Para quem criticava a fumaça gerada pelos vetustos "A-12 São Paulo" e o russo "Admiral Kuznetsov", eis algumas imagens da primeira saída do moderníssimo NAe britânico "HMS Queen Elizabeth". Onde podemos ver bastante fumaça expelida pela nova nau-capitã britânica.
O HMS "Queen Elizabeth" é o maior navio de guerra já construído para a Royal Navy, sendo capaz de operar um grupo aéreo de até quarenta aeronaves. O mais moderno navio da Royal Navy partiu em sua primeira saída rumo ao oceano para realizar suas "provas de mar" na última segunda-feira (26), até o fim deste ano ele terá todos seus sistemas certificados e deverá finalmente ser comissionado entre o final do ano e o início de 2018.
Ao contrário dos projetos convencionais de grandes navios aeródromos, o HMS "Queen Elizabeth" não possui catapultas e cabos de parada, tendo sido projetado para operar exclusivamente aeronaves de pouso e decolagem verticais como os vetustos Sea Harrier já em vias de aposentadoria e os novos e modernos JSF F-35B de origem norte americana.
Esta previsto que seu grupo aéreo seja composto por aeronaves F-35B Lightning II e helicópteros Merlin HM2 para alerta aéreo antecipado e missões ASW . O novo navio-aeródromo britânico ainda pode apoiar missões de projeção de tropas , com capacidade de receber 250 fuzileiros navais e apoiar missões de desembarque de tropas com helicópteros de ataque e transportes, para tal missão pode até operar com helicópteros CH-47 Chinook para transporte de tropas.
O HMS "Queen Elizabeth" sofreu grandes atrasos em sua construção devido a grave crise financeiras que afetou a economia da UE, tendo com isso sua entrega inicial postergada de junho de 2015 para o final de 2017, com isso o programa sofreu um grande aumento em seus custos, chegando a uma cifra de 6,2 bilhões de libras esterlinas para construção de dois navios desta classe, um aumento significativamente alto, tendo em vista o valor original de 4,1 bilhões de libras esterlinas previsto inicialmente em 2007, quando foi concebido o programa de construção de dois navios aeródromos de grande porte para dotar a Royal Navy.
O HMS Queen Elizabeth deveria ter sido comissionado em maio de 2017, mas atrasos por questões técnicas levaram ao seu adiamento e só em 26 de junho que o NAe britânico finalmente ganhou o mar para realizar os testes de seus sistemas e atestar seu funcionamento, onde deverá realizar cinco semanas de provas no mar, após estas cinco semanas deverá retornar ao porto para avaliações que deverão levar uma semana e depois partir para mais cinco semanas de avaliações no mar, se tudo correr bem nas avaliações o HMS "Queen Elizabeth" deverá ser entregue a Royal Navy, mas ainda não terá sua Capacidade Operacional Inicial, devendo a mesma ser emitida no final de 2018, após realizar todos os testes de operação com seu grupo aéreo e sistemas correlatos.
Seu grupo aéreo poderá contar com no máximo 36 F-35B e 4 helicópteros Merlin HM2. Porém, seu grupo aéreo em tempo de paz deverá contar com doze aeronaves F-35B, mas em missões de combate padrão deverá embarcar 24 F-35B e um mix de helicópteros que deve chegar ao número de até 17 aeronaves de asas rotativas. Sua configuração para Proteção do Grupoi Naval deverá contar com 9 helicópteros Merlin HM2 ASW e 5 Merlin Crowsnest para alerta aéreo antecipado. Para realizar missões de apoio ao desembarque de tropas e missões litorâneas, poderá contar com um mix de asas rotativas, embarcando aeronaves CH-47 Chinook da RAF, WAH-64 Apaches, Merlin HC4 e Wildcat HM2.
O HMS "Queen Elizabeth" é um fantástico navio, e deverá representar um enorme salto tecnológico á Royal Navy, possibilitando capacidades até então inexistentes naquela força, com certeza a projetando para um novo patamar em capacidade de projeção de força e defesa de seus interesses. O seu primeiro comandante será o comodoro Jerry Kyd , o ex-capitão da HMS "Ark Royal" e HMS "Ilustre"
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