O primeiro Gripen E está cumprindo a fase de testes de táxi de alta velocidade e espera-se que seu primeiro voo ocorra até o final do mês de junho. Embora seja aparentemente uma versão do já conhecido JAS-39 Gripen, a aeronave exibe vários avanços relacionados ao desempenho e capacidades de combate, contando com o novo motor GE F414G e maior alcance operacional em relação as versões anteriores do Gripen graças a capacidade de combustível ampliada, porém, não é apenas no desempenho de voo que a nova e moderna aeronave se destaca, pois uma das principais inovações deste fantástico caça, é seu avançado conjunto de sistemas eletrônicos embarcados.
Cabe destacar dentre tantos refinamentos e avanços, o seu sistema de guerra eletrônica (EW), o qual se vale de uma arquitetura totalmente digital da aeronave. O Gripen E possui uma poderosa capacidade de jammer, que é possível graças ao conjunto integrado de transmissores de interferência, receptores de aviso de radar e ao radar Selex AESA, que proporcionam um perfil EW robusto e capaz.
"A configuração do sistema EW presente no Gripen E permite focar o sinal de interferência em uma banda mais estreita, de modo que o sinal em si é mais forte e direcionado para uma ameaça específica", disse um dos pilotos de teste do Gripen NG. O sistema EW anterior produzia um sinal de freqüência de banda mais amplo, que foi projetado para combater várias ameaças ao mesmo tempo.
O novo sistema EW que o Gripen E possui, usa três tipos de geradores de sinal para encobrir a posição da aeronave ou confundir sobre sua localização ou presença para impossibilitar que o adversário não possua uma solução de tiro apropriada contra a aeronave. Os três tipos de geradores de sinal são: Digital Radio Frequency Memory (DRFM), Doppler e Noise. O DRFM emula o sinal do radar que ilumina o Gripen E e depois espelha-lo de volta para dissimular sua presença ao sistema radar do inimigo, tornando "invisível" ao radar inimigo.
Tal capacidade leva o novo caça sueco á um novo patamar em relação as demais aeronaves da mesma categoria, podendo ser considerada em parte como uma aeronave de 5ª geração devido as capacidades do seu conjunto de soluções embarcadas e desempenho.
Diante de tais notícias, podemos afirmar que o Gripen NG até o presente momento tem se mostrado uma escolha acertada pelo Brasil para reaparelhar sua Força Aérea com um vetor moderno e que represente um real ganho operacional e tecnológico.
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com agências
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