O governo e a Marinha da Argentina estudam contratar equipes de alta tecnologia para continuar a procura pelo submarino desaparecido no Atlântico há 40 dias com 44 pessoas a bordo no Atlântico.
O sumiço da embarcação gerou uma crise na cúpula militar e grande comoção mundial. Segundo o jornal O Globo, as autoridades avaliam as possibilidades para o caso de a Rússia cortar a colaboração nas buscas.
Os Estados Unidos já deixaram as operações marinhas no fim de dezembro e passaram a colaborar apenas no planejamento e na análise de dados.
Enrique Balbi, Titular da Marinha, afirmou que não há data prevista para cessar a cooperação russa no rastreio do submarino, mas frisou que “todas as buscas têm um fim”.
Nos últimos dias, as equipes de busca inspecionaram, sem sucesso, seis objetos submergidos a centenas de metros de profundidade.
A possibilidade de encontrar tripulantes vivos já foi descartada, mas as autoridades estão focadas em, pelo menos, achar o submarino e confortar as famílias.
O ARA San Juan deixou a base de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, e seguia até a base de Mar del Plata, quando sumiu dos radares. O capitão da embarcação reportou a entrada de água nas baterias por meio do snorkel, o que teria causado um curto-circuito. Horas depois, uma explosão foi registrada na região em que os tripulantes estabeleceram contato pela última vez.
O marinheiro explicou às rádios “La Red” e “FM Radio Con Vos” que há diferentes alternativas. A ideia é contratar, por meio do Estado argentino, o serviço com a mesma tecnologia dos russos. Até o momento, o navio oceanográfico e um veículo de controle remoto vasculham o fundo do mar ao lado das embarcações argentinas em uma área de quatro mil quilômetros quadrados.
Fonte: Yahoo Notícias
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