A União Soviética criou os submarinos maiores do mundo, e os do projeto 941 Akula ("Tubarão" em russo) se tornaram "um dos tipos mais assustadores de material militar" alguma vez criado pelo homem, considera um especialista do jornal americano National Interest.
Estes "monstros marinhos" podiam destruir até 200 alvos com suas ogivas cuja potência era seis vezes maior que a da bomba que foi largada em Hiroshima em 1945, destaca no seu artigo Kyle Mizokami. Estes mísseis tinham capacidade de destruir países inteiros, sublinha.
Submarinos do projeto 941 da classe Akula (Typhoon na designação da OTAN) foram criados como a parte naval da tríade nuclear da União Soviética em resposta ao aparecimento dos submarinos norte-americanos da classe Ohio, lembrou o autor do artigo.
Os Akula soviéticos foram projetados para poderem atuar no Ártico e tinham a estrutura do casco reforçada, o que permitia ao submarino funcionar perfeitamente nos gelos árticos. O especialista destaca que o comprimento do submarino atingia quase 173 metros, tinha deslocamento de 48.000 toneladas e podia atingir velocidades de 25 nós (quase 43 km/h). Outra arma soviética aperfeiçoada de que o autor se lembrou é o míssil balístico R-39 que tinha um alcance que lhe permitia atingir qualquer ponto em território americano.
Apesar de os submarinos Akula só portarem 20 mísseis e os da classe Ohio dos EUA possuírem 24, cada um dos R-39 tinha 10 ogivas nucleares de pontaria independente, o que quer dizer que poderia atingir 10 alvos diferentes simultaneamente.
Mizokami destacou também que atualmente a marinha russa ainda tem um submarino da classe Akula – o Dmitry Donskoy.
Fonte: Sputnik News
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