A Força Aérea dos Estados Unidos, esta avaliando a adoção de uma nova aeronave de “ataque leve” para conduzir suas operações contra o EI, tendo em vista a prolongada luta contra o grupo terrorista e os altos custos envolvidos nas operações com as atuais aeronaves de seu inventário. A aeronave seria capaz de realizar ataques aéreos contra terroristas com um custo bem menor do que o gasto com a operação de caças F-16 ou F/A-18 Super Hornet.
Diante desta necessidade, há dentre as opções disponíveis hoje no mercado o bem sucedido A-29 "Super Tucano", produto da brasileira Embraer, que os Estados Unidos já tem visto os resultados de sua operação com a Força Aérea Afegã, á qual recebeu tais aeronaves através de um programa de apoio dos EUA, e o AT-6 da norte americana Beechcraft, sendo este uma versão que os militares dos EUA já usam para treinamento de pilotos, porém, não possui "batismo" de fogo como a aeronave brasileira.
O alto comando da USAF tem discutido a proposta várias vezes nas últimas semanas. Para ele, a no aeronave poderia complementar as aeronaves existentes em seu inventário, incluindo UCAVs, para atuar em regiões onde não há ameaça aérea. O general David L. Goldfein, disse que a proposta faz parte de um diálogo contínuo que remonta a anos e poderia incluir em breve uma experiência em que as empresas privadas demonstram o que os aviões podem fazer.
“Não estou interessado em algo que exige muita pesquisa e desenvolvimento“, disse Goldfein durante uma recente visita ao Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais. “Eu estou procurando algo que eu possa obter agora, comercialmente, de baixo custo, que possa operar em um ambiente incontestado, que pode entregar as capacidades de que precisamos, que também possa ser algo que talvez nossos aliados e parceiros que estão nesta luta conosco operem”.
O experimento será seguido de esforços similares no Iraque e nos Estados Unidos. No mais recente, o Comando Central dos EUA implantou dois OV-10G veteranos do Vietnã no Iraque em 2015, usando em missões contra o Estado Islâmico para avaliar como os aviões de ataque leve poderiam ajudar propiciando apoio aéreo aproximado.
A USAF estima que o custo de operação de uma aeronave de ataque leve seja de cerca de 25% do custo dos atuais meios que possui em operação. Lembrando ainda que há a necessidade de se substituir seus vetustos A-10. Para efeito de comparação, custa cerca de 18 mil por hora voada a operação com um A-10. Ainda podemos comparar com os custos por hora voada de outras aeronaves do inventário da USAF: 19 mil para o F-16, 24 mil para o F-15E, 42 mil para o F-35A, 44 mil para o AC-130J, 62 mil para o F-22A, 63 mil para o B-52, 77 mil para o B-1B e 120 mil para o B-2, de acordo com estatísticas disponíveis, todas cotadas em dólares.
O A-29 "Super Tucano" é visto como o favorito para asumir este papel, com comprovada eficiencia em operação e sendo produzido em solo americano pela Sierra Nevada em parceria com a brasileira Embraer, é uma grande opção e provavelmente será a escolha mais acertada a ser feita pela USAF
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com agências
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