terça-feira, 7 de março de 2017

Chefes militares dos EUA, Rússia e Turquia se reúnem para discutir questões envolvendo Síria e Iraque

O chefe de Estado-Maior militar da Turquia, o general Hulusi Akar, está organizando uma reunião com os chefes das forças armadas dos EUA e da Rússia na província turca de Antalya, segundo informações.

Os altos comandantes devem discutir questões de segurança na Síria e no Iraque, segundo o Ministério da Defesa russo publicou em seu comunicado.

A reunião conta com a presença do Presidente do Estado-Maior Conjunto da OTAN, o General Joseph Dunford Jr., o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valéry Gerasimov e o Chefe de Estado Maior militar da Turquia, General Hulusi Akar.

Na segunda-feira (6), o Pentágono confirmou que um pequeno número de tropas norte-americanas havia sido enviadas à cidade de Manbij, no norte da Síria, para deter o conflito entre as forças curdas apoiadas pelos EUA e os rebeldes apoiados pela Turquia.

As tropas dos EUA foram vistas pela primeira vez em Manbij no sábado (4), após relatos de um acordo entre as Forças Democráticas Sírias (SDF) apoiadas pelos EUA e o governo sírio para entregar cerca de 20 aldeias em uma zona entre Manbij e Al-Bab.

O SDF apoiado pelos EUA é composto principalmente por milícias curdas, consideradas terroristas pela Turquia. Washington apoiou o SDF como uma força de ataque contra o Estado islâmico, independente do exército sírio, que é apoiado pela Rússia e Irã.

Na semana passada, o grupo apoiado pelos EUA fechou um acordo com a Rússia para transferir para o exército sírio até 20 aldeias ao oeste de Manbij, criando uma zona intermediária entre a milícia dominada pelos curdos e os turcos. Embora a implementação do acordo tenha sido adiada, cerca de cinco aldeias foram entregues na segunda-feira (6), disse Sharfan Darwish, porta-voz do Conselho Militar de Manbij à Reuters.

No mês passado, o secretário de Defesa norte-americano James Mattis disse em uma reunião da OTAN em Bruxelas que os EUA não estão prontos para colaborar militarmente com a Rússia contra a EI ou outras ameaças.

"As ações agressivas da Rússia violaram o direito internacional e estão desestabilizando a região", observou.

Enquanto Washington está pensando se deve trabalhar com seu ex-rival da Guerra Fria, "a Rússia vai ter que provar a si mesma primeiro " , disse Mattis. "A Rússia tem que aprender que eles têm que viver de acordo com a lei internacional, como esperamos que todas as nações neste planeta façam. "

Reafirmando o seu compromisso a longo prazo para retomar o diálogo, Moscou convidou a liderança da OTAN e os funcionários dos Estados-Membros a participarem na Conferência Anual de Segurança de Moscou, que ocorrerá de 26 a 27 de Abril.

Na sexta-feira (3), oficiais russos e da Otan realizaram uma rara conversa em meio à suspensão da cooperação. O Comitê Militar da OTAN, através do General Petr Pavel, falou por telefone com o chefe do Estado-Maior da Rússia, Valéry Gerasimov. Eles discutiram a restauração das comunicações militares entre a Rússia e a OTAN, bem como a elaboração de medidas mútuas para "diminuir as tensões" na Europa.

Gerasimov também reiterou as preocupações da Rússia sobre "o aumento significativo da atividade militar perto das fronteiras russas".

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com agências


Nota do GBN: É muito interessante a posição dos EUA em exigir que todos os estados cumpram as leis e normas internacionais, quando em passado recente, no Iraque, para ser preciso em 2003, o mesmo ignorou todas as normas e leis internacionais quando invadiu e ocupou o estado árabe sob a alegação do mesmo possuir armas de destruição em massa e ligações com grupos terroristas com a Al Qaeda.

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