A China enviou nesta terça-feira (11) tropas que guarnecerão a primeira base militar do país no estrangeiro, a base estabelecida no Djibouti, Chifre da África, será a primeira base da PLA no exterior, demonstrando a nova postura de Pequim. Segundo nota á imprensa, a base será usada para fins logísticos, como a reabastecimento de navios que participam de missões de manutenção da paz e humanitária.
Os navios zarparam rumo ao Djibouti nesta terça-feira (11), levando tropas e material de defesa a ser implantado na nova base chinesa, a PLA recusou-se a mencionar o número de soldados que foram deslocados para sua base avançada na África.
Referindo-se às instalações como uma "base de apoio", a mídia chinesa disse que seu objetivo será assegurar o desempenho bem sucedido das missões da China na região, incluindo manutenção da paz e ajuda humanitária na África e no oeste da Ásia. Não informando quando a base entraria em operação.
A base servirá como apoio ao desenvolvimento de tarefas no exterior, incluindo cooperação militar e exercícios conjuntos, bem como manter a segurança das vias estratégicas internacionais.
A decisão de construir uma base no Djibouti veio após "negociações amigáveis" entre as duas nações, de acordo com a Marinha do PLA.
Em um comentário na página inicial, o People's Liberation Army Daily disse que as instalações aumentarão a capacidade da China de garantir a paz global, particularmente porque tem muitas forças de paz da ONU na África e está envolvida em patrulhas antipirataria.
Acrescentou que a China não busca o expansionismo militar nem se envolverá em corridas armamentistas.
Enquanto isso, um editorial do Global Times referiu-se às instalações como uma base militar, não como uma instalação de apoio logístico.
"Certamente, esta é a primeira base estrangeira do Exército Popular de Libertação da China e vão basear tropas lá. Não é um ponto de reabastecimento pura e simplesmente. Faz sentido que haja atenção da opinião pública estrangeira com relação a isso ", afirma o editorial.
Continuou afirmando que o desenvolvimento militar da China busca proteger seus próprios interesses e a segurança de sua nação e não "busca controlar o mundo".
No entanto, a base despertou a preocupação da Índia, com Nova Deli preocupada com o que poderia ser a primeira de muitas bases avançadas chinesas no Oceano Índico. Pequim está rapidamente modernizando suas forças militares e ampliando suas capacidades, e nega essa afirmação.
A implantação ocorre depois que um relatório do Pentágono em maio afirmou que a China estava objetivando conquistar presença militar no exterior e a modernização de suas forças militares para "impedir ou vencer a projeção de poder adverso e contrariar a intervenção de terceiros, inclusive dos Estados Unidos durante uma crise ou conflito".
Pequim respondeu dizendo que "se opõe firmemente" ao relatório, que dizia respeito a "observações irresponsáveis" e "fatos desconsiderados".
O pequeno país de Djibouti , situado entre a Etiópia, a Eritreia e a Somália, abriga cerca de 887 mil pessoas e é favorecido por sua localização estratégica na entrada sul do Mar Vermelho, na rota para o Canal de Suez. A nação também abriga forças americanas, francesas e japonesas.
Fontes do governo japonês disseram no ano passado que Tóquio irá expandir sua base no Djibouti, visando combater o que vê como uma crescente influência chinesa na região.
"A China está colocando dinheiro em novas infraestruturas e aumentando sua presença no Djibouti, e é necessário que o Japão ganhe mais influência", disse uma fonte na época.
GBN News - A informação começa aqui.
com agências
O Japao faz parte dos paises que fomentao a guerra.
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