Começaram as primeiras etapas dos exercícios "Joint Sea 2017" das forças navais russas e chinesas, marcando a primeira vez que eles ocorreram na Europa.
À medida que os navios chineses entraram no porto russo de Baltiysk nesta sexta-feira (21), iniciou-se a primeira fase, com a fase ativa em 24 de julho.
Os exercícios estão definidos para durar até 28 de julho, a segunda fase das manobras conjuntas será realizada no Extremo Oriente russo, no Mar do Japão e no Mar de Okhotsk em setembro.
Este é um momento que entra para história das relações russo-chinesas, e o primeiro exercícios conjunto da esquadra chinesa com a armada russa em águas europeias, algo que deve gerar repercussão nos meios geopolíticos, sendo um claro sinal da crescente atividade naval chinesa e sua capacidade operacional.
Participam do "Joint Sea 2017" os mais avançados meios navais da China, incluindo o destroyer de mísseis Type 052D Changsha, a fragata de mísseis Yungchen e o navio de abastecimento de Luomahu, que concluíram exercícios de incêndio no Mediterrâneo semana passada.
A Marinha russa irá participa com as últimas corvetas "Steregushchiy" e "Boiky". Além destes meios, devem participar um bom contingente aéreo composto por aeronaves e helicópteros de ambas marinhas.
Segundo declaração do Ministério da Defesa da Rússia: "Os principais objetivos dos exercícios são aumentar a eficiência na cooperação entre as duas frotas na luta contra as ameaças à segurança no mar, para formar a integração das tripulações dos navios de guerra russos e chineses, para fortalecer a amizade e a cooperação entre a Marinha russa e as Forças Navais Do Exército de Libertação do Povo da China ". Os execícios "Joint Sea 2017" incluirão exercícios anti-submarino e de defesa aérea.
A flotilha chinesa não passou despercebida enquanto se dirigia para o Báltico, com navios britânicos, holandeses e dinamarqueses que a escoltavam. Embora seja "parte da vigilância normal", a reação parece ser resultado da "campanha de propaganda na mídia ocidental que tenta colocar a Rússia e a China como uma espécie de impérios do mal".
Esses exercícios regulares entre a China e a Rússia tiveram inicio em 2012, não tendo foco contra nenhum outro estado, buscando a integração e contribuindo para fortalecer a segurança marítima, conforme destacou o Ministério da Defesa da Rússia.
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com agências
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