Chineses sobrevoram as proximidades dos territórios japoneses de Okinawa e Miyakojima até a península de Kii com seis bombardeiros H-6K. Essa foi a primeira vez que os chineses fizeram este tipo de voo, levando as forças de defesa do Japão ordenarem a decolagem de seus caças para acompanhar de perto a atividade chinesa.
O Japão demonstrou sua preocupação à China devido ao incidente envolvendo 6 bombardeiros H-6K sobrevoando nas proximidades de seus territórios, através de um comunicado do ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, em coletiva de imprensa.
Apesar de não ter violado as convenções internacionais, a ação chinesa despertou a desconfiança do governo japonês que pede uma explicação por parte dos chineses.
O Xian H-6 é um um bombardeiro produzido na China sob licença da Rússia, sendo uma aeronave desenvolvida sob o projeto do bombardeiro Tupolev Tu-16, sendo adotado pela Força Aérea da China e a Marinha da China.
Os primeiros Tu-16 chegaram à China em 1958, sendo posteriormente produzidos sob licença pela chinesa Xi'an Aircraft Industrial Corporation. O primeiro Tu-16, designado na China como H-6, realizou seu primeiro voo em 1959, com sua produção se estendendo até a primeira década do século XXI, alcançando a produção de cerca de 150 exemplares. Estima-se que a China ainda opere cerca de 120 aeronaves do tipo, com boa parte da frota tendo sido extensamente atualizada.
O H-6 é um bombardeiro estratégico médio com capacidade de dissuassão nuclear, o que faz da China um dos três países com capacidade de operar aeronaves em missões de ataque nuclear, os outros são a Rússia e os Estados Unidos.
A última versão desta aeronave, o H-6K, voou pela primeira vez em 2007 e entrou em serviço no ano de 2009, tendo sido produzidas cerca de 15 aeronaves desta variante.
Esta última versão, o H-6K, é capaz de transportar e lançar misseis de cruzeiro, sendo classificado como bombardeiro estratégico com capacidade nuclear. O que o diferencia das versões anteriores, são o novo conjunto motor, maior capacidade de combustível, e uma modificação na parte da frente da fuselagem. seu raio de ação permite cobrir 6.000 Km.
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