A OTAN, a Interpol e a EUROPOL foram acionadas apos o roubo de explosivos e armas dos paióis do Exército de Portugal em Tancos, na última quarta-feira (28), fato que alertou para a falta de segurança dos paióis do exercito português.
A Unidade Nacional Contra-Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária, a Polícia Judiciária Militar e os serviços secretos estão em estado de alerta, pois já há a certeza de que o ato criminoso pode te sido realizado por criminosos ligados ao terrorismo internacional.
O alerta foi emitido tao logo se deu conta do conteúdo furtado do arsenal português, que inclui projeteis 9mm, projeteis 5,56mm, granadas anti-pessoal, granadas de gás lacrimogêneo, munição anti-carro, material explosivo, detonadores e todo tipo de material ligado ao manuseio de explosivos.
O Major-general Raul Cunha aponta que o roubo tem indícios de ter sido planejado e executado por pessoas ligadas o terrorismo, princialmente se levarmos em consideração o tipo de armamento que foi levado. O militar na reserva não tem dúvidas de que a ação foi minunciosamente planejada e executada segundo ordens de uma organização criminosa de grande porte, o grau de organização do crime demonstra que foi pensado nos pormenores, estudado com detalhe e executado por quem sabia o que procurava."
É uma grande ameaça tal furto, criando um grande risco a segurança europeia com esta situação. Principalmente se as pessoas envolvidas estiverem determinadas a lançar um ataque de grande escala em território europeu. Tal ação seria muito difícil de se evitar por mais segurança que haja. As circunstâncias ainda precisam se esclarecidas, principalmente devido a quantidade de material furtado naquele local. Foi uma ação bem planejada, pois é extremamente difícil adentrar aquela base e sair transportando aquela quantidade de material bélico.
O ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, admitiu na manha deste sábado (1) que as armas roubadas no paiol de Tancos podem ter como destino o terrorismo.
Durante uma coletiva de imprensa o ministro da defesa português admitiu a possibilidade do armamento estar em posse de organizações terroristas: “Há, não há o que esconder, embora não tenhamos nenhum elemento que aponte num ou noutro sentido. Há um fato indiscutível: que esse material está agora no mercado ilícito de armas que podem depois servir para os mais diferentes fins, como o terrorismo“.
Numa entrevista na ultima quinta-feira (29), o ministro já tinha sublinhado o “profissionalismo que teve esta ação”, por ter sido célere, com meios "profissionais”, porque os invasores sabiam exatamente o que retirar. E acrescentou a ideia de que as armas poderiam servir para atos terroristas, mais uma vez sem usar essa palavra. “À luz da natureza instrumental do armamento”, disse o ministro, o furto poderia ter como objetivo o abastecimento de “redes clandestinas de tráfico ou que possam indiretamente contender com a nossa segurança”, mais um eufemismo que engloba o terrorismo. “Tenho de dizer que é uma situação grave”, assumiu Azeredo Lopes.
A Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária, a Polícia Judiciária Militar e os serviços secretos estão em estado de alerta, pois já há a certeza de que o ato criminoso tem por trás o crime organizado, com eventuais ligações ao terrorismo. Azeredo Lopes disse ainda que a OTAN e a União Europeia foram de imediato informados do ocorrido e admitiu que as armas de guerra “já não estão em território português”.
A participar do 65º aniversário da Força Aérea Portuguesa em Castelo Branco, o ministro da Defesa disse ainda que assume a “responsabilidade política” após o furto do material de guerra em Tancos pelo “simples fato de estar em exercício”.
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