sexta-feira, 31 de março de 2017

EDA presente no IBAS 2017 - Confira algumas fotos

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Nesta sexta (31) a Esquadrilha de Demonstração Aérea da FAB (EDA), a famosa "Esquadrilha da Fumaça" pousou pela primeira vez em ao menos duas décadas para exibição no Aeroporto do Galeão (Aeroporto Internacional Tom Jobim). As sete aeronaves que compõe o esquadrão ficaram expostas no terminal 1, onde esta sendo realizado o IBAS 2017.

As aeronaves permaneceram estacionadas á disposição dos fotógrafos, entusiastas e presentes neste evento. O nosso editor como amante da "Fumaça" fez algumas fotos e acompanhou no final da tarde a decolagem de seis das sete aeronaves que partiram para realizar exercícios sobre a região de Santa Cruz, zona Oeste da cidade.

Ainda pudemos fotografar e "paquerar" o H-36 (EC-725) "Caracal" do /8º GAV "Esquadrão Puma" da FAB, sediado na BASC.

A segurança estava rigorosa, onde nem nossos aviadores da "Esquadrilha da Fumaça" escaparam das "raquetes" da equipe de agentes de proteção da aviação civil da equipe da concessionária RioGaleão.

Confira algumas fotos de nossa equipe:

 
Foto: Luiz Ricardo Gomes - Divulgação

Foto cedida por: Luiz Ricardo Gomes - Divulgação

O "Super Tucano" é tido como favorito nos EUA para assumir o lugar dos A-10 na USAF
As aeronaves EMB-314 "Super Tucano" exibiram o belo "cocar" da EDA


 
Os "Super Tucanos" e suas belas linhas expostas no pátio do Terminal 1



H-36 "Caracal" do "Esquadrão Puma"
A segurança não deixou os aviadores da EDA escapar das "raquetes"


Cena incomum em eventos deste tipo em qualquer parte do mundo, segurança acima de tudo


As "aves" se preparam para ganhar os céus

As duas sargentos representaram bem a presença feminina na FAB

Sargento feminina "Anjo da Guarda"




Equipe se prepara para decolar diante do olhar de uma funcionária da RioGaleão
Motores acionados e pronto para decolar

















Nosso editor acompanha o IBAS 2017





















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Fotos e reportagem: Angelo Nicolaci
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quinta-feira, 30 de março de 2017

IBAS 2017, estamos aqui!

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Ontem (29) teve início a que promete se tornar a maior feira de aviação da América Latina, teve início o IBAS 2017, e como não poderia deixar de ser, o GBN News está presente na cobertura deste evento.



A organização do evento caprichou, a estrutura esta bem montada, o layout e sinalização muito bons, além de contar com uma ótima infraestrutura para um evento neste setor.





Apesar de começar de forma tímida, com poucos stands e expositores, foi marcante a capacidade de crescimento da feita, onde podemos ter uma ideia do que pode se tornar em suas próximas edições. Ao meu ver o difícil momento econômico e político no Brasil pode ter reduzido o interesse de algumas empresas do setor em participar do evento.







Foi possível neste primeiro dia vislumbrar em exposição no pátio de aeronaves o gigante 747 da Lufthansa, a Embraer apresentou se Legacy 500, aeronave que chamou muito a atenção deste jornalista, Alem da presente participação de representantes da Cirrus, que levaram ao evento algumas de suas aeronaves, e também surpreendeu com um cockpit arrojado e moderno. A Diamond levou o DA-62 que apresenta várias inovações e um custo operacional muito atraente.




Em breve teremos uma cobertura mais ampla e completa deste evento que vem a somar e muito aí calendário nacional de eventos e negócios do setor no Brasil.



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E195 E2 - Decola a maior aeronave comercial já construída no Brasil

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Ontem (29) foi realizado com sucesso o primeiro voo da nova aposta da Embraer no mercado de aviação comercial, o primeiro E195-E2 realizou sua primeira decolagem, às 11:22 da manhã desta quarta (29), o maior representante da família de EJets da Embraer ganhou os céus, realizando um voo de duas horas, marcando assim o início da fase de certificação do modelo.


O E195-E2 é um marco na história da prestigiosa indústria de aviação brasileira, devendo ter sua primeira entrega no ano de 2019.



O E195-E2 representante um salto nas capacidades da família de aeronaves comerciais da Embraer, superando e muito a versão anterior do E195, onde nesta nova versão é capaz de obter um aumento em seu alcance de 800km, expandindo sua autonomia de voo para  4.500km! O que abre um imenso leque de possibilidades aos seus futuros operadores. Além desse excelente desempenho, a aeronave ainda promete transportar até 146 passageiros com uma redução de 24% no consumo de combustível e a um custo operacional 20% mais baixo que o apresentado pela sua versão anterior.



Segundo a Embraer, a aeronave já possui mais de 90 encomendas até o momento, sendo ainda alvo dos olhares de vários potenciais operadores.



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segunda-feira, 27 de março de 2017

'O avião se desmanchou': o relato do piloto que sobreviveu ao maior desastre aéreo da história

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No dia 27 de março de 1977, a colisão de dois aviões deixou 583 mortos, no pior acidente aéreo da história.
As aeronaves Boeing 747 da Panam Airways e da KLM se chocaram na pista de decolagem do aeroporto Los Rodeos, em Tenerife, nas Ilhas Canárias. Uma série de eventos infelizes causou a catástrofe.
O capitão Robert Bragg, copiloto do avião da Panam, foi um dos sobreviventes da tragédia.
Bragg morreu em fevereiro de 2017, mas em março de 2016, o programa Witness da BBC entrevistou-o sobre o desastre que mudou para sempre os procedimentos de segurança da aviação internacional.
Desvios

"Sempre achei que (o acidente) foi culpa do capitão da KLM, por tentar decolar sem autorização", disse Bragg à BBC.
No dia do acidente, Bragg era copiloto de um voo da Panam que ia de Los Angeles, nos Estados Unidos, à ilha de Gran Canária, na Espanha.

Mas o aeroporto de Las Palmas em Gran Canária tinha sido fechado pela explosão de uma bomba, detonada pelo grupo separatista Movimento pela Autodeterminação e Independência do Arquipélago Canário (MPAIAC).
Vários voos que se dirigiam para lá foram desviados para a ilha vizinha de Tenerife, cujo aeroporto era menor.
Quando faltava pouco tempo para aterrissar em seu destino original, o avião em que Bragg estava também foi desviado.
Assim, o aeroporto de Tenerife ficou cheio de aeronaves que esperavam a oportunidade de seguir para seus destinos.

Sem visibilidade
Outro avião que também teve que aterrissar em Tenerife foi um Boeing 747 da KLM.
A aeronave estava sob comando do capitão Jacob Van Zanten, um experiente piloto holandês.
"Naquele momento, ninguém sabia quanto tempo o aeroporto de Las Palmas ficaria fechado. Estávamos ali simplesmente esperando. O aeroporto abriu cerca de uma hora e meia depois e todo mundo começou a se preparar para decolar", lembrou Bragg há um ano.
"O KLM estava estacionado bem na nossa frente, e o piloto decidiu reabastecer quase ao mesmo tempo em que reabriram o aeroporto de Las Palmas", contou o sobrevivente.
Os registros mostram que Van Zanten e sua tripulação estavam próximo ao limite de tempo permitido para cada voo.
E lembrando-se do episódio, Bragg acredita que o piloto talvez estivesse com pressa para seguir em frente.
"Você não pode ter pressa; tem que esperar. Não pode se apressar para decolar ou aterrissar", comentou o copiloto ao Witness.
O avião da Panam estava estacionado atrás do da KLM quando os pilotos receberam a ordem de recuar na pista e dar a volta para a decolagem.
Mas justamente quando os dois aviões estavam se movendo, o clima mudou completamente.
O aeroporto de Tenerife foi construído em uma área propensa a nevoeiros do mar, explicou à BBC em 2014 Graham Braithwaite, professor de Pesquisa de Segurança e de Acidentes da Universidade de Cranfield, no Reino Unido.
"A pista ficou cheia de névoa e a visibilidade foi reduzida a uns cem metros. Já não era possível ver o avião da KLM", lembrou Bragg.

Mal-entendidos

As transcrições das gravações de ambos os aviões indicaram que houve confusão em suas cabines.
O avião da Panam recebeu a ordem de sair da pista para permitir a decolagem da KLM. Mas não ficou claro por onde a aeronave deveria sair, e por isso ela ainda estava na pista quando a da KLM começou a acelerar.
"Sabíamos que o avião vinha ao nosso encontro por causa das luzes de aterrissagem que estavam brilhando. A princípio, não ficamos assustados porque achávamos que eles sabiam que estávamos ali", contou Bragg.
Quando o copiloto da Panam viu claramente a KLM, o avião já estava a uns 60 metros de distância. "Estava vindo pela pista diretamente em direção a nós", lembrou.
Segundo a transcrição do que ocorreu na cabine da KLM, quando o piloto Van Zanten começou o processo de decolagem, ele foi interrompido pelo copiloto, que o lembrou que eles não tinham autorização para realizá-la.
Nos anos 1970, questionar um piloto era bastante incomum.
Minutos depois, quando Van Zanten retomou a decolagem, o engenheiro de voo do avião se mostrou preocupado. "O avião da Panam já desocupou a pista?", perguntou. "Sim", respondeu o piloto com confiança.
'Escutamos um 'bum' muito curto'
"Não podia acreditar naquilo. Não podia acreditar que ele estava se movendo. Não podia acreditar que estava decolando", disse Bragg à BBC em 2016.
Bragg calcula que o piloto da KLM corria numa velocidade de 240 quilômetros por hora.
"Comecei a gritar 'sai da pista', 'sai da pista', 'sai'. Foi tão rápido que não tivemos tempo de pensar", contou o copiloto da Panam.
"Tinham passado uns 10 ou 15 segundos desde que o vimos até o momento do choque. Ele deve ter nos avistado ao mesmo tempo que nós o avistamos, porque tentou levantar o nariz do avião, e ergueu a roda de forma tão abrupta que arrastou a própria cauda (na pista) por cerca de 20 metros".
Parecia que o capitão Van Zanten estava desesperado para decolar e passar por cima do outro Boeing, mas como acabara de abastecer, o avião estava muito pesado.
"Escutamos um 'bum' muito curto. O ruído e o movimento não foram muito fortes. Pensei que não havia nos atingido", lembrou o sobrevivente.
Mas o avião da KLM tinha sido atingido e seguia pela pista quando explodiu em chamas, sem deixar nenhum sobrevivente.
Na aeronave da Panam, a parte superior da cabine havia desaparecido.
"Quando me dei conta do dano, eu pulei; havia uns quatro metros da parte superior da cabine ao solo", lembrou Bragg.
"Felizmente caí sobre uma superfície de grama. Se tivesse caído no asfalto, teria quebrado minhas pernas. Levantei-me e vi umas 50 pessoas sobre a asa esquerda do avião. Disse para pularem. As pessoas pularam, mas quebraram pernas e braços. Depois de uns cinco minutos, o avião explodiu; o avião se desfez".
Sessenta e uma pessoas escaparam do avião da Panam, mas o nevoeiro era tão denso que as pessoas no aeroporto levaram vários minutos para se dar conta de que havia aviões em chamas na pista.
Mais tarde, os investigadores disseram que terminologias não padronizadas levaram a confusões e que comunicações importantes dos dois aviões transmitidas à torre de controle não foram recebidas.
O operador de rádio falava ao mesmo tempo, então eles se bloquearam.
A cultura das cabines de pilotos mudou. Depois do acidente, todos os tripulantes da cabine passaram a ser treinados para se questionarem, independente de seu cargo.
"Se tivesse ouvido o copiloto e seu engenheiro, (Van Zanten) não teria decolado, porque as revisões prévias à decolagem não tinham sido concluídas", disse Bragg.
"Ele simplesmente ignorou todo o processo de decolagem. Ninguém nunca vai saber por que ele estava com tanta pressa e decolou da forma como fez", disse Bragg.
Robert Bragg continuou voando até 1997.

Fonte: BBC Brasil
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Tailândia demonstra interesse em equipamentos russos

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A Tailândia está mostrando interesse em veículos blindados russos, disse o diretor de cooperação internacional e política regional do conglomerado russo da indústria de defesa, Rostec, a repórteres na última quarta-feira (22).


"Não descarto a possibilidade de cooperação no campo de veículos blindados, já que a Tailândia está mostrando um interesse considerável nisso", disse Viktor Kladov, que chefia a delegação conjunta da Rostec e do exportador de armas Rosoboronexport na Langkawi International Maritime and Aerospace Exhibition (LIMA-2017) na Malásia .

De acordo com Kladov, a Tailândia também está interessada em outros equipamentos russos, especificamente os sistemas de defesa aérea, os helicópteros Mil Mi-17, Yakovlev Yak-130, Sukhoi Su-30 e Beriev Be-200.

Portanto, a situação está mudando, acrescentou. "Há algumas barreiras psicológicas na Tailândia, como alguns dos militares foram treinados em academias dos EUA. No entanto, o país está atualmente mostrando um interesse considerável em equipamentos russos, uma vez que não é apenas tão bom como os americanos, mas também mais barato e mais confiável,"Sublinhou.

Contrato Superjet


A Rússia está cumprindo com êxito o contrato para suprir três aeronaves Sukhoi Superjet SSJ-100 para o Ministério da Defesa da Tailândia:

"Até o momento, dois aviões foram entregues, o terceiro será entregue de acordo com o contrato, os aviões são destinados ao transporte dos altos funcionários do país", observou Viktor Kladov.

Ele acrescentou que algumas companhias aéreas tailandesas também estão demonstrando interesse em comprar os aviões Superjet. "A questão está sendo discutida com o lado tailandês", disse Kladov.

Novos acordos sobre helicópteros Mi-17


O contrato para fornecer outro lote de helicópteros Mil Mi-17V-5 russos para a Tailândia poderia ser assinado em breve, informou uma fonte do Serviço Federal Russo de Cooperação Técnico-Militar.

"As negociações sobre a entrega dos helicópteros de transporte militar Mi-17V-5 para a Tailândia estão na fase final, o projeto do contrato foi acordado, e nós esperamos assiná-lo em um futuro próximo", disse ele.

A fonte acrescentou que não há negociações com a Tailândia em relação a possíveis contratos com outros tipos de armas. "Dito isto, estamos prontos para um diálogo construtivo e para apresentar algumas amostras modernas de nosso equipamento militar aos nossos parceiros", observou.

As forças armadas tailandesas compraram os helicópteros Mi-17V-5 da Rússia no passado. Alguns relatórios da imprensa disseram que Bangkok está satisfeita com sua experiência operacional. À luz disto, os representantes tailandeses manifestaram vontade de comprar mais alguns deles.

Os helicópteros Mi-8MTV-5 / Mi-17V-5 são destinados ao transporte de tropas e carga. Eles podem ser usados ​​durante operações de resgate e também são capazes de transportar armamentos.


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com agências

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domingo, 26 de março de 2017

A linha vermelha de Putin na Síria não é um convite para Israel jogar roleta russa com Assad

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Qual é o verdadeiro papel de Israel na guerra na Síria? Podemos realmente acreditar que ele não quer se envolver no conflito? E por quanto tempo Israel pode ser o braço forte de Washington na região, mantendo boas relações com a Rússia?

Um incidente menor ocorreu na semana passada na Síria, que poucos em Washington e Londres até mesmo notaram, mas que atraiu a atenção de nerds geopolíticos que observam os desenvolvimentos diários em Damasco. Israel realizou um ataque aéreo contra o que afirma ser um movimento de mísseis do Hezbollah. Em si, não foi notável e aconteceu no passado. Na verdade, os ataques de Israel têm tido como alvo geralmente os comandantes do Hezbollah ou o transporte de equipamentos.

O que fez este ataque notável foi a resposta do presidente sírio, Bashar Assad.

Não só ele lançou um míssil balístico em Israel, mas rapidamente declarou à mídia que não irá tolerar mais tais ataques. A última vez, de fato, que Assad emitiu tais advertências severas a Israel estava sobre as Colinas de Golan em 2013, quando ameaçou os israelenses com o uso de armas russas.


Mas agora a ameaça é mais ampla e questiona até que ponto a Rússia vai apoiar Assad, mas também até que ponto Israel está preparado para arriscar arruinar suas próprias relações com Moscou.

Desta vez, o presidente sírio está falando com um novo entusiasmo, quase como se ele tivesse o apoio militar completo da Rússia atrás dele. De fato, embora ele tenha sugerido em relatórios que queria de Moscou apoio contra qualquer revide no futuro, a retórica corresponde inteiramente com o que o presidente russo Vladimir Putin tinha advertido os inimigos regionais em 2015, quando a Rússia entrou na Síria com suas próprias forças.

A ameaça de retaliações de Israel via a pronunciamento do ministro de Relações Exteriores Lieberman que advertiu sobre a possibilidade de destruir completamente o arsenal antiaéreo da Síria sacudiu ligeiramente a cordial relação de trabalho que eles desfrutam com Moscou. Isso imediatamente resultou em que o embaixador de Israel em Moscou fosse convocado para se explicar, já que um acordo de 2015 foi assinado, pelo qual Israel ficaria fora do caminho de Assad e seus aliados no conflito.

O incidente acrescentou mais impulso ao dilema muito falado que Israel está atualmente com a nova administração dos Estados Unidos se instalando e uma nova dinâmica no desdobramento da guerra, muitos estão perguntando por quanto tempo Israel pode continuar a atravessar duas agendas geopolíticas opostas.

Não importa quão bom seja o mecanismo de coordenação entre os dois lados ", escreve Michael Koplow, do Fórum de Políticas de Israel, " o conflito fundamental no coração das visões israelo-russas sobre a Síria é que a linha vermelha de Israel é o estabelecimento de uma presença permanente iraniana Síria e Rússa é a redline é a eliminação da presença permanente iraniana na Síria . "

Em outras palavras, "algo tem que dar".

É como se Israel, Síria e Rússia estivessem agora entrando numa nova fase de recalibrar suas relações e papéis uns com os outros, mas também testar a água para ver quem recua quando o calor se acende. A Rússia não disse oficialmente que apoiará Assad se ele começar a disparar contra caças israelenses, mas o presidente sírio pensa claramente que sim. Mas essa não é a pergunta mais pungente, mas se os recursos esmagados de Assad no campo de batalha poderiam continuar a manter o terreno na Síria se ele fosse se envolver em uma nova campanha contra Israel.

Netanyahu está apostando em Assad não sendo tão estúpido quanto a se tornar vulnerável a grupos extremistas sunitas extremistas aproveitando suas tropas preocupadas com Israel, que provavelmente irá retomar o terreno-chave.

E, no entanto, Israel também está empurrando sua sorte em ameaçar atacar Assad por duas razões: em primeiro lugar, estaria esticando seus recursos militares, e a tentação do Hezbollah no Líbano vizinho para golpeá-la poderia ser muito para conter; Em segundo lugar, Israel simplesmente não pode dar ao luxo de irritar a Rússia e se tornar seu inimigo.

É preciso uma campanha aérea russa contra os seus caças, tanto quanto ele precisa de um buraco na cabeça.

Eu diria, no entanto, que Putin pode muito bem testar o quanto pode ir com Israel, que não está realmente em posição de lutar contra a Rússia ou seus aliados, o Hezbollah, ou o Irã. Ele pode muito bem usar a fronteira sírio-israelense como uma nova linha vermelha, como foi recentemente sugerido por Dan Shapiro, o ex-embaixador dos EUA em Israel sob o presidente Barack Obama.

Se quisermos acreditar no embaixador sírio na ONU, que recentemente advertiu que a resposta do seu governo aos ataques israelenses marca uma nova fase do conflito, onde os ataques israelenses mereceriam mais respostas, então o atual aparato diplomático está se equilibrando em uma faca .

Igualmente, se acreditarmos que um dos principais acadêmicos do Líbano, o Dr. Jamal Wakim, que afirma que Israel está se preparando para uma guerra com o Hezbollah no Líbano, então a Rússia dizendo a Israel que já não tem "reinado livre" no espaço aéreo sírio é um marco que todos os lados devem observar como um alerta lúcido. Se a Síria puder mover a última geração de foguetes de superfície para o Líbano sem medo de um ataque aéreo israelense, então a Rússia está estabelecendo dúvidas de uma vez por todas sobre o quão comprometida está com a Síria e seus aliados em qualquer disputa regional.

Mas Israel muitas vezes socos acima do seu peso em confrontos regionais, e a bravata batendo no peito de alguns dos seus apoiadores é de tirar o fôlego. Israel se reserva ao direito de responder" argumentou o acadêmico norte-americano Dan Arbell, no programa "CrossTalk" da RT.

No entanto, este argumento carece de gravitas quando colocado no contexto e perde a sua vantagem quando seguido pela resposta padrão de apologistas israelenses que lutam para justificar suas ações militares em nome de "defender" sua soberania: " Israel é o único país na Região que é uma democracia . "Isto foi combinado então pelas reivindicações que Israel não é envolvido na guerra e os lados com nenhum grupo particular. Na verdade, até a própria mídia israelense admite que seu próprio país " tratava conscientemente os membros de al-Nusra " em hospitais próximos à fronteira com a Síria, com uma conta médica média de 15 mil por combatente. Não demonstrando que " não esta envolvido ".

Duas vezes antes, no Líbano, Israel falhou em seus objetivos militares e, em particular, em 2006 massivamente subestimou a dinâmica do Hezbollah, que está no cerne desta disputa. E ser a " única democracia " não se levanta quando se vê como os países mais pobres e mais atrasados ​​na região confiam em estimular o nacionalismo apenas para que os líderes ganhem as eleições, no caso de Israel preparando uma terceira guerra com o Hezbollah no Líbano, que podemos esperar do primeiro-ministro Netanyahu. Ou seja, se ele ainda estiver no cargo quando ele chamar a eleição antecipada para abafar a publicidade negativa sobre as iminentes acusações de corrupção, uma das quais inclui subornar a mídia para dar-lhe uma cobertura positiva.

E assim, Israel pode muito bem ter conversas sobre atacar, mas muitos de seus argumentos nem sempre podem ser levados a sério, e quando podem, não devem ser levados muito a sério.

Israel deve ver os sinais de alerta e não agitar o urso russo. Se puder manter que o acordo "não fique no caminho" de Israel com a Rússia (na Síria), talvez esse mesmo princípio possa ser aplicado quando Israel atacar o Líbano sem interferência da Rússia.

Por enquanto, Israel recebeu um aviso claro da Rússia e de Assad na Síria sobre os ataques aéreos, um que provavelmente vai prestar atenção, como uma provocação de uma guerra agora com Assad pode ser difícil de ignorar, mas será um grande esforço.

Fonte: RT News - Tradução e adaptações GBN News
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Polônia estuda aquisição de caças F-35 ou F-16 para modernizar sua força aérea

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O Ministério da Defesa polonês está considerando a compra de novos caças F-35 Lightning II ou uma nova versão dos caças F-16 para modernizar sua Força Aérea de acordo com o vice-ministro polonês da Defesa, Bartosz Kownacki.

Kownacki disse aos membros do comitê parlamentar de defesa polonês que um plano anterior para adquirir aeronaves  F-16A/B usadas de um aliado foi cancelado por causa dos custos substanciais que estariam relacionados com a modernização destes caças. 

"Devemos pensar em nossos passos adicionais porque, além de nossos caçasF-16, temos que buscar substitutos para nossos Su-22 e Mig-29 que serão desativados. Devemos pensar nos próximos passos, o que deve ser feito neste campo em poucos anos ", disse Kownacki aos legisladores em 22 de março." Posso dizer que, em relação aos F-16 e F-35, há uma discussão em andamento sobre qual destes selecionar. " 

O programa de aquisição está relacionado ao plano do ministério de substituir as aeronaves da Polônia, em sua grande parte de origem soviética, como os caças Su-22 e MiG-29, por novas aeronaves oriundas de países membros da OTAN. A Força Aérea polonesa opera hoje 48 aeronaves F-16C/D Block 52+.



Este ano, o governo polonês planeja destinar cerca de 37,7 bilhões de zlotys (9,5 bilhões de dólares) para gastos militares do país. Dessa alocação, 10,2 bilhões zlotys serão destinados as despesas operacionais, de acordo com números do ministério da defesa polonês.


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