões os recursos destinados para este conceito em 2018.
O governo iraquiano anunciou no início de dezembro de 2017 a vitória contra o Estado Islâmico após recuperar o controle das últimas áreas controladas pelo grupo extremista, mas ainda há terroristas operando no país.
Fonte:EFE
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