quinta-feira, 31 de agosto de 2017

China adverte que não aceitará guerra ou caos no seu "quintal"

Pequim disse que não permitirá guerra ou o caos na península coreana, já que dois bombardeiros B-1B dos EUA realizaram um novo voo na área, acompanhados por caças sul-coreanos e japoneses em uma clara demonstração de força em meio a tensões crescentes.

A declaração foi feita pelo porta-voz do Ministério da Defesa, Ren Guoqiang, nesta quinta-feira (31).

Seis aeronaves americanas, dois bombardeiros estratégicos B-1B com capacidade nuclear e quatro F-35B dos Marines, realizaram um voo conjunto com aeronaves F-15 japoneses nesta quinta-feira (31), afirmou a Força de Defesa Aérea do Japão (ASDF) em um comunicado. O esquadrão voou perto da ilha de Kyushu, ao sul da península coreana.

Em seguida, as aeronaves dos EUA voaram acompanhados por aeronaves de combate sul-coreanos F-15K, realizaram uma operação conjunta sobre a Coréia do Sul, bem como bombardeios sobre a faixa de Pilseung na província oriental de Gangwon.

As manobras ocorrem apenas dois dias após o lançamento de um míssil da Coreia do Norte que sobrevoou o Japão.

Ren Guoqiang também reiterou a posição da China de que a crise norte-coreana deve ser resolvida através do diálogo e insistiu na desnuclearização da península.

A Rússia também insiste que não pode haver nenhuma solução militar para a crise na Península da Coreia. No último encontro do Conselhe de Segurança da ONU, o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, reiterou a iniciativa de "duplo congelamento" apresentada por Pequim e Moscou, recomendando que Pyongyang interrompa todos os testes nucleares e de mísseis, enquanto os EUA e a Coréia do Sul cessam o acúmulo militar na região.

Nesta quinta-feira (31), o Ministério das Relações Exteriores da China também expressou preocupação, dizendo que a questão coreana é séria e não um jogo de computador, informou a Reuters, citando o porta-voz do ministério, Hua Chunying.

Hua respondeu à chamada da primeira-ministra britânica, Theresa May, em Pequim, a exercer mais pressão sobre Pyongyang durante sua viagem ao Japão na quarta-feira (30). Hua também questionou se outros partidos relevantes implementam as resoluções da ONU "sem conter nada".

"Eles são os mais altos quando se trata de sanções, mas não encontram nenhum lugar quando se trata de fazer esforços para promover conversas de paz. Eles não querem nada com responsabilidade ", disse Hua a jornalistas na quarta-feira (30).

O avistamento do míssil norte-coreano de médio alcance foi unanimemente condenado pelo Conselho de Segurança da ONU, que se reuniu para uma reunião de emergência após o teste. A ONU pediu a Pyongyang para interromper suas atividades, que "não são apenas uma ameaça para a região, mas para todos os Estados membros da ONU".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira (29) que "todas as opções estão na mesa" em relação à Coréia do Norte, depois twitando que "falar não é uma resposta". Trump também disse que Washington vem pagando a Pyongyang "dinheiro de extorsão" ao negociar por mais de duas décadas .

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com agências
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