O Departamento de Defesa dos EUA iniciou uma intensiva revisão nos custos do programa F-35 JSF,
enquanto uma equipe de funcionários do Pentágono avalia a enorme cadeia de
suprimentos do caça, segundo fora noticiado na última segunda-feira (23).
O
Pentágono sabe o quanto está pagando pelo F-35, mas um mergulho profundo nos custos ajudará
as autoridades a entender o verdadeiro custo da nova aeronave, além de estudar o que pode
ser feito para diminuir ainda mais o custo do bilionário programa, disse Shay Assad, diretor do
departamento de custos de defesa.
Durante
as próximas semanas, a equipe de avaliação se reunirá com os três principais fornecedores do Lockheed Martin F-35, bem como da BAE
Systems e da Northrop Grumman, que fazem grande parte da fuselagem e
apresentam os parâmetros para revisão.
"A Lockheed está familiarizada com este processo, porque já fizemos isso antes com
eles, então isso não é algo novo", disse Assad. "Muitas das coisas que estamos falando são
apenas práticas que ocorreram no passado, isso será muito mais rigoroso. Então, vamos executa-lo
com as empresas. E nós também apresentamos para eles: Aqui está
nosso plano em termos de base de fornecedores, e isso é o que queremos
fazer, e depois saia e realize o trabalho".
A
revisão levará cerca de um ano para ser concluída.
"É um esforço muito
intenso", disse ele.
Enquanto Assad tem um objetivo de redução de custos em mente,
ele se recusou a compartilhar esse número, dizendo que quer garantir que seja
viável antes de divulgar publicamente o quanto ele espera que o preço de produção e operação do F-35 diminua.
No entanto, Assad
observou que ele pensa que a Lockheed pode reduzir os custos unitários além do seu objetivo atual: um modelo de decolagem e pouso convencional F-35A
de 80 milhões até 2020.
"Eu acho que nossa
visão é que acreditamos que há uma oportunidade em toda a cadeia, da Lockheed Martin, a Northrop até a BAE e seus fornecedores. Queremos trabalhar com as empresas em
colaboração para chegar nesse caminho para melhorias ", afirmou.
Assad anunciou a revisão profunda em março, dizendo que esperava que ajudasse o departamento a
saber onde alterar a cadeia de suprimentos e empurrar as empresas a investir
seus próprios fundos nas melhorias e redução de custos no processo de fabricação.
Em setembro, o Vice-Adm.
Mat Winter, chefe do escritório conjunto do programa F-35, disse que o trabalho
de Assad já começou a influenciar as negociações do contrato para compras internacionais que englobam os lotes 12, 13 e 14.
GBN News - A informação começa aqui
com agências
0 comentários:
Postar um comentário