O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, disse na noite desta segunda-feira, 2, que o satélite geoestacionário brasileiro vai entrar em operação até janeiro ou fevereiro. "Ele possibilitará ao País contar com internet de banda larga em qualquer lugar", apontou, acrescentando que 30% da capacidade de monitoramento e tráfego de dados do satélite será reservada para as Forças Armadas realizarem o monitoramento das fronteiras nacionais para fins de segurança.
O ministro fez suas declarações em discurso durante a cerimônia oficial de abertura do Futurecom, evento que reúne empresários do setor de telefonia, internet e tecnologia das informações, e que tem a participação do presidente Michel Temer.
Após cortes no Orçamento da pasta neste ano, Kassab buscou criar uma agenda positiva e ressaltou as iniciativas que vêm sendo conduzidas pelo governo federal no setor de telecomunicações, como o desligamento da televisão analógica, a liberação da faixa de 700 Mhz e o lançamento do satélite brasileiro que entrará em operação até fevereiro.
"O governo Temer tem acertado na economia. Esperamos que nos próximos anos o Brasil tenha o crescimento que o País merece", afirmou Kassab. O ministro disse que o governo federal "está enfrentando corporações para facilitar o trabalho de todos" e que tem buscado aprimoramentos legislativos. "Renovamos a disposição do governo em modernizar a legislação de telecomunicações", completou. O setor aguarda a aprovação do Projeto de Lei Complementar 79, que vai mudar o marco regulatório e neste momento aguarda apreciação no Senado.
Kassab ressaltou também o processo de desligamento da televisão analógica e liberação da faixa de 700 Mhz para a internet de tecnologia 4G. Segundo o ministro, cerca de 50 milhões de pessoas já foram beneficiados pela conversão do sinal analógico para o digital. Kassab ainda enalteceu as operadoras, que investiram no leilão das faixas de 700 Mhz em 2014. "Isso está acontecendo pela seriedade das empresas, por acreditarem no Brasil e por investirem bilhões."
Fonte: Estadão via Notimp
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