Desde 28 de novembro até o dia 16 de dezembro, a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) e o Comando em Chefe da Esquadra estão realizando a OPERAÇÃO DRAGÃO-XXXVII, uma Operação Anfíbia na sua modalidade Assalto Anfíbio que será realizada na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Itaóca (ES).
O Dia D da operação (desembarque de meios e pessoal) ocorreu no domingo 4 de dezembro, a partir das 8h00 da manhã (Hora H), na praia de Itaóca, nas proximidades da Base de Apoio Administrativo de Fuzileiros Navais, 1744 Rodovia do Sol, 2, Itapemirim. O exercício simulou a tomada de uma parte do território inimigo por meio de um Assalto Anfíbio. Cumprindo o cronograma proposto, das 8h00 até aproximadamente 13h00 ocorreu o movimento navio para terra (MNT), quando os navios da marinha lançaram ao mar os meios anfíbios, que num primeiro momento conquistaram os objetivos próximos ao litoral e posteriormente seguiram em direção ao interior para conquista dos demais objetivos e consolidação da Cabeça de Praia (CP). A ação envolveu a utilização de 12 Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), quatro embarcações de desembarque contendo meios de pessoal e material e dois helicópteros UH-15.
O exercício é importante para a Marinha do Brasil e principalmente para o Corpo de Fuzileiros Navais por incluir todas as fases de uma Operação Anfíbia: planejamento, embarque, ensaio, travessia, e assalto. As Operações Anfíbias são consideradas a razão se ser dos Fuzileiros Navais, e simbolizam o ápice de seu adestramento operativo. A DRAGÃO é uma operação de Guerra Naval bastante complexa, pois envolve o emprego de diversos meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais. O exercício de 2016 tem a participação de cerca de dois mil militares e será o primeiro a empregar o Navio Doca Multipropósito (NDM) Bahia, recentemente incorporado à Marinha do Brasil. Além do Bahia, participam da operação os Navios de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) Almirante Saboia e Garcia D'Ávila, as Fragatas Independência, Greenhalgh e Rademaker, a Corveta Barroso, os Submarinos Tapajó e Tupi, os Navios Patrulha Oceânico Apa e Amazonas, o Rebocador de Alto Mar Almirante Guillobel, o Navio Patrulha Macaé e as aeronaves de asa fixa Skyhawk AF-1 e asa rotativa Seahawk SH-16 e Super Cougar UH-15.
Fonte: Comunicação Social do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra
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