"Pelo menos dois aliados relataram incidente sobre isso", disse Stoltenberg a jornalistas depois de presidir as negociações em Bruxelas entre os embaixadores da OTAN e da Rússia. Ele disse que destaca a necessidade da Rússia ser mais transparente com os exercícios de guerra "para garantir que não haja erros de cálculo ou mal-entendidos, porque esses tipos de atividades podem ter sérios efeitos".
Os serviços de telefone na Letônia, Noruega e as ilhas de Oeland na Suécia foram encerrados por algumas horas durante os exercícios Zapad entre os dias 14 e 20 de setembro, os quais foram conduzidos pela Rússia com a Bielorrússia. Acredita-se que o bloqueio tenha sido lançado por um navio de comunicações russo do Mar Báltico.
"O meu telefone desligou por cerca de quatro ou cinco horas. A suspeita é que o responsável foi um navio russo no Mar Báltico, com tecnologia capaz de bloquear sinais celulares", disse o representante letão, Ojars Kalnins, no início deste mês.
Ele disse que o bloqueio "focado nas ilhas de Oeland na Suécia", mas que "atingiu todas as comunicações, incluindo os serviços de telefonia de emergência na Letônia. Nosso serviço do 911 foi bloqueado por várias horas durante este ataque experimental".
O chefe de inteligência da Noruega, Morten Haga Lunde, disse na edição de quarta-feira (25) do jornal Aftenposten, que a Rússia também usou uma espécie de ataque eletrônico que poderia ter comprometido a segurança de aeronaves civis na área.
"Houve exercícios de bloqueio de GPS na guerra eletrônica", disse ele.
"Provavelmente, esse bloqueio pretendia interromper o uso do GPS por parte das próprias forças russas, mas as interferências tiveram efeitos colaterais em voos de companhias aéreas, dos quais a Rússia deveria ter avaliado o alcance".
Logo após os exercícios Zapad, o comandante do Exército dos EUA na Europa, tenente-general Ben Hodges, disse que a Rússia estava ocupada desenvolvendo meios "poderosos e sofisticados" de guerra eletrônica, enquanto os aliados da OTAN estavam mais focados em "operações de tipo antiterrorismo". "
"Muito disso estava sendo testado e outras capacidades de guerra eletrônica", disse Hodges. "Eles continuam avançando nisso".
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com agências
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