Nas últimas semanas temos acompanhando um perigoso aumento na tensão entre a Coréia do Norte e os EUA, que tem sucessivamente aumentando o tom e agressividade entre si. Tal aumento na tensão tem elevado as incertezas a cerca de um hipotético conflito na península, o que pode levar ao uso de armas nucleares.
China e Rússia tem vindo através de meios diplomáticos alertando a comunidade internacional dos riscos que podem acarretar a escalada de tensão entre os dois países. Onde tal escalada pode resultar em uma reação inesperada e catastrófica não apenas para as duas nações envolvidas na contenda, mas que irá resultar em danos á diversos países na região.
Em seu último movimento, Donald Trump, ordenou o deslocamento de uma força tarefa para proximidade da Coréia do Norte, onde a força composta por um grupo de batalha da US Navy deverá se juntar á uma força naval do Japão, que a principio deverão realizar manobras coordenadas em um claro exercício de demonstração de força. Tal ação do governo norte americano já teve pronta resposta do líder norte coreano Kim Jong-un, que alertou que a Coréia do Norte esta pronta para enfrentar qualquer ameaça representada pela força dos EUA.
A China disse nesta sexta-feira (14) que a pressão sobre a Coreia do Norte tem que ser impedida de atingir um "estágio irreversível e incontrolável", enquanto um porta-aviões Carl Vinson e seu grupo de batalha se dirigem para região em meio a temores de que Pyongyang venha a realizar o sexto teste de lançamento de misseis balísticos nucleares.
A tensão foi aumentada após o ataque lançado pelos EUA contra uma base aérea na Síria, quando disparou 59 mísseis Tomahawk na semana passada em resposta a um hipotético ataque com armas químicas, gerando incertezas sobre os planos de Donald Trump para a Coreia do Norte, que tem ignorado as sanções e alertas da ONU e levado a cabo testes com mísseis balísticos nucleares.
O anúncio de que os Estados Unidos advertiram que haverá uma mudança em sua política em relação á Coréia do Norte, alegando que sua "paciência estratégica" acabou.
A China, que apesar de ser a principal aliada da Coreia do Norte, se opõe ao programa de armas de Pyongyang , pedindo que seja dada continuidade as conversações para que se conduza um processo de desnuclearização da península coreana.
A China como vizinha da Coreia do Norte, vê grande preocupação devido as incertezas geradas com o aumento das tensões e os efeitos colaterais que um hipotético conflito possa atingir seu território.
"Chamamos todas as partes a absterem-se de provocar e ameaçar umas às outras, quer com palavras ou ações, e não deixar a situação chegar a um estágio irreversível e incontrolável", disse o chanceler Wang Yi a imprensa em Pequim.
Embora Trump tenha alertado a Coreia do Norte de que não tolerará mais provocações, autoridades norte-americanas disseram que seu governo está concentrando sua estratégia em sanções econômicas mais duras.
Trump disse na quinta-feira (13) que a Coreia do Norte é um problema que "será tratado" e acredita que o presidente chinês, Xi Jinping, "trabalharia muito" para ajudar a resolvê-lo. No entanto, Trump também disse que os EUA estão preparados para enfrentar uma crise com a Coréia do Norte sem o apoio da China se for necessário. Ainda na Quinta (13), os EUA lançaram sobre o Afeganistão a sua mais poderosa arma não nuclear, deixando um recado á Pyongyang.
Moscou também apresentou sua preocupação com a escalada de tensão, exortando as partes a evitar ações que possam ser interpretadas como "provocação".
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