A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) anunciou oficialmente o início imediato de uma nova operação marítima Sea Guardian, que visa aumentar a segurança em meio a uma luta antiterrorista no Mediterrâneo.
"Hoje, a OTAN começa uma nova operação de segurança marítima que está no mar Mediterrâneo chamada Operação Sea Guardian," disse o comunicado de imprensa.
A primeira rodada de patrulhas navais serão conduzidas pela fragata italiana ITS Avière, a fragata búlgara BGS Verni e a fragata turca TCG Gemlik".
O grupo também será reforçado por um submarino grego e um espanhol. Em setembro, a Alemanha anunciou sua disposição em apoiar a missão, com o gabinete do país aprovando o envolvimento de até 650 soldados.
A "Sea Guardian" também prevê apoio aéreo, que será fornecido de forma rotativa por aeronaves de Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Turquia. Os primeiros voos devem ser em 17 de novembro.
A respectiva missão com o comando em Northwood, Reino Unido está concentrando-se principalmente em três objetivos que são "consciência situacional marítima , combate ao terrorismo e capacidade."
De acordo com a OTAN que implicaria um "retrato exato da atividade diária" no Mediterrâneo, para detectar eventuais "questões de segurança".
No entanto, o hardware militar designado também pode executar outras tarefas se surgir uma certa necessidade.
"Tarefas adicionais podem ser adicionadas se decididas pelos aliados, incluindo defender a liberdade de navegação, a realização de tarefas de interdição, luta contra a proliferação de armas de destruição em massa e proteção das infra-estruturas críticas", afirmou.
A nova missão marítima foi anunciada em uma cúpula da OTAN na Polônia em julho. Naquela época, o secretário do bloco, Jens Stoltenberg, disse que a OTAN tem trabalhado em estreita colaboração com a UE "para cortar linhas de tráfico humano internacional no Egeu".
A "Sea Guardian" é a sucessora de uma operação marítima semelhante de codinome "Active Endeavour" que começou imediatamente após os ataques de terroristas em 11 de setembro nos EUA.
A "segurança da navegação marítima" também faz parte da missão permanente de um grupo naval russo no Mediterrâneo. Os navios, incluindo o único porta-aviões russo, Almirante Kuznetsov, partiram para a região em meados de setembro. O Ministério da Defesa russo observou na época que a implantação deve servir como uma resposta aos "novos tipos de ameaças modernas, tais como a pirataria e terrorismo internacional",entre outras coisas.
Nesta quarta-feira (9), Moscou disse que seu grupo estava sendo sombreado por um submarino holandês, mas o navio da Otan foi perseguido depois de tentar monitorar os navios russos.
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