sábado, 25 de fevereiro de 2017

Estoque de urânio enriquecido do Irã é cerca de um terço da quantidade permitida, diz AIEA

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O Irã possui aproximadamente um terço do urânio enriquecido permitido sob um acordo com potências mundiais, informou nesta sexta-feira (24) o órgão de supervisão nuclear da ONU após um processo acertado com as potências tornar grandes quantidades oficialmente irrecuperáveis, excluindo-as do total.
"Em 18 de fevereiro de 2017, a quantidade de urânio enriquecido U-235 do Irã de até 3,67 por cento era 101,7 kgs", informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em relatório trimestral sobre atividades nucleares iranianas. O resultado está bem abaixo do limite de 300 quilos definidos no acordo.

Diplomatas haviam dito que o Irã teria chegado recentemente perto do limite de 300 quilos de urânio enriquecido. O relatório confidencial aos Estados membros da AIEA é o primeiro da agência desde a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, crítico feroz ao acordo.

Fonte: Reuters
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As mentiras que mudaram a História

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O fenômeno "fake news" não é novo: notícias falsas sempre foram meios efetivos para atingir fins políticos. Fizemos um levantamento das maiores mentiras contadas desde o início do século 20. Veja algumas delas.

Notícias falsas: elas não são somente erros jornalísticos ou inverdades rapidamente espalhadas através das redes sociais. Algumas vezes, os próprios políticos são responsáveis por tais "fatos alternativos": porque mentem descaradamente.
E essas mentiras também são propagadas por meios de comunicação tendenciosos, não críticos e instrumentalizados. Ao longo da história, houve vários exemplos. 


Fonte: Deutsche Welle
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Papa fala de "guerra mundial pela água" em discurso

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O papa Francisco questionou nesta sexta-feira se o mundo atual, que está no meio do que descreveu como uma "terceira guerra mundial em pedaços", está "no caminho rumo à grande guerra mundial pela água".
"Eu me pergunto se no meio desta terceira guerra mundial em pedaços que estamos vivendo, não estamos a caminho rumo à grande guerra mundial pela água", disse Francisco.
O papa se expressou nestes termos durante um discurso que realizou na sessão de encerramento do seminário internacional sobre o direito humano à água organizado pela Pontifícia Academia das Ciências durante dois dias na Casa Pio IV do Vaticano.
"Os números que as Nações Unidas revelam são dilaceradores e não podem nos deixar indiferentes: a cada dia, mil crianças morrem por causa de doenças relacionadas com a água. Milhões de pessoas consomem água contaminada", ressaltou.
"Estes dados são muito graves, é preciso contê-lo e investir nesta situação. Não é tarde, mas é urgente tomar consciência da necessidade de água e de seu valor essencial para o bem da humanidade", acrescentou.
Nesta linha, o pontífice argentino fez uma chamada à comunidade internacional para que garanta o "acesso universal à água segura e de qualidade".
"Neste compromisso de dar à água a importância que lhe corresponde, é preciso uma cultura do cuidado e, além disso, fomentar uma cultura do encontro, na qual haja união em torno de uma causa comum de todas as forças necessárias de cientistas e empresários, governantes e políticos", apontou.
Uma cultura do encontro, prosseguiu, na qual é "imprescindível a ação de cada Estado como fiador do acesso universal à água segura e de qualidade".
Francisco destacou que "toda pessoa tem direito ao acesso à água potável e segura", um direito humano que é "básico e uma das questões nodais no mundo atual".
"Nosso direito à água é também um dever com a água. Do direito que temos a ela, se desprende uma obrigação que está unida e não pode ser separada", refletiu.
"É ineludível anunciar este direito humano essencial e defendê-lo, mas também atuar de forma concreta, assegurando um compromisso político e jurídico com a água", disse.
Finalmente, o papa considerou que "o direito à água é determinante para a sobrevivência das pessoas e para decidir o futuro da humanidade".
Por isso, opinou, "é prioritário também educar as próximas gerações sobre a gravidade desta realidade".
"Não nos esqueçamos dos dados e os números das Nações Unidas, não nos esqueçamos que a cada dia, mil crianças morrem por doenças relacionadas com a água", concluiu.
Durante dois dias, 95 personalidades dos cinco continentes participaram deste encontro internacional intitulado "O direito humano à água: forneça e perspectivas interdisciplinares sobre a centralidade das políticas públicas na gestão de água e o saneamento".
O diretor do seminário foi o cardeal brasileiro Cláudio Hummes e seu objetivo foi abordar a problemática do direito humano à água e encontrar soluções que podem ser alcançadas para enfrentar esta realidade.

Fonte: EFE
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Pequim constrói estruturas para mísseis no mar da China Meridional

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Recentes imagens de satélite sugerem que Pequim está construindo estruturas destinadas a abrigar mísseis terra-ar SAM em ilhas artificiais do mar da China Meridional - indicou o grupo Asia Maritime Transparency Initiative (AMTI), em Washington, nesta quinta-feira (23).
De acordo com a instituição, as imagens mostram que essas estruturas, cuja construção começou entre o final de setembro e o início de novembro, foram erguidas em três pequenas ilhas do arquipélago das Spratleys (mar do sul da China).
"Isso mostra que não foi feito em reação ao ciclo político de Washington, mas que se trata principalmente de um modelo constante de militarização por parte da China", afirma o grupo.
Mísseis SAM HQ-9 já haviam sido instalados na ilha Woody e cobertos apenas por redes de camuflagem, afirmou a ATMI, e as novas construções permitiriam proteger melhor os mísseis.
Embora Pequim insista em que não quer militarizar as disputadas águas do mar da China Meridional, reivindicadas por vários países da região, as imagens de satélite mostram que construíram equipamentos militares e pistas de aterrissagem.

Fonte: AFP
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5 dúvidas resolvidas sobre o futuro do T-50

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Não é a primeira vez que o lançamento do caça russo de quinta geração T-50, ou PAK FA, é adiado. A previsão inicial era de que as novas aeronaves integrassem o Exército já em 2016. No início deste ano, porém, e os desenvolvedores e os dirigentes da pasta da Defesa e adiaram novamente os planos, e não há data de lançamento prevista.
Segundo o vice-ministro da Defesa, Iúri Borissov, enquanto existirem análogos que respondam às necessidades das Forças Armadas do país, não haveria necessidade de empregar recursos financeiros na compra de um modelo novo e caro.
“O mais provável é que a aeronave seja transferida para o próximo programa federal de armamento, isto é, de 2018 a 2015”, disse o vice-ministro da Defesa, no último dia 2.
Por que o projeto é constantemente adiado?
Especialistas consultados pela Gazeta Russa não acreditam que o projeto de aeronave esteja congelado. Segundo eles, é procedimento padrão trabalhar continuamente para que a máquina atinja o nível de qualidade exigido.
“Não passa de mito, coisas que os jornais inventam. A verdade é que o projeto não está parado. Todas as fases de construção do caça estão planejadas, e o comandante da Força Aérea está no controle”, diz Víktor Murakhovski, diretor da revista “Arsenal da Pátria”.
Murakhovski explica que os desenvolvedores estão trabalhando ativamente no motor de quinta geração Izdelie-30 do caça.
Os testes do motor estão programados para final de 2017 e início de 2018. “Os desenvolvedores levarão dois ou três anos para dar os toques finais no projeto antes que comece a produção em série para a Força Aérea da Rússia”, prevê Murakhovski.
Que vantagens trará o novo motor?
O avião será capaz de manter a velocidade de cruzeiro durante os voos que excedam a velocidade do som, ou seja, 1,6 Mach (cerca de 2.000 km/h).
O motor fará com que o PAK FA seja mais difícil de detectar, ajudando-o a “desaparecer dos radares inimigos” graças a seus novos materiais, garantem os desenvolvedores.
“A construção do motor foi interrompida na década de 1990 e início de 2000, em meio à desestabilização do país. Os programas técnico-científicos não recebiam verba ou eram subfinanciados. Por isso que os desenvolvedores estão correndo para recuperar o tempo perdido”, diz Murakhovski. Esta é, segundo o observador, uma das razões pelas quais os Estados Unidos ultrapassaram a Rússia na criação de caças de quinta geração.
Quais serão as novas armas do PAK FA?
A aeronave será equipada com uma das armas mais leves de sua classe, 9-A1-4071K, que pode destruir veículos blindados do inimigo, entre outros alvos protegidos. Durante um vôo, o piloto pode usar até 150 cartuchos desta arma calibre 30 mm.
Também contará com mísseis ar-ar e ar-superfície, que estão sendo submetidos a testes de batalha em escala militar.
Quando o T-50 entrará em serviço?
O primeiro lote de caças T-50 será lançado ainda este ano. No entanto, os aviões funcionarão com os motores e características do caça Su-35S, de geração 4 ++.
“Os autênticos caças de quinta geração chegarão ao Exército russo em dois ou três anos após os testes serem concluídos. A partir de 2021, os céus da Rússia estarão protegidos pelos mais novos caças T-50”, diz Pável Bulat, chefe do laboratório internacional de Mecânica e Sistemas de Energia da Universidade de Tecnologias da Informação.
Os modelos serão também exportados? Para quem, quando e por quanto?
Os projetistas terão permissão para exportar o PAK FA três anos após sua entrada em serviço no Exército russo – o que será, presumivelmente, em 2024.
“A aeronave vai superar o nosso principal concorrente, o F-22, em termos de manobrabilidade, armas e alcance”, declarou o presidente russo Vladímir Pútin, acrescentando que o PAK FA será quase três vezes mais barato que seus análogos.
“A Índia, a Argélia e o Peru já manifestaram o desejo de comprar a aeronave e serão os primeiros clientes. A única coisa que poderia impedir isso seriam mudanças na arena geopolítica”, concluiu Murakhovski.

Fonte: Gazeta Russa
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O que é o agente VX, a arma de destruição em massa que matou meio-irmão do líder norte-coreano

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A Malásia informou que a substância usada para matar Kim Jong-nam, o meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-un, foi identificada como o agente nervoso VX.
Altamente tóxica, a substância é classificada como arma de destruição em massa pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Kim Jong-nam, de 45 anos, foi assassinado no Aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, em 13 de fevereiro, depois que duas mulheres teriam lançado a substância tóxica no seu rosto. Veja abaixo algumas respostas a perguntas sobre o agente.
O que é VX?
Trata-se do mais potente agente químico de guerra conhecido - cerca de 100 vezes mais poderoso do que o gás sarin.
"O VX é uma arma química extraordinariamente poderosa", afirma Bruce Bennett, especialista em armas do instituto de pesquisa Rand Corporation dos Estados Unidos.
Segundo ele, basta que 0,01 grama (ou seja, menos de uma gota) entre em contato com a pele para matar uma pessoa.
Confira suas principais características:
  • É um líquido límpido, de cor âmbar, oleoso, insípido e inodoro - o que o torna difícil de ser detectado
  • Age penetrando a pele e interrompendo a transmissão de impulsos nervosos, causando convulsões musculares; a morte é causada por asfixia ou parada cardíaca.
  • Enquanto uma gota sobre a pele pode matar em questão de minutos, doses menores podem causar dor ocular, visão turva, sonolência e vômito
  • Pode ser disseminado por spray ou vapor quando usado como arma química, ou utilizado para contaminar água, alimentos e produtos agrícolas
  • Pode ser absorvido pelo corpo por inalação, ingestão, contato com a pele ou com os olhos
  • Roupas podem carregar o VX por cerca de 30 minutos após o contato com o vapor, podendo expor outras pessoas
  • Seu nome químico é S-2 Diisoprophylaminoethyl methylphosphonothiolate, banido pela Convenção de Armas Químicas, de 1993, o que significa que as nações signatárias não podem fabricá-lo e devem destruir seus estoques

Já foi usado antes?

Somente a Rússia e os Estados Unidos admitiram ter estoques de VX, mas acredita-se que outros países também possuam.
Cindy Vestergaard, especialista em armas químicas e membro do centro de estudos Stimson Center, afirma que "definitivamente o Iraque produziu VX" durante a década de 1980, mas não há evidências que confirmem seu uso.
Em 1969, 23 soldados e um civil foram enviados ao hospital após o vazamento do agente nervoso VX, armazenado em uma base militar norte-americana em Okinawa, no Japão.
O caso gerou grande repercussão, disse Vestergaard à BBC, fazendo com que os Estados Unidos "declarassem publicamente que tinham estoques de produtos químicos no exterior".
Segundo ela, se a causa da morte de Kim for confirmada, será o primeiro caso em que o VX é usado para assassinato.

A Coreia do Norte produz VX?

A Coreia do Norte, o Egito e o Sudão do Sul são os únicos países da ONU que não assinaram a Convenção de Armas Químicas - que proíbe sua produção e uso.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul documentou em 2014 que o Norte tinha começado a produzir armas químicas na década de 1980 e que, segundo estimativas, teria entre 2.500 e 5.000 toneladas em estoque.
A Coreia do Norte possui instalações de produção de armas químicas em oito regiões, incluindo o porto de Chongjin, no nordeste do país, e a cidade de Sinuiju, no noroeste, segundo a edição de 2012 do documento.

Como o VX chegou à Malásia?

Segundo Bennett, como a quantidade necessária para matar uma é pessoa muito pequena, o VX pode ter entrado na Malásia dentro de algum objeto, como uma caneta.
"É pouco provável que o VX tenha sido fabricado na Malásia", acrescentou o especialista. "Não é algo que possa ser feito de forma segura na banheira de casa".
Bennett também trabalha com a possibilidade de que o produto tenha sido comprado pela Coreia do Norte de um terceiro país.
"É preciso uma análise laboratorial sofisticada para distingui-los. Embora talvez já tenha sido feita", disse.

Quem fez o ataque a Kim Jong-nam?

As imagens das câmeras de segurança do aeroporto mostram uma mulher se aproximando de Kim Jong-nam e jogando um líquido no seu rosto. Em seguida, uma outra mulher o aborda por trás e cobre seu rosto com um lenço.
De acordo com Bennett, devido à consistência oleosa do VX, é provável que o primeiro líquido lançado tenha sido uma mera distração, enquanto a substância tóxica devia estar no lenço.
"Mas isso não é algo fácil de conseguir", afirma. "Os autores do ataque devem ter praticado antes para que a gota atingisse Kim Jong-nam e não quem estava carregando o lenço", acrescenta.
Nesse sentido, a suspeita é de que o ataque foi "planejado" e de que as mulheres foram "bem treinadas"
A Malásia afirma que foi claramente um ataque de norte-coreanos.
Quatro pessoas estão sob custódia, incluindo um norte-coreano e as duas mulheres que interagiram com a vítima no aeroporto. Sete norte-coreanos estão sendo procurados, incluindo um alto funcionário da embaixada norte-coreana em Kuala Lumpur e um funcionário da companhia aérea estatal Air Koryo.
Kim Jong-nam era o filho mais velho do falecido líder Kim Jong-il e, portanto, era considerado por alguns como o sucessor natural para liderar o regime comunista norte-coreano, um dos mais fechados do mundo.
Ele teria fugido da Coreia do Norte depois de ter sido preterido em detrimento do meio-irmão, Kim Jong-un, que acabou assumindo o poder, em 2011.
Ele viajava com um passaporte com o nome de Kim Chol quando foi assassinado.
A Coreia do Norte ainda precisa confirmar, no entanto, que o corpo é realmente de Kim Jong-nam.

Como foi a reação de Pyongyang?

No que parece ser a primeira referência ao caso na imprensa estatal norte-coreana, Pyongyang informou na quinta-feira que a Malásia é responsável pela morte de um dos seus cidadãos.
Também acusou o país de tentar politizar o repatriamento do corpo, classificando como "absurdo" o pedido de amostras de DNA para confirmar a identidade de Kim Jong-nam.
O corpo da vítima permanece no necrotério de um hospital em Kuala Lumpur.

Fonte: BBC Brasil
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Iraque realiza ataques aéreos contra alvos do EI na Síria

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O primeiro-ministro iraquiano disse que ordenou que os militares realizassem ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico em território sírio. Os bombardeios ocorrem em resposta aos recentes ataques em Bagdá, acrescentou.
"Estamos determinados a perseguir o terrorismo que tenta matar nossos filhos e cidadãos onde quer que seja encontrado, por isso demos ordens ao comando da Força Aérea para atacar posições do Estado Islâmico em Hosaiba e Albu Kamal dentro do território sírio, como eles foram responsáveis ​​pelos recentes ataques em Bagdá " , disse Haider al-Abbadi em um comunicado .

"Os heróis do céu executaram a operação e responderam aos terroristas com incrível sucesso".

O EI reivindicou a responsabilidade por um ataque que ocorreu em 16 de fevereiro no sul de Bagdá, quando a explosão de um carro-bomba devastou a área, matando pelo menos 45 pessoas e ferindo outras dezenas.

Albu Kamal foi alvo da coalizão liderada pelos EUA no início desta semana. Na quinta-feira (23), três ataques contra uma unidade do EI também destruíram quatro laboratórios de refinamento de petróleo e um veículo.

Mais tarde, um comandante militar iraquiano confirmou que os ataques aéreos "foram bem sucedidos", acrescentando que eles envolveram aviões de combate F-16 da Força Aérea Iraquiana.

Um alto funcionário de segurança disse à Reuters que " os ataques atingiram a sede do Estado Islâmico usada para fazer carros-bombas em Albu Kamal ... depois que a inteligência iraquiana recebeu informações de suas fontes dentro da Síria".

Enquanto isso, os ataques aéreos iraquianos foram conduzidos "em total coordenação" com o governo sírio, disse à agência de notícias uma fonte próxima ao ministério de relações exteriores da Síria. A fonte optou por não elaborar sobre a questão.

Mais tarde, outra fonte do Ministério das Relações Exteriores confirmou a coordenação dos ataques aéreos ao jornal do governo sírio Al Watan.

Mais tarde, a emissora libanesa Al-Mayadeen informou que os ataques aéreos iraquianos demonstraram "cooperação de alto nível entre agências de inteligência de dois países". O relatório diz que os ataques aéreos desta sexta-feira (24) foram ordenados depois que um comboio transportando comandantes do EI foi avistado na área, acrescentando que mais ataques coordenados são muito prováveis ​​acontecer no futuro.

GBN seu canal de informações e notícias
com agências
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Trump quer garantir liderança dos EUA no setor nuclear

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou nesta quinta-feira (23) a intenção de fortalecer o arsenal nuclear do país a fim de garantir a liderança mundial no setor.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, o republicano disse que os EUA ficaram para trás em sua capacidade de armas atômicas e que isso precisa ser corrigido.
"Eu sou o primeiro que gostaria de ver o mundo todo, ninguém ter armas nucleares, mas nós nunca iremos ficar para trás de qualquer país, mesmo que seja um país amigo, nós nunca ficaremos para trás em poder nuclear", disse o presidente em seu primeiro comentário sobre o tema desde que assumiu o poder, em 20 de janeiro.
"Seria maravilhoso, um sonho, se nenhum país tivesse armas nucleares", afirmou o magnata. "Mas se países terão tais armamentos, nós ficaremos no topo do grupo."
As declarações de Trump reforçam as dúvidas em relação ao futuro do Novo START, o atual tratado sobre limite de armas entre os EUA e a Rússia. O acordo prevê que, até o dia 5 de fevereiro de 2018, os dois países limitem os seus arsenais de armas nucleares estratégicas para níveis equivalentes por dez anos.
Entre outras disposições, o pacto estabelece ainda que ambos não possuam mais de 800 lançadores de mísseis balísticos terrestres e submarinos e bombardeiros pesados aptos a carregar armas nucleares.
Na entrevista, o presidente classificou o tratado de "unilateral". "Apenas mais um acordo ruim que o país fez, seja o START, seja o acordo do Irã... Vamos começar a fazer bons acordos", declarou.
Em dezembro passado, Trump já havia manifestado a intenção de expandir massivamente a capacidade nuclear dos Estados Unidos, sem dar detalhes sobre propostas concretas.

Fonte: Deutsche Welle
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A-29 Super Tucano supera as 35 mil horas de voo

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Um dos maiores sucessos de vendas da brasileira Embraer, o EMB-314 Super Tucano, ou mais conhecido como A-29 "Super Tucano", superou a marca de 35 mil horas voadas em missões de combate, tendo sido provado em combate na América do Sul e no Afeganistão.

A aeronave brasileira tem experimentado um grande sucesso no mercado internacional, sendo de longe a melhor aeronave em sua categoria e equipando diversas forças ao redor do mundo, já somando mais de 200 aeronaves produzidas e outras dezenas encomendadas ou em processo de aquisição. O A-29 "Super Tucano" nasceu para atender as necessidades da Força Aérea Brasileira (FAB), afim de integrar o SIVAM, que monitora e controla o espaço aéreo na região amazônica contra a entrada de aeronaves ilícitas em nosso espaço aéreo, combate principalmente aeronaves realizando contrabando de drogas e armas, além de apoiar as equipes em terra que identificam e destroem pistas e bases clandestinas na região. Mas a aeronave superou em muito o que se esperava, e hoje é tida como uma das melhores aeronaves para fornecer apoio aéreo aproximado e operações COIN, tendo características únicas que a fizeram ser a opção dos EUA em seu programa de assistência militar, como resultado, hoje temos aeronaves Super Tucano voando com as forças afegãs em combate contra o talibã. Em breve deverão também chegar ao Líbano, onde devem ser entregues 6 aeronaves.


O "Super Tucano" é uma aeronave simples e robusta, com capacidade de operar em pistas rústicas, portando uma grande variedade de armamento, sendo capaz de apoiar o avanço de tropas em terra com grande eficiência e baixo custo, ideal para os atuais cenários de conflito assimétricos, onde não há qualquer ameaça na arena aérea e mesmo no solo que dificulte o cumprimento de suas missões. Tendo atuado não só no cenário sul-americano, mas no Oriente Médio e no continente africano.

O "Super Tucano" reina absoluto neste nicho do mercado, onde seus concorrentes tem tido grande dificuldades de superá-lo diante das concorrências abertas voltadas a aquisição deste tipo de aeronave, o que só aumenta o prestígio e reconhecimento da capacidade da indústria aerospacial brasileira e seus produtos de defesa.

O GBN News parabeniza toda a equipe de engenheiros e técnicos que tornaram possível o grande sucesso que é hoje o EMB-314 "A-29 Super Tucano", um orgulho nacional ao qual devemos reconhecer e manter o incentivo ao desenvolvimento de novas tecnologias e meios de defesa por nossa indústria, que venham os KC-390 e sejam mais um sucesso brasileiro em meio aos gigantes do mercado de defesa.

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Rússia enviou mais de 50 Tochka-U para Síria

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Foi publicado pela FOX News o enviou de 50 unidades do sistema Tochka-U da Rússia para a Síria, tendo sido desembarcados no porto sírio de Tartus. O Tochka-U é um sistema móvel de mísseis que serve para ataques de precisão contra alvos táticos do inimigo, tais como postos de controle, pontes, armazéns, concentrações de tropas e aeródromos. A versão modernizada deste sistema é capaz de portar ogivas nucleares, biológicas ou químicas e possui um alcance máximo de até 185 quilômetros.

A Rússia tem desmobilizado o sistema Tochka-U de suas unidades, o substituindo pelos mais capazes e modernos mísseis do sistema Iskander-M, o qual deverá ser a espinha dorsal da defesa russa, substituindo todos os Tochka-U em operação com as forças russas.

Com a adoção do Iskander-M, a Rússia tem a disposição para fornecer aos seus aliados e países amigos as unidades desmobilizadas do sistema Tochka-U, ainda muito capazes e eficientes.

Ainda sobre os Tochka-U fornecidos ao governo sírio, há denúncias veiculadas pelo FOX News, de que os mesmos tenham sido usados em ataques no dia 8 de fevereiro, após o cessar fogo, porém, a Rússia nega que qualquer ataque tenha sido efetuado com o sistema ou qualquer meio similar pela governo sírio de Bashar Al Assad.

A Rússia e a Turquia são os grandes patrocinadores do cessar-fogo na Síria que entrou em vigor em 30 de dezembro, e que se tem mantido em geral, apesar de relatos contínuos de violações. O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução em dezembro apoiando esse esforço.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Japão protesta plano de aumento militar russo em disputa por ilhas no Pacífico

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O Japão fez um protesto à Rússia por conta do plano do país de ampliar sua força militar em ilhas disputadas entre os dois países, disse o principal porta-voz do governo japonês nesta quinta-feira, na mais recente movimentação em uma disputa territorial que impacta a relação entre as duas nações desde a Segunda Guerra Mundial.
O secretário-chefe do gabinete Yoshihide Suga disse em entrevista coletiva que o governo está monitorando de perto as ações da Rússia e analisando as informações.
"Se a movimentação levar ao reforço militar da Rússia nas ilhas, isso seria incompatível com a posição do Japão e é lamentável pois elas são inerentemente nosso território", disse ele.
Suga fez os comentários após relatos da mídia de que o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, falou sobre um plano de enviar neste ano uma divisão militar às ilhas, incluindo áreas reivindicadas pelo Japão como seu território.

As ilhas no Pacífico Ocidental, chamadas de Territórios do Norte no Japão e de Ilhas Curilas na Rússia, foram tomadas por forças soviéticas no final da Segunda Guerra Mundial, quando 17 mil moradores japoneses foram obrigados a fugir.

Fonte: Reuters
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Apresentado concorrente turco do A-29, o TAI Hurkus-C

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A Turquia apresentou o protótipo da primeira aeronave de treinamento armada desenvolvida no país, tendo como foco não apenas atender á sua força aérea, mas competir nos mercados internacionais, que hoje tem como sua maior estrela o brasileiro A-29 "Super Tucano" da Embraer.

O Hurkus-C foi concebido para ser uma aeronave de ataque leve, capaz de ser empregada não apenas no treinamento, mas também fornecer apoio aéreo aproximado. Trata-se de ​​uma versão armada do treinador básico turbo hélice Hurkus. A Turkish Aerospace Industries, ou TAI, ganhou a certificação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Aviation Safety Agency) para produção e comercialização da variante civil Hurkus-A, em julho passado.

"A idéia básica por trás do programa Hurkus-C é inserir esta nova aeronave no mercado internacional e exportar esse modelo", disse um alto funcionário da TAI. "É uma questão de tempo. À medida que a aeronave e seus sistemas de armas amadurecem e se tornem comprovados em combate após seu uso nas forças armadas turcas, o Hurkus-C terá fortes perspectivas de exportação ".


A TAI espera entregar os primeiros Hurkus-C para as forças turcas em 2018. A plataforma do Hurkus-C conta com um turbopropulsor PT6A-68 da Pratt & Whitney Canada, que possui uma potência nominal de 1.600hp e uma velocidade máxima de 574 km/h. A empresa irmã da TAI, Tusas Engine Industries, especializada em motores, desenvolve localmente um motor para substituir o Pratt & Whitney Canada. O Hurkus-C tem uma carga útil de 1.500kg, que pode ser alocado em sete pontos externos. 

O Hurkus-C terá como principais concorrentes o Embraer A-29 "Super Tucano", que vem sendo um enorme sucesso de vendas em todo o mundo. 

"A aeronave fornecerá aos militares uma opção viável para combater as ameaças assimétricas, uma vez que reduzirá substancialmente os custos de operações aéreas em comparação com o uso convencional de aeronaves de alto desempenho como os F-16", disse Ozgur Eksi.

Funcionários da TAI dizem que os mercados potenciais para o Hurkus-C podem incluir países do Golfo, do Norte da África e da Ásia. No ano passado, a Turquia iniciou negociações com o Paquistão para a venda do avião de treinamento básico Hurkus.

Os engenheiros da TAI começaram a desenhar o Hurkus em 2004. Para o programa Hurkus, a TAI assinou dois contratos com a agência de compras da Turquia, a Subsecretaria de Indústrias de Defesa, ou SSM em seu acrônimo turco, uma para desenvolvimento de um protótipo e outra para produção em série. Sob um contrato de produção em série de junho de 2014, a TAI entregará 15 aeronaves com uma opção de compra para mais 40.

Funcionários do SSM dizem que esperam que o Hurkus-C tenha sucesso em mercados estrangeiros no longo prazo. "Contratos estrangeiros seguirão acordos locais após a produção em série e o uso local", de acordo com um funcionário familiarizado com o programa. "Haverá forte apoio do governo para qualquer futuro negócio de exportação do Hurkus-C."

É provável que o governo de Ankara vá começar a comercializar o Hurkus-C com países politicamente amigos no Oriente Médio e na Ásia.


GBN seu canal de informação e notícias
com agências
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Relatório sobre acidentes com armamento nuclear do Reino Unido supera o número oficial divulgado

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O Ministério da Defesa do Reino Unido foi acusado de minimizar os perigos reais decorrentes da dissuasão nuclear do país depois que o relatório de um órgão de segurança colocou o número de acidentes envolvendo armas nucleares britânicas em 110, quatro vezes mais alto que a contagem oficial.

Revelado nesta quarta-feira (22) pelo Serviço de Informação Nuclear (NIS), um organismo independente de controle nuclear, o relatório lança luz sobre dezenas de acidentes envolvendo armas nucleares britânicas, com acidentes anteriormente não relatados com conseqüências potencialmente desastrosas. O estudo aprofundado, que remonta todos os 65 anos do programa nuclear britânico, organiza acidentes em sete seções de acordo com seu local de origem.

O relatório baseia-se nos resultados oficiais, incluindo o relatório sobre a segurança das armas nucleares escrito pelo professor Sir Ronald Oxburgh, as informações reveladas durante as perguntas de parlamentares, obtidas nos termos da "Freedom of Information Act", bem como através de denuncias, testemunhas e outros investigadores.

O maior número dos acidentes listados teve lugar em submarinos com capacidade nuclear, navios e aeronaves. As causas de um total de 45 acidentes, incluindo 24 que ocorreram com submarinos portando armas nucleares, variam de colisão e incêndios aos efeitos de raios.

Em um dos acidentes mais notáveis ​​desse tipo, o submarino da Marinha Real, o "HMS Vanguard", que é capaz de transportar até 48 ogivas nucleares Trident, colidiu com o submarino francês "Le Triomphant", que poderia estar armado com a mesma quantidade de ogivas nucleares TN75. As circunstâncias do acidente, que aconteceu no início de Fevereiro de 2009 no Oceano Atlântico, foram silenciadas e ainda não são conhecidas por completo.

Embora o relatório oficial da investigação sobre a colisão chegou à conclusão tranquilizadora de que "em nenhum momento a segurança nuclear foi comprometida e o Sistema de Armas Estratégicas permaneceu dentro de limites toleráveis ​​em todos os momentos" , as denuncias são muito mais assustadoras. Um oficial que estava a bordo do submarino do Reino Unido teria dito " Pensávamos que nós íamos morrer" , lembrando o incidente na conversa com o denunciante da Royal Navy, William McNeilly.

Outros estudos de caso incluem um transporte de ogiva nuclear que deslizou fora do suporte em 10 de janeiro de 1987 em Wiltshire. O infortúnio é descrito pelos autores como "mais visível" e "embaraçoso" incidente até à data. No total, 22 incidentes no transporte rodoviário, entre eles a derrubada de veículos transportando armas nucleares, foram citados no relatório.

Enquanto que apenas 14 acidentes, ligados às falhas na fabricação e processo de produção, estão listados no relatório, o acidente nuclear mais grave na história do Reino Unido também se enquadra nesta categoria. O incêndio na fábrica de Windscale em 1957 levou à liberação maciça de radiação de grafite do reator que provocou "cerca de 100 casos de cancro fatais e cerca de 90 cancro não fatais".

O relatório também lista 21 incidentes " relacionados à segurança " e oito incidentes culposos sobre o armazenamento inadequado e manipulação das armas nucleares.

O estudo abrangente, que abrange mais de 100 páginas sob um título inspirador "Playing with Fire" (brincando com fogo), culpa o Ministério da Defesa por tentar varrer a questão da segurança nuclear sob o tapete, ocultando detalhes essenciais dos incidentes e minimizando seu impacto.

O relatório argumenta que os dados oficiais divulgados pelo Ministério da Defesa britânico em 2003, que colocou o número de incidentes em 27, está "longe de ser uma lista completa de todos os acidentes".

Não é a primeira vez que os militares britânicos têm sido acusados ​​de encobrir questões importantes sobre sua dissuasão nuclear. Notícias sobre um teste de mísseis falho com um Trident, realizado na costa da Flórida em junho de 2016, provocou uma nova rodada de debates acalorados sobre o programa nuclear britânico. O teste de rotina realizado pelo "HMS Vengeance" em junho de 2016 em Porto Canaveral foi horrivelmente errado com o míssil voltando para o continente americano. No entanto, as autoridades do Reino Unido não emitiram qualquer declaração sobre o teste que falhou, segundo notícias, aconselhado a abster-se de compartilhar dados desfavoráveis ​​para colegas dos EUA.

O mal-funcionamento dos mísseis Trident ocorreu poucas semanas antes do parlamento britânico votar a favor da renovação da dissuasão do controverso Trident da Grã-Bretanha, estimada em cerca de 40 bilhões de libras esterlinas.

Em janeiro, McNeilly, que foi o primeiro a relatar os detalhes sobre as questões das falhas grave do Trident, que chegou a ter 3 falhas em 3 lançamentos.

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