A Casa Branca advertiu o presidente da Síria, Bashar al-Assad, na segunda-feira (26), que ele e seu Exército "pagarão um preço alto" se conduzirem um ataque com armas químicas, e disse que os Estados Unidos têm motivos para acreditar que tais preparações estão em andamento.
A Casa Branca disse em comunicado divulgado na noite de segunda-feira que os preparativos pelo governo da Síria são semelhantes àqueles realizados antes do ataque com armas químicas do dia 4 de abril que matou dezenas de civis e fez com que os presidente norte-americano, Donald Trump, ordenasse o lançamento de um míssil em uma base aérea da Síria.
"Os Estados Unidos identificaram possíveis preparações para outro ataque de armas químicas pelo regime de Assad, que provavelmente resultaria no assassinato em massa de civis, incluindo crianças inocentes", disse o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.
"Se... Assad conduzir outro ataque de assassinato em massa usando armas químicas, ele e seu Exército pagarão um preço alto", disse.
Autoridades da Casa Branca não responderam de imediato a pedidos por comentários sobre potenciais planos dos Estados Unidos ou sobre os dados de inteligência que instigaram o comunicado sobre as preparações da Síria.
Os Estados Unidos viram o que pareciam ser preparações da Síria para um possível ataque com armas químicas na base área de Shayrat, a mesma que os Estados Unidos atingiram em abril, informou o porta-voz do Pentágono, capitão Jeff Davis, nesta terça-feira.
"Isso envolveu uma aeronave específica em um galpão específico, ambos que nós sabemos estarem associados com o uso de armas químicas", disse Davis, falando de Washington pelo telefone.
Davis acrescentou que a atividade preocupante aconteceu há um ou dois dias. Ele não disse como os Estados Unidos coletaram esses dados.
O ataque com mísseis contra a base área de Shayrat por parte dos Estados Unidos em abril veio após a morte de 87 pessoas causadas pelo que Washington disse ter sido um ataque com gás venenoso em território controlado por rebeldes. A Síria negou ter conduzido o ataque.
Fonte: Reuters
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