Americanos se queixam sobre interceptação realizada por caças chineses á aeronave da USAF que realizava missão em espaço aéreo internacional sobre o Mar da China.
Dois caças Sukhoi Su-30 chineses foram responsáveis pelo que os oficiais dos EUA descreveram como uma interceptação "não profissional" de um Boeing WC-135 da Força aérea dos EUA, enquanto o mesmo estava conduzindo uma missão rotineira no espaço aéreo internacional Sobre o Mar da China Oriental em 17 de maio.
"Enquanto nós ainda estamos investigando o incidente, os relatórios iniciais da tripulação aérea norte-americana caracterizam a intercepção como pouco profissional." A questão está sendo tratada com a China por meio de canais diplomáticos e militares apropriados ", disse a porta-voz da Força Aérea, Lori Hodge. Acrescentando que o WC-135 estava operando de acordo com o direito internacional.
Mais cedo foi dito à imprensa que os caças Su-30 chineses estavam a menos de 46 metros do WC-135, com um dos Su-30 voando invertido acima do WC-135.
"As distâncias sempre influem na forma como caracterizamos as interações", disse o porta-voz, acrescentando que uma investigação militar norte-americana sobre a interceptação estava em andamento.
O WC-135, é uma aeronave especializada na detecção de detritos radioativos liberados na atmosfera após a detonação de um dispositivo nuclear, é conhecido por ter operado na área após os testes de armas nucleares da Coréia do Norte.
O incidente ocorreu depois que autoridades norte-americanas disseram em fevereiro que uma aeronave de patrulha marítima P-3 Orion da Marinha dos Estados Unidos e uma aeronave chinesa KJ-200 de alerta e controle aéreo tinham tido um encontro "inseguro" depois que eles voaram a uma distancia de 300 metros um do outro sobre o Mar da China Meridional.
Os EUA relataram interceptações semelhantes de aviões norte-americanos por caças chineses sobre os mares do Sul da China e da China Oriental em maio e junho de 2016, respectivamente.
O último caso ocorreu quando o Japão enviou aeronaves militares em 18 de maio, depois que quatro navios da Guarda Costeira da China entraram no que Tóquio considera suas águas territoriais ao redor dos ilhotas disputadas de Senkaku e Diaoyu no Mar da China Oriental, onde um veículo aéreo não tripulado, foi visto voando perto de um dos navios.
As tensões tem sido constantes na região, principalmente desde que a China resolveu criar um arquipélago na área disputada e estacionar bases militares.
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com agências
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