quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Inovação em Engenharia de Manutenção ajudará na manutenção de sistemas e materiais de emprego militar

O Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), organização militar subordinada à Diretoria de Fabricação, dentro dos trabalhos de transformação iniciados por ocasião de seu 60º aniversário, está implantando o Laboratório de Inovação em Engenharia de Manutenção (LIEM).
O LIEM tem como missão pesquisar, desenvolver e implantar soluções para a manutenção de sistemas e materiais de emprego militar (SMEM) e a nacionalização de componentes, por meio de integração e alinhamento com a Tríplice Hélice. A proposta é trabalhar os conceitos de confiabilidade, manutenibilidade, disponibilidade e suportabilidade, possibilitando a criação e aplicação de ideias inovadoras, onde for possível melhorar a operação e manutenção de SMEM. A nacionalização de componentes é um processo que requer responsabilidade técnica e conhecimento sobre o material.
É baseada na chamada engenharia reversa, cujo objetivo é a obtenção do projeto de um componente a partir de espécimes. A nacionalização também compreende o desenvolvimento de novos fornecedores, aumentando a cadeia de fornecimento do SMEM. Assim, a nacionalização pode ser entendida como uma excelente oportunidade para trabalhos conjuntos com a Base Industrial de Defesa (BID).
Em agosto, o Arsenal de Guerra de São Paulo inaugurou a era da manufatura aditiva, ao adquirir uma impressora 3D Da Vinci Pro, modelo mais vendido no mundo que utiliza a tecnologia Fabricação por Filamento Fundido (FFF). Essa impressora está incorporada ao LIEM e já contribui para o desenvolvimento de protótipos, que podem ser usados dentro do ciclo de nacionalização de componentes ou para o desenvolvimento de novos dispositivos de apoio à manutenção.
Com essas ações, o Arsenal de Guerra de São Paulo demonstra a capacidade do Sistema Fabril do Exército em dominar o processo de desenvolvimento e produção de componentes e SMEM no país, fazendo o uso das técnicas mais avançadas e dos recursos e competências disponíveis, contribuindo para a operacionalidade da Força Terrestre.

Fonte: Exército Brasileiro via EPEX
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