Após vários estudos e análises visando a aquisição de uma aeronave afim de dotar o Exército Brasileiro de capacidade logística através da operação de "asa fixa", o Exército Brasileiro finalmente definiu sua opção pelo C-23B Sherpa de segunda mão oriundos dos estoques norte americanos do AMARG.
O C-23B Sherpa foi o escolhido dentre três aeronaves avaliadas pelo Exército Brasileiro, sendo os outros concorrentes o Viking DHC-6 Twin Otter 400 Series, apontado pela nossa equipe como um dos melhores para atender ao Exército brasileiro, levando em consideração seu custo de aquisição e operação, além é claro do desempenho excelente em pouso e decolagem em pistas curtas e rústicas, outro forte candidato foi o Sikorsky/PZL M-28, versão oferecida através da parceria com a polaca PZL e a gigante norte americana, apresentando uma excelente pontuação em sua avaliação e oferecendo uma ótima capacidade de operação em pistas curtas, aliado ao baixo custo operacional e apresentando rampa traseira. Ambos concorrentes dos vetustos C-23B Sherpa, seriam aeronaves novas e no estado da arte.
O EUA através de sua oferta via FMS, disponibilizou 15 células afim de atender as necessidades do Exército Brasileiro em retomar suas capacidades logísticas após 76 anos sem operar aeronaves de asa fixa, porém, o COLOG foi mais cauteloso, onde irá adquirir inicialmente apenas 4 aeronaves do tipo, tendo em vista sua dotação orçamentária, onde tal aquisição irá conseguir desenvolver a doutrina operacional de asa fixa sem impactar em sua capacidade já muito limitada orçamentária á manter a operação das mesmas e de seus helicópteros.
Na última sexta feira (25), dia em que se comemora o "Dia do Soldado", o comandante do Exército Brasileiro, o General Eduardo Villas Boas Correia, assinou o despacho que dá como decidida a aquisição dos C-23B Sherpa pelo Exército Brasileiro, lançando a pedra fundamental no retorno da operação de asa fixa pela força terrestre brasileira.
Os "Sherpa" tem previsão de operar no Brasil sob o cocar do Exército Brasileiro por cerca de 15 anos, sendo o primeiro entregue após um extenso processo de revisão e modernização, sendo a entrega prevista para 2020.
A chegada dos "novos" C-23B irão reduzir significativamente os custos logísticos do EB, que hoje em muito depende do fretamento de aeronaves civis para atender suas necessidades, uma vez que a Força Aérea Brasileira tem apresentando limitações á prover o suporte necessário ao Exército Brasileiro.
Esperamos que a escolha venha a cumprir com o que se espera, e tenhamos uma bem sucedida retomada da operação com aeronaves de asa fixa pelo EB, com um melhor atendimento aos batalhões de fronteira e outras unidades militares na região amazônica.
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