As forças armadas brasileiras deram mais um importante para a integração das suas capacidades para realização de operações conjuntas. No último mês de março o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), promoveu uma série de testes de avaliação, os quais foram executados com êxito, comprovando a possibilidade de inserir os helicópteros HM-4 "Caracal" (H-225) do Exército Brasileiro no Sistema de Comunicação Segura da Força Aérea Brasileira, o Sistema Link BR-1.
“Com o resultado destes testes, a FAB e o EB programam o próximo passo, ou seja, a inclusão de toda a frota de aeronaves HM-4 do EB no sistema Link BR-1”, explica o Chefe da Divisão de Comunicações e Sistema de Informações do COMAE, Comandante de Mar e Guerra Mauro Olivé Ferreira. “Logo após este processo com o Exército, há coordenações em andamento com a Marinha do Brasil para a integração também de seus vetores, de forma a termos uma completa integração de comunicação segura entre as três Forças nas operações aéreas conjuntas. É o Brasil cada vez mais forte no cumprimento da defesa de sua soberania”, complementa o Comandante.
Os experimentos promovidos por meio da Divisão de Comunicação e Sistema de Informação (DIVCSI) do COMAE foram animadores, pois o Link BR-1, um sistema de Comunicação de Voz e Dados com possibilidade de transmissão criptografada e/ou em salto de frequências (COMSEC COMSEC/TRANSEC), possibilita a comunicação segura entre vetores aéreos e entre estes vetores e Centros de Operações Militares (COPM), por meio de Estações de Solo (DLRS).
Para a avaliação, o Exército Brasileiro enviou à Ala 1, sediada em Brasília (DF), o helicóptero HM-4, matrícula EXB-5006. Após a configuração dos rádios V/UHF da aeronave pela equipe do COMAE com algoritmo e chaves de criptografia, foram realizados testes em solo e em voo, com o apoio de uma aeronave do "Esquadrão Arara" (FAB 2800).
Posteriormente, ocorreu o teste de comunicação segura em voo entre a aeronave 5006 e a Estação Remota de Data Link (DLRS) da Ala 2, sediada em Anápolis, bem como com a aeronave E-99 do esquadrão Guardião.
“Uma vez concluído este processo de inserção, haverá um ganho significativo na integração das Forças em missões de operações aéreas conjuntas, pois haverá a interoperabilidade em comunicação segura, entre os atores envolvidos, vetores e controladores, além da comunicação em claro, já usual”, ressalta o Comandante Olivé.
Este é mais um importante passo rumo a integração entre as forças armadas brasileiras, que nos últimos anos vem cada vez mais integrando suas capacidades de operações conjuntas.
GBN News com informações da Força Aérea Brasileira via Plano brasil
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