Na madrugada desta terça-feira (21) noticiamos junto com nosso parceiro, Poder Naval, a informação exclusiva oriunda de um correspondente do citado site que integra os esforços de busca na Argentina ao submarino desaparecido, ARA "San Juan", as informações iniciais que foram divulgadas extra-oficialmente, davam conta que a aeronave P-8A Poseidon dos EUA teria localizado sinais luminosos e duas balsas que poderiam ser do submarino sinistrado, as quais foram verificadas e recolhidas pelo destróier ARA Sarandí e pela corveta ARA Rosales. As balsas estavas vazias e não corresponderiam ao modelo de dotação do submarino ARA San Juan, segundo informações oficiais.
Apesar de não haver registro de outro navio em situação de emergência que possa ter lançado os sinais luminosos. Uma fonte ligada à operação de busca e salvamento ao submarino, revelou com exclusividade ao Poder Naval que as balsas avistadas por aeronave P-8A Poseidon e por navios da Armada Argentina podem sim pertencer ao submarino desaparecido.
No momento a discussão entre as autoridades da Armada Argentina responsáveis pelas buscas gira em torno da possibilidade das balsas terem sido instaladas no submarino quando o mesmo passou pelo processo de modernização de meia vida, onde teriam sido retirados as balsas originais do submarino de projeto TR-1700 e instaladas em seu lugar balsas de outra classe de submarinos, como os IKL-209, em uma tentativa de conter as despesas.Tal situação levou á uma intensa discussão a respeito da origem das balsas, o que levantou a questão sobre a possibilidade das mesmas terem sido instaladas no ARA "San Juan".
As balsas encontradas são de capacidade menor do que o tipo de balsa que o TR-1700, classe do ARA San Juan, deveria ter. Se o submarino estava com uma tripulação de 44 pessoas, deveria ter duas balsas de 22 pessoas, mas as balsas encontradas são de capacidade menor. Mas o tipo de balsa é o mesmo usado em submarinos, da marca RFD Survitec.
O avistamento de pirotécnicos brancos ao invés de vermelhos (encarnados) também poderia ser pelo mesmo motivo, ou seja, os sobreviventes poderiam estar usando o equipamento que foi disponibilizado durante a modernização.
De Comodoro Rivadavia, dois navios, o Sohpie Siem e o Skandi Patagonia estão prestes a partir com a equipe de resgate rumo á zona de buscas, enquanto ainda se chega á uma definição com relação as balsas.
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