As quatro zonas seguras a serem estabelecidas na Síria serão fechadas para voos de aviões da coalizão liderada pelos EUA, disse o enviado russo durante as conversas de paz em Astana, onde as zonas foram acordadas.
"Quanto às ações da coalizão nas zonas de segurança, a partir de agora essas zonas estão fechadas para seus voos", disse Aleksandr Levrentyev a jornalistas na capital do Cazaquistão.
Ele acrescentou que a proibição de voo não fazia parte do memorando que estabelece as zonas seguras, mas garantiu que a coalizão não sobrevoa.
"Como fiadores estaremos rastreando todas as ações nessa direção" , observou. "Absolutamente nenhum voo, especialmente da coalizão internacional, serão permitidos. Com ou sem notificação prévia. O problema está encerrado. "
Ele acrescentou que a coalizão liderada pelos EUA continuaria com ataques aéreos perto de Raqqa, o baluarte sírio do Estado Islâmico, perto de algumas cidades próximas ao rio Eufrates e perto da cidade de Deir ez-Zor.
O Ministério das Relações Exteriores russo foi menos definitivo sobre a alegada proibição de aeronaves dos EUA, afirmando que "essas questões estão sendo discutidas a nível militar".
Na quinta-feira (4), um memorando foi assinado em Astana estabelecendo quatro "zonas seguras" na Síria, onde se espera que os chamados combatentes da "oposição moderada" se mantenham a salvo de ataques aéreos e mantenham grupos jihadistas. As zonas são definidas nas províncias de Idlib, Latakia e Homs, bem como partes de Aleppo.
A Rússia, o Irã e a Turquia servem como fiadores do acordo, que traz esperanças de desestimular a violência no país devastado pela guerra. O movimento foi apoiado pelas Nações Unidas e acolhido com reservas por Washington.
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com agências
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