Em mais um capítulo sobre o interesse da norte americana Boeing pela Embraer, o ministro da defesa brasileiro, Raul Jungmann, durante entrevista á Radio Folha abordou a polêmica sobre o suposto interesse da Boeing em adquirir a Embraer, empresa que é orgulho nacional.
O ministro fez importantes pontuações sobre um possível negócio entre as empresas, deixando claro a posição do governo brasileiro, conforme já foi explicitado em nossas análises sobre o assunto.
Variação das ações da Embraer |
Segundo Jungmann, um acordo comercial entre a Embraer e a Boeing pode ser um bom negócio, desde que preserve a soberania e o controle brasileiro da empresa. Após o anúncio das intenções da Boeing, através do The Wall Street Journal, as ações da empresa brasileira de aviação comercial, executiva, defesa e segurança os papeis da Embraer tem apresentado uma grande valorização, tendo fechado com alta de 5,78% nesta terça feira (26), hoje, porém, a cotação voltou a estabilizar, fechando com baixa de 3,61%, em parte reflexo da redução da participação da Brandes Investment Partners. Mas fecha a semana registrando uma alta de 2,42% e no mês 30,30%, segundo dados obtidos na Infomoney nesta quarta feira (27), fechando no valor de R$20,30.
Jungmann complementou sua análise sobre o possível negócio, falando sobre a reestruturação pela qual passa o mercado global. Onde olhando por esse viés, uma parceria entre a Boeing, que explora o mercado de grandes aeronaves, enquanto a Embraer é líder no mercado regional, abre boas perspectivas para ambas as partes. Segundo o ministro, se for de interesse das companhias, a associação entre a Boeing e a Embraer é muito bem-vinda. O governo brasileiro apoia tal iniciativa, porém, sem abrir mão do controle sobre a Embraer, frisando que o controle da empresa é uma questão de soberania nacional.
A Embraer é uma empresa estratégica para o Brasil, sendo responsável por uma série de projetos de interesse nacional, sendo o centro do cluster de inovação, tecnologia e conhecimento brasileiros. Por tanto, não pode ficar subordinada ao controle e à decisão estrangeira, nenhum país do mundo venderia uma empresa com a importância e o valor que a Embraer representa ao Brasil.
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