Após uma longa novela, a Marinha do Brasil irá finalmente desativar NAe São Paulo. A notícia foi dada através do CCSM, que informou que após estudos com fins de avaliar os custos de modernização do navio concluíram que é inviável para o orçamento da Marinha do Brasil conduzir sua modernização, pesando ainda o fato das incertezas sobre os resultados desta modernização nas capacidades operativas do A-12. Após diversas tentativas de recuperar a capacidade operativa do NAe “São Paulo”, o Almirantado concluiu que o Programa de Modernização exigiria alto investimento financeiro e necessitaria de um longo período de conclusão e decidiu pela desmobilização do meio, a ser conduzida ao longo dos próximos três anos.
Agora a Marinha do Brasil irá estudar um programa de obtenção de um novo Navio-Aeródromo e as aeronaves a embarcar, sendo que esta necessidade irá ocupar a terceira prioridade de aquisições da Marinha, logo após o PROSUB e o Programa de Construção das Corvetas Classe Tamandaré. A Marinha do Brasil estima que o custo de aquisição de um novo NAe (Navio-Aeródromo) será substancialmente menor que o custo de modernização do A-12 São Paulo e a aquisição de novas aeronaves para operar com o novo NAe, uma vez que os AF-1 estão no fim de sua vida operacional e não poderiam ser mantidas em operação até a conclusão dos trabalhos de modernização no A-12 “São Paulo”.
Agora a Marinha do Brasil deverá realizar as operações aeronavais a partir da BAeNSPA, realizando exercícios afim de manter a doutrina de operação da aviação embarcada até que se possa finalmente voltar a contar com um novo navio e novas aeronaves para recompor suas capacidades.
Diante desta lacuna esperasse que saia do papel o desenvolvimento da versão embarcada do SAAB Gripen E/F, já conhecido como SeaGripen, e que os investimentos nos programas prioritários como o PROSUB, Corvetas Classe Tamandaré se concretizem para que possa ser iniciado os investimentos no novo NAe da esquadra brasileira.
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Com Centro de Comunicação Social da Marinha do Brasil
Isso é que é apostar em Time errado.........
ResponderExcluirUma tranqueira dessas,como já foi colocado em comentários anteriores, será que a nossa Marinha não teve uma equipe de técnicos especializada no assunto para fazer um estudo de viabilidade técnica da aquisição dessa porcaria que agora vai virar sucata, vão tirar um ou outro componente que possa ser aproveitado em outro projeto e no mínimo vão vender o que sobrou dessa "banheira" para algum empresário do ramo da metalurgia aproveitar na indústria. Uma vergonha. Já na época se questionava na imprensa por parte de várias pessoas que entendem do assunto armamento bélico qual era a viabilidade desse tipo de equipamento nas condições em que estava sendo vendido ser adquirido pelo país. Mas como tudo quanto é lixo, em se tratando de produtos militares, em final de vida útil tem que ser desembarcado aqui, a custos enormes, deu nisso. Lamento pela grana gasta de forma inútil, mais uma vez, lamento pela morte dos militares assassinados por conta da explosão. Só uma pergunta pra terminar - será que a PF vai inaugurar mais uma fase da Operação Farsa A Jato e botar prendedor de pulso nos envolvidos nessa aberração que foi a compra desse lixo de embarcação ...
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