As equipes de
busca argentinas contam com o apoio de especialistas norte-americanos nesta
terça-feira (21) em uma fase crítica das buscas ao submarino ARA San Juan,
desaparecido há seis dias.
A Marinha da
Argentina afirma que a embarcação, com 44 tripulantes a bordo, possui
capacidade para armazenar oxigênio e se manter submerso por sete dias no total,
segundo informações da agência alemã Deutsche Welle.
A imprensa
argentina definiu os esforços de busca do submarino como "sem precedentes"
no país. De acordo com o jornal argentino "Clarín", quatro
embarcações submergíveis pertencentes à Marina dos EUA, pilotadas por controle
remoto, foram colocadas em ação.
A Fragata F-49 “Rademaker”,
pertencente à Marinha do Brasil, também foi deslocada para as buscas na
Patagônia, segundo o Ministério da Defesa argentino.
Nesta terça, as
condições climáticas melhoraram em relação aos dias anteriores na zona de
busca. Os meteorologistas esperavam ondas de cerca de 2 metros na região, muito
inferiores às de 8 metros registradas no final de semana.
Pistas
falsas
Na noite de
segunda-feira, o porta-voz da Marinha afirmou que o ruído detectado na zona de
busca do submarino ARA San Juan não era proveniente da embarcação desaparecida.
O ruído havia
sido registrado por dois navios argentinos e bóias especiais lançadas por uma
aeronave americana. Gravado, foi analisado por especialistas em terra. Balbi já
havia alertado antes mesmo de sair o resultado que não queria alimentar
"falsas expectativas".
Mais
cedo, a Marinha argentina havia detalhado que as sete chamadas de satélite
detectadas no último sábado (18), não foram feitas pelo submarino, como se
acreditava inicialmente.
Fonte: Globo
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