No dia 30 de janeiro de 1945, perto do fim da Segunda Guerra Mundial, um submarino soviético atacou e naufragou o navio a vapor alemão, matando mais de 5 mil pessoas.
No final de janeiro de 1945, a poucas semanas do fim da Segunda Guerra Mundial, multidões de alemães estavam em fuga do cerco soviético no centro da Europa. Enfrentando temperaturas de 20 graus Celsius negativos, o formigueiro humano vinha em direção à costa do Mar Báltico. Na maioria eram mulheres e crianças, com a expectativa de entrar num navio com destino ao Ocidente.
No porto de Gdingen, em Gdansk, estava ancorado o Wilhelm Gustloff. Concebido pela organização Força pela Alegria, do partido de Hitler, o navio era usado para cruzeiros de férias. Como o Titanic, o Wilhelm Gustloff era um enorme navio de passageiros razoavelmente novo e luxuoso.
No alvo dos soviéticos
Construída em 1936, a embarcação recebeu o nome do diretor regional do Partido Nacional Socialista na Suíça, assassinado em 1935. Quando aportou em Gdansk em 22 de janeiro de 1945, 60 mil pessoas já estavam à sua espera.
Apesar da capacidade para apenas 1.400 passageiros, 7 mil se registraram e conseguiram um refúgio no navio, que deixou o porto na tarde do dia 30. O número exato de passageiros, no entanto, pode ter sido até maior. A embarcação, entretanto, foi rastreada pelos soviéticos e posta a pique por três torpedos lançados de um submarino.
O Wilhelm Gustloff ainda resistiu por 62 minutos antes de afundar. Os passageiros, em pânico, não conseguiam soltar os poucos barcos de salvamento, cujas amarras estavam congeladas. Mais de cinco mil pessoas perderam a vida nas águas geladas, cerca de mil sobreviveram.
Tal história é pouco conhecida, mas um fato que não deve ser esquecido, mas sim lembrado, sendo apenas mais um de centenas de casos onde milhares de pessoas inocentes perderam suas vidas durante o mais sangrento conflito que a humanidade enfrentou até hoje.
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com agências
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