terça-feira, 22 de novembro de 2016

A incrível história do piloto que roubou um caça secreto soviético

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Em 6 de setembro de 1976, um avião surgiu detrás das nuvens sobre a cidade japonesa de Hakodate, na ilha de Hokkaido. Tinha duas turbinas, mas não parecia com os tipos de aeronaves que os habitantes da cidade estavam acostumados a ver. Na fuselagem, podia-se ver a marca da Força Aérea Soviética.
Na verdade, a aeronave era desconhecida fora das fronteiras da então URSS. O jato pousou na pista do aeroporto local, curta demais para sua potência, e só parou depois de percorrer centenas de metros por sobre a terra. Quando equipes de segurança chegaram perto no avião, o piloto se rendeu.
Ele se identificou como tenente Viktor Ivanovich Belenko. E anunciou que estava desertando.
Deserções eram episódios relativamente comuns na Guerra Fria, mas a diferença neste caso era que, em vez de procurar uma embaixada ocidental ou pedir asilo durante uma viagem ao exterior, o militar soviético, de 29 anos, optou por roubar uma arma secreta das forças armadas de seu país e fazer uma viagem de mais de 600 km.

Capacidade de manobra

O segredo militar que Belenko entregou aos inimigos de Moscou. Governos ocidentais tinham obtido informações sobre um novo projeto militar aeronáutico soviético por volta de 1970. Satélites espiões tinham fotografado um novo tipo de aeronave sendo testada em segredo. Parecia uma enorme aeronave de caça e as autoridades militares, sobretudo as americanas, preocupavam-se com uma característica especial: as imensas asas.
Em aeronaves de combate, isso significa maior capacidade de manobra. E o novo avião parecia ainda contar com motores mais potentes que os anteriormente vistos em modelos soviéticos. Havia dúvidas sobre a capacidade das forças aéreas americanas e aliadas de lidar com essa nova ameaça.
Mais pistas tinham surgido no Oriente Médio: em março de 1971, autoridades israelenses detectaram um novo tipo de aeronave capaz de voar três vezes mais rápido que a velocidade do som e que subiu a grande altitude. A força aérea do país tentou interceptar o avião, mas sequer conseguiu chegar perto dele.
Tratava-se do Mig-25, a resposta soviética para uma série de aviões que os americanos tinham produzido para entrar em operação na década de 60 e cuja grande característica em comum era voar pelo menos três vezes mais rápido que a velocidade do som (Mach 3, que corresponde a 3.700 km/h).
manchete da época
Durante a década de 50, a corrida armamentista nos ares tinha sido equilibrada: os soviéticos, por exemplo, tinham bombardeiros que voavam quase tão rápido e tão alto quando o B-52, o principal modelo americano. Mas o salto tecnológico foi que capaz de fazer uma aeronave aumentar a velocidade de Mach 2 para Mach 3 era extremante desafiador. E os engenheiros soviéticos tinham que fazê-lo para não ficar atrás dos EUA.
O MiG-25 foi projetado para ser feito de aço, material mais pesado e que, por isso, exigiria mais combustível e maior tamanho para compensar o peso e os motores necessários para voar á Mach 3. Era mais barato que o titânio, o material usado pelos americanos. Isso explicou também o tamanho das asas: o MiG-25 tinha asas enormes simplesmente porque precisava delas para se manter no ar, e não para ter mais capacidade de manobra em uma eventual batalha com caças americanos como se especulava no ocidente.

Propaganda

Mas, nos anos 70, o pouco que Washington sabia sobre o novo avião soviético era baseado em fotos borradas tiradas do espaço, além de dados de radar. A não ser que conseguissem ver um desses aviões de perto, o MiG-25 permaneceria como uma ameaça misteriosa.
Tudo isso mudou graças a um piloto soviético desiludido.
Belenko era o que podia se chamar de um cidadão-modelo. Nascido pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial, ele havia feito carreira militar e chegado ao posto de piloto de combate, que valia algumas regalias em comparação com cidadãos comuns do regime comunista soviético.
Mas ele vinha perdendo a fé no sistema e, sobretudo, na ideia de que os EUA era tão diabólicos quanto o regime sugeria.
"A propaganda soviética retratava a sociedade americana como mimada e falida. Mas eu tinha dúvidas", disse Belenko, em uma entrevista à revista americana Full Context, em 1996.
Ele percebeu que o avião em que treinava poderia ser seu passaporte para a fuga. Na época, estava se divorciando e estava lotado na base de Chuguyevka, perto da cidade de Vladivostock, no extremo leste da então URSS.
O novo MiG era rápido e podia voar alto, mas seus imensos e sedentos motores não lhe davam muita autonomia e isso lhe deixava fora do alcance das bases americanas mais próximas. O Japão ficava a apenas 644 km de distância.
No dia 6 de setembro de 1976, Belenko decolou para uma missão de treinamento ao lado de outros MiGs.
Nenhum deles estava armado. Ele já havia calculado uma rota e seu avião tinha o tanque cheio. Após deixar a formação da esquadrilha, tomou o rumo do Japão. Para escapar dos radares soviéticos e japoneses, precisava voar muito baixo, algo como apenas 30 metros acima do mar. Quando entrou o suficiente em espaço aéreo japonês, Belenko levou avião para uma altitude de 6 mil metros, justamente para anunciar sua presença.

'Fantasma'

Os controladores de voo militares japoneses tentaram contato, mas o rádio do MiG estava sintonizado em frequências diferentes. Quando jatos japoneses partiram a seu encalço, Belenko foi obrigado a voar baixo mais uma vez para fugir dos radares.
Por todo o tempo, o piloto soviético voava apenas com a memória das cartas aéreas que tinha estudado antes de decolar. Sua intenção era descer na base de Chitose, mas tinha pouco combustível. Hakdodate era a pista mais próxima.

Os japoneses só perceberam que era um MiG depois que Belenko pousou o caça "na marra".
A principal agência de inteligência dos EUA, a CIA, mal podia acreditar no presente que recebera.
O MiG-25 foi levado para uma base militar próxima e examinado peça por peça. "As autoridades americanas conseguiram entender exatamente o que o avião era capaz de fazer", diz o especialista americano em aviação militar Stephen Trimble.
Ao contrário do que o Pentágono temia, Moscou não tinha construído um "super caça", mas sim uma aeronave inflexível e construída para uma função bem específica. "O MiG-25 não era uma aeronave de combate muito eficaz. Era cara e pesada", diz Roger Connor, curador de aviação do Museu Smithsonian.
Havia outros problemas: o voo em Mach 3 colocava imensa pressão sobre os motores e os engenheiros perceberam que a operação em velocidades acima de 3.200 km/h poderiam, basicamente, desmontar o avião. Os pilotos tinham sido instruídos a não exceder Match 2.8. O MiG detectado pelos israelenses voando a Match 3.2 em 1971 basicamente destruiu seus motores e por muito pouco não caiu.
similaridades entre o Mig-25 e o F-15 Eagle
Ironicamente, o "fantasma" do MiG-25 levou os EUA a embarcar em um ambicioso projeto aéreo, que resultou na criação do F-15 Eagle, um caça destinado a ser rápido e com grande capacidade de manobra e que segue em operação após quatro décadas.
O avião russo, que tanto preocupara o Ocidente, era um "cão que ladrava, mas não mordia": seu radar era defasado em relação aos modelos americanos e seus motores consumiam tanto combustível que limitavam o alcance da aeronave.

'Sem mordida'

O MiG-25 podia decolar rápido, voar muito rápido em linha reta para disparar mísseis ou tirar fotos. Era só isso. Depois de remontado parcialmente, o avião roubado por Belenko foi enviado de navio para a URSS. O governo japonês mandou para Moscou uma conta de US$ 40 mil pelo frete e para cobrir os custos pelos danos ao aeroporto de Hakodate.
Ficou claro que o MiG-25 não fazia frente ao SR-71, um dos aviões americanos que tinham inspirado sua construção. "O SR-71 era rápido, mas capaz de correr uma maratona. O MiG era um velocista tipo Usain Bolt. Só que esse Bolt era mais lento que o maratonista", ironiza Connor.
As limitações, porém, não impediram que a URSS construísse mais de 1.200 MiG-25. O caça virou uma peça de prestígio na Força Aérea Soviética, que alardeou a posse do então segundo mais rápido avião do mundo. Países como a Argélia e a Síria ainda usam o MiG-25. A Índia os empregou como aeronave de reconhecimento por 25 anos e só os aposentou em 2006, por falta de peças de reposição.
Belenko foi acolhido nos EUA e ganhou cidadania americana em 1980. Ele vive até hoje nos Estados Unidos, trabalhando como consultor de aviação.
Depois do fim do comunismo, visitou a Rússia a negócios. Sua carteira de identidade militar e as anotações feitas durante o voo para o Japão hoje estão expostas no Museu da CIA, em Washginton.

Fonte: BBC Brasil
correções: GBN News

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Como armas compradas pelos EUA acabaram nas mãos do Estado Islâmico

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Armas que deveriam estar nas mãos dos combatentes apoiados pelas forças ocidentais na Síria estão indo para o autodenominado grupo Estado Islâmico (EI) no vizinho Iraque. Mas como isso está acontecendo?

James Bevan e sua pequena equipe entram pisando cuidadosamente em uma casa na cidade de Qaraqosh, não muito distante de Mossul, no norte do Iraque.

Um rastro de sangue logo na porta de entrada e roupas próprias para um ataque suicida confirmam a informação recebida da milícia local - o local era usado por combatentes do EI.
O grupo de Bevan faz parte do setor de Investigação de Armamentos em Conflitos (CAR, na sigla em inglês), organização britânica fiannciada em parte pela União Europeia que rastreia e levanta informações sobre suprimento de armas em zonas de conflito. Em busca de evidências, os investigadores levam apenas notebooks e câmeras.
A casa tem ainda vestígios da família que ali vivia: roupa de cama e peças de vestuário espalhadas pelos cômodos. Mas num quarto dos fundos, a equipe encontra o que buscava - caixas vazias de munição.
Eles conversam enquanto tomam notas e tiram fotos. O objetivo é entender como as armas foram parar nas mãos erradas.
"A comunidade internacional tem estado cega para o fato de que armas estão sendo desviadas para áreas de conflito", explica Bevan.
A equipe da CAR trabalha próximo da linha de frente dos combates, em áreas recentemente retomadas do EI. Munições podem ser examinadas, mas as caixas vazias são mais úteis porque têm números de série e da quantidade que continham.
A numeração das caixas é inserida pela equipe de Bevan numa base de dados para rastrear como o material saiu da fábrica e chegou a uma zona de conflito.

'Receita' para fazer bomba

Qaraqosh, uma cidade predominantemente cristã, se tornou cenário de uma devastação quase apocalíptica - prédios reduzidos a escombros, crateras nas ruas, torres de igreja tombadas.
As ruas estão estranhamente silenciosas. Todos os moradores saíram quando o EI chegou. E o EI só deixou a cidade no fim do mês passado, após a ofensiva para libertar Mossul.
Durante o dia, uma milícia cristã local patrulha a cidade, mas há relatos de que à noite combatentes do EI às vezes voltam.
Visitamos uma igreja e encontramos três fiéis. Eles lembraram exatamente quando foi a última celebração ali - às 16h do dia 6 de agosto de 2014.
Depois, eles fugiram para a cidade de Erbil e só voltaram rapidamente para ver o que restara do templo.
Os quadros em torno do altar foram rasgados e o prédio saqueado. No salão da igreja, a equipe da CAR encontra sinais de que o local também era usado pelo EI como uma fábrica de armas.
Partes de foguetes estão espalhadas pelo chão. Ao lado de uma vasilha com produtos químicos, uma "receita" - escrita à mão - de como misturar explosivos.
O EI tentou fazer uma linha de produção de armas em massa nas áreas que controlava e criou fábricas de morteiros artesanais. Mas também há sinais de que os materiais usados vieram de outros países.

Compras em massa

Perto dos bancos da igreja há sacos com produtos químicos - a equipe da CAR já viu isso antes. Eles são vendidos no mercado interno da Turquia, mas grandes quantidades chegam ao EI.
"Ao analisarmos as armas artesanais e os explosivos caseiros, sabemos que eles compram grandes quantidades, principalmente no mercado turco", diz Bevan.
"A rede de compradores do EI chega ao sul da Turquia e certamente tem relacionamentos muito fortes com distribuidores bem grandes."
Em alguns casos a CAR encontrou provas de que três mil a cinco mil sacos de produtos químicos tinham sido comprados com um mesmo número de lote.
"Alguém foi lá (na Turquia) e comprou metade do estoque de uma fábrica", diz.
O EI não tem problema para se armar - e o levantamento da CAR indica que em parte isso se deve às armas levadas para a zona de conflito pelos grupos em luta.

O papel da Turquia

O comércio de armas é um mundo sombrio e oculto, mas a equipe de Bevan encontrou pistas da fonte da munição usada pelo EI.
Na fase inicial do conflito, a maior parte foi conseguida no campo de batalha, de forças iraquianas e sírias. Mas desde o fim de 2015, os investigadores começaram a ver o surgimento de outra importante fonte.
Caixas de munição encontradas foram rastreadas até fábricas no leste europeu.
A equipe de Bevan fez contato com vários países da região.
Eles descobriram que o material tinha sido vendido - legalmente - para os governos dos Estados Unidos e da Arábia Saudita. Em seguida fora embarcado pela Turquia.
O destino eram os grupos de oposição (apoiados pelos EUA e pelos sauditas) no norte da Síria que combatem as forças do presidente sírio Bashar al-Assad.
A intenção nunca foi fazer a munição chegar ao EI, mas em algum ponto do caminho ela foi desviada.
Esta munição foi encontrada nas cidades de Tikrit, Ramadi, Falluja e agora em Mossul - todos lugares onde acabou sendo usada para combater as forças iraquianas apoiadas pelos EUA.
A rapidez com que o EI está conseguindo esse material é alarmante - algumas vezes apenas dois meses depois de sair da fábrica.
"Se você fornece armas e munição para grupos que não são estados e estão envolvidos em um confito muito complexo e interligado, o risco de desvio é muito, muito alto", explica Bevan.

Mapeando o fluxo das armas

Talvez o paralelo mais próximo para o problema do desvio de armas tenha sido o apoio que os EUA e aliados deram aos combatentes mujahedin, que lutavam contra a antiga União Soviética no Afeganistão, nos anos 1980.
Naquela ocasião, as armas estavam sendo enviadas para alguns grupos aprovados pela CIA (o serviço de inteligência americano), mas eram canalizadas para o serviço secreto do Paquistão e, às vezes, iam para outros grupos que combatiam a União Soviética e tinham propostas ainda mais radicais, como a rede Al-Qaeda do falecido Osama Bin Laden.
A situação atual é ainda mais complexa e confusa do que a do Afeganistão nos anos 80. Hoje, são conflitos em dois países, Iraque e Síria, com um número bem maior de países apoiando grupos diversos.
Bevan acredita que traçar a rota das armas é o primeiro passo para evitar o desvio.
"Nós podemos ir ao fabricante e dizer: essas armas são suas e sabemos que você as vendeu legalmente, mas o seu comprador as transferiu sem autorização. Então você tem um problema e agora precisa fazer algo em relação a ele."
A prova da destruição provocada pelas armas está em toda parte no Iraque e na Síria. Tentar conter esse fluxo não será fácil enquanto outros Estados estiverem apoiando grupos simpatizantes locais.
E no caos deste conflito não há garantia de quem vai terminar pondo as mãos nas armas nem de como elas serão usadas.

Fonte: BBC Brasil
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    Rússia desdobra mísseis anti-navio mais modernos para as Ilhas Curilas

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    A frota russa do Pacífico instalou baterias de mísseis anti-navio em suas bases nas ilhas Curilas, garantindo proteção efetiva contra forças navais hostis e principalmente contra forças anfíbias, como os LHDs japoneses.

    A Frota do Pacífico da Marinha Russa informa que a Base da Marinha nas Ilhas Curilas recebeu os modernos sistemas de mísseis Bal e Bastion e se prepara para realizar exercícios de disparo em breve.

    O comando naval russo divulgou anteriormente os planos para colocar as armas anti-navio mais modernas e eficazes nas Ilhas Curilas, a fim de reforçar a proteção da fronteira russa nesta região litigiosa.

    O sistema Bastion é um sistema de lançamento móvel que opera com míssil supersônico Onyx que pode destruir navios de superfície e alvos terrestres em um raio de 600 quilômetros. O sistema Bal carrega o míssil anti-navio X-35 com um alcance efetivo de 120km.

    As Ilhas Curilas têm sido motivo da disputa entre a Rússia e o Japão desde o fim da Segunda Guerra Mundial, quando um vago acordo de reparações permitiu a Tóquio alegar que a União Soviética deveria devolver pelo menos parte do arquipélago, recebido como parte do encargo de guerra. A União Soviética insistiu em que sua soberania se estendesse a toda a cadeia insular uma posição que a Federação Russa continuou a ocupar.

    O Japão vê a questão como significativa e extremamente carregada politicamente. Nos últimos anos, os nacionalistas japoneses marcaram o dia 7 de setembro como o Dia do Território do Norte, de acordo com o nome local para as ilhas, e os diplomatas do país rotineiramente protestam quando as autoridades russas visitam o arquipélago. A Rússia, no entanto, sempre insistiu em que qualquer mudança no estatuto das Curilas significaria uma reavaliação dos resultados da Segunda Guerra Mundial, que é expressamente proibida por tratados internacionais.

    Na última declaração sobre a questão feita no início de setembro deste ano, o presidente Vladimir Putin disse que, embora as autoridades russas viam a assinatura de um tratado de paz com o Japão como uma prioridade, a disputa territorial sobre as Ilhas Curilas não estaria sujeita a revisão.

    "Nós não trocamos territórios", disse Putin quando perguntado se ele estava pronto para considerar "desistir" uma das ilhas Curilas, a fim de chegar a uma resolução política e uma maior cooperação econômica com o Japão.

    Em maio, o Ministério da Defesa da Rússia e a Sociedade Geográfica Russa enviaram uma expedição a uma das Ilhas Curilas, a fim de preparar terreno para uma nova base naval no arquipélago. Naquela época, o comandante do Distrito Militar Oriental, coronel-general Sergey Surovikin, disse a repórteres que todo o Extremo Oriente, incluindo a cadeia de ilhas disputadas, está se tornando vital para a segurança nacional. Para reforçar este "posto avançado" da Rússia, Surovikin disse que o Distrito Militar do Leste receberá cerca de 700 unidades de equipamento militar e armamento em 2016.

    "A fim de evitar qualquer, mesmo que mínima, ameaças, medidas sem precedentes estão sendo tomadas pela liderança da Rússia e o Ministério da Defesa que visam o desenvolvimento de infraestruturas militares, planejado rearmamento das unidades militares, e reforçar a proteção de todos os militares e suas famílias, "Observou o comandante.

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    segunda-feira, 21 de novembro de 2016

    KC-390 recebe certificação provisória

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    A Embraer recebeu a certificação militar provisória emitida pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) para sua aeronave KC-390. (FAB). Até o momento o programa tem somado mais de 650 horas voadas pelos seus protótipos desde outubro de 2015, já tendo inclusive realizado um tour ao redor do mundo, marcando o inicio de uma nova era na industria aeronáutica brasileira.

    O KC-390 tem sido objeto de interesse de muitas forças aéreas ao redor do mundo, com várias nações interessadas em adquirir a nova aeronave que visa ocupar uma lacuna existente no mercado, onde até o momento reina absoluto o vetusto turboélice C-130 Hércules, prometendo desafiar sua hegemonia e elevando as capacidades de seus operadores há um novo patamar de desempenho e flexibilidade.

    Recentemente a Nova Zelândia emitiu um RFI, ao qual a Embraer já respondeu e se mostra otimista. Lembrando que a aeronave nasceu dos requerimentos da Força Aérea Brasileira, assim como o Embraer EMB-314 Super Tucano, uma aeronave que tem experimentado uma grande aceitação ao redor do mundo e se tornando um sucesso de exportação da industria de defesa brasileira.

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    Suecos tiram sistema anti-navio do museu para o serviço ativo

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    A Suécia testou um sistema de mísseis anti-navio oriundo dos tempos da Guerra Fria, resgatando viaturas de lançamento de museus para aumentar suas capacidades defensivas.
    Os militares suecos, que desativaram sua artilharia costeira no ano 2000, perceberam agora a grande lacuna em suas capacidades defensivas, então determinando que os sistemas terrestres de mísseis anti-navio devem retornar ao serviço ativo.
    O Kustrobotbatteri 90 foi o único lançador que o país já produziu capaz de disparar mísseis anti-navio RBS-15 a partir da costa.

    A reativação do sistema de mísseis exigiu uma abordagem criativa das forças armadas, segundo o contra-almirante Thomas Engevall.

    "Analisamos se seríamos capazes de colocar novamente em operação com o RBS-15, que foi capaz de lançar",disse.

    As viaturas com plataforma de caminhões da Scania, de onde foi realizado o teste de disparo na sexta-feira (18), foram recuperados de museus militares.

    "Um número de caminhões ainda permaneceu nos museus. Pegamos componentes de barcos e navios que foram equipados com o mesmo sistema de mísseis existentes ", disse Engevall.

    A Saab, fabricante do míssil RBS-15, ajudou os militares suecos a colocar o sistema de volta em operação peça por peça.

    "É muito bom nós termos sistemas de mísseis costeiros baseados em terra de volta em nossa defesa nacional", disse Peter Hultqvist, ministro da Defesa sueco.

    "Isso significa que podemos atirar mísseis anti-navio a partir de terra com grande distância. Ele fornece maior flexibilidade e capacidade na guerra marítima. Ele aumenta a capacidade militar de defesa da costa, e isso é algo que precisamos ", acrescentou o ministro.

    Os sistemas terrestres de mísseis anti-navio estão sendor estacionados na ilha de Gotland para aumentar suas capacidades de defesa.

    Em setembro, 150 soldados foram colocados em serviço permanente na ilha não muito longe do território russo, devido ao que as autoridades suecas chamam de "fatores externos".

    Nos últimos anos, Estocolmo tem afirmado consistentemente que caças russos têm voado perto da área estratégica no Mar Báltico.

    Em outubro de 2014, a Marinha Sueca lançou uma caça em grande escala a um suposto submarino russo visto em suas águas territoriais.

    As autoridades suecas, em 2015, destinaram 6,2 bilhões de coroas (696 milhões de dólares) para aumentar as capacidades de defesa entre 2016-2020, devido à crescente preocupação com a presença da Rússia no Mar Báltico.

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    Bolívia demostra interesse em aquisições de A-29 Super Tucano

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    A Bolívia é o mais novo interessado na aquisição das aeronaves da brasileira Embraer, o A-29 Super Tucano tem despertado o interesse boliviano que busca renovar as capacidades de sua força aérea. Reymi Luis Ferreira Justiniano, ministro da Defesa da Bolívia, manifestou interesse em adquirir as aeronaves brasileiras segundo informe do Ministério da Defesa do Brasil na última quinta feira (17).

    Durante a visita realizada á Brasília,  Justiniano apresentou o interesse de seu país em adquirir a aeronave durante conversa com seu homólogo brasileiro Raul Jungmann. No dia 16 de novembro, o presidente boliviano Evo Morales anunciou que serão compradas novas aeronaves, porém não especificou o tipo nem a origem.

    Ainda durante a visita á Brasília, o ministro da defesa da Bolívia também manifestou interesse em modernizar suas viaturas EE-9 Cascavel, apresentando a necessidade de atualizar seus meios para melhor atuar no controle de suas fronteiras, vindo a estabelecer uma maior cooperação com o Brasil. Vale lembrar que recentemente o Exército Brasileiro apresentou um protótipo da viatura EE-9"U", versão modernizada do "Cascavel" que apresenta importantes melhorias e a integração de novos sistemas que darão aos EE-9U capacidade de atuar no moderno teatro de operações, assim prolongando a vida desta viatura.


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    Este iate tem heliporto e piscina com borda infinita

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    Um iate com quase 200 metros de comprimento e que acomoda confortavelmente 30 pessoas é o mais novo projeto da Superyacht.
    Com um design futurista, a embarcação alia luxo ao que há de mais moderno no quesito motorização.
    Batizado de L’Amage, o iate de quatro andares possui heliporto, piscina com borda infinita e até pista de dança.
    Já os motores são equipados com tecnologias de sistema CODAG, uma combinação de motores a diesel e turbinas a gás, muito usado nas embarcações de guerra.
    O iate é também o primeiro barco da Superyacht que vem equipado com satélite por Kymeta, que substitui as cúpulas instaladas no topo da embarcação.
    Fonte: Exame
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    domingo, 20 de novembro de 2016

    Qual o verdadeiro peso das notícias falsas?

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    Estima-se que, durante as eleições americanas, informações mentirosas tiveram mais de 8 milhões de compartilhamentos no Facebook. Especialista afirma que fenômeno pode, sim, influenciar a opinião pública.

    Desde a surpreendente vitória de Donald Trump nas eleições para a Casa Branca, a atenção da mídia se voltou para o fenômeno das notícias falsas, numa tentativa de entender o seu impacto no processo eleitoral americano.
    No Facebook, entre agosto e 8 de novembro, data da eleição americana, as "fake news" ganharam mais atenção do que os sites de notícias convencionais, de acordo com o editor-fundador da empresa de notícias digitais Buzzfeed, Craig Silverman.
    Foram "notícias" como "papa declara apoio a Trump" ou "agente do FBI que expôs e-mails de Hillary é encontrado morto". Textos com correções também circularam, mas nada comparado às dezenas de milhares de vezes em que as mentiras foram compartilhadas – muitas vezes inadvertidamente – nas redes sociais.
    Segundo Silverman, que cita dados coletados do Facebook, as notícias falsas tiveram 8,7 milhões de compartilhamentos na rede social, reações e comentários, enquanto as notícias convencionais obtiveram 7,3 milhões.
    Na ânsia de se detectar as influências da polarizada eleição americana, rapidamente, surgiram na rede social e nos sites de notícias acusações afirmando que as "fake news" teriam sido usadas para enganar deliberadamente o eleitorado. Isso levou o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, a anunciar novas medidas para combater o fenômeno.
    "Após as eleições, muitas pessoas estão se perguntando se as notícias falsas contribuíram para o resultado e qual seria a nossa responsabilidade em impedir elas se espalhem. Essas são questões muito importantes e eu me importo profundamente em corrigi-las", postou Zuckerberg.
    O fundador do Facebook afirmou que "mais de 99% do que as pessoas veem é autêntico", referindo-se aos feeds de notícias dos usuários da rede social.
    "Dito isso, não queremos nenhuma fraude no Facebook. Nosso objetivo é mostrar às pessoas o conteúdo que elas vão achar mais significativo, e os usuários querem notícias precisas. Já começamos a trabalhar para que a nossa comunidade possa identificar fraudes e notícias falsas, e há mais coisas que podemos fazer", explicou Zuckerberg.
    Alguns críticos afirmam que a política editorial poderia filtrar conteúdo considerado importante para movimentos sociopolíticos, como o "alt-right", um grupo de ideologia de direita visto como uma força motriz por trás da vitória eleitoral de Trump.
    Mas dúvidas relativas a seus objetivos políticos surgiram na esteira da bem-sucedida campanha de Trump, que muitas vezes chegou próxima do incitamento ao ódio contra minorias nos EUA, condenando notícias convencionais como tendenciosas.
    Mudar, manipular, deslegitimar
    Bart Cammaerts, professor de mídia e comunicação na London School of Economics, diz que a ameaça das notícias falsas está na sua capacidade de espalhar sentimentos populistas e transformar a opinião pública, minando as regras da mídia tradicional.
    "A diferença entre a paródia e as notícias falsas está na intenção. A produção de 'fake news' não se destina a criticar ou zombar de algo, mas serve antes a objetivos que são inerentemente manipuladores, muitas vezes para mudar a opinião pública ou deslegitimar algo ou alguém", explica Cammaerts.
    "Isso tende a ir de mãos dadas com o populismo, com a promoção de várias teorias de conspiração, a rejeição de especialistas e uma rigorosa crítica dos meios de comunicação, que em todas as partes tende a enfatizar o factual em suas reportagens", acrescenta.
    O professor da London School of Economics aponta para um fenômeno similar na Alemanha, onde grupos anti-imigração e de extrema direita, como a Alternativa para a Alemanha (AfD) e o Pegida, acusam a mídia tradicional de distorcer propositadamente as suas posições, chamando-a de die Lügenpresse – "a imprensa da mentira".
    "Como os alemães são mais conscientes, esse surgimento da política pós-factual, e tudo que vem junto, não é novidade. Ele remete a uma época fascista e antiliberal, que também foi racista, autoritária e acusava a mídia de ser 'die Lügenpresse'", aponta Cammaerts.
    Na Europa, problema já é combatido
    Em 2015, o órgão fiscalizador dos direitos da mídia na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) publicou uma reportagem criticando a propaganda disfarçada de noticiário, que acabou prejudicando a aproximação entre a Ucrânia e a Europa após a saída do presidente Viktor Yanukovich.
    A propaganda em questão empregou táticas semelhantes às usadas pelos sites de notícias falsas durante as eleições americanas, incluindo manchetes enganosas, citações fabricadas e declarações incorretas, o que levou a União Europeia (UE) a criar uma força-tarefa para "abordar as campanhas de desinformação em curso por parte da Rússia."
    Segundo Cammaerts, notícias falsas têm sido usadas para angariar apoio a várias causas políticas e representam uma grave ameaça para as sociedades democráticas, seja na Europa, nos EUA ou em qualquer outro país do planeta. Mesmo o direito à liberdade de expressão, muito elogiado pelos seguidores de sites de notícias falsas, tem os seus limites, afirma.
    "A liberdade de expressão nunca é uma liberdade absoluta, nem mesmo nos EUA com sua doutrina da Primeira Emenda. Embora espalhar e fazer circular notícias falsas seja parte da liberdade de expressão de alguém, é uma obrigação democrática das organizações de mídia expor esse fato e se opor ativamente contra isso, o que pode significar também a recusa à sua divulgação", diz o professor.
    "Acho que o Facebook e Twitter têm responsabilidades editoriais, e por isso é válido que eles ativamente combatam a propagação de notícias falsas. Mas tais decisões editoriais devem ser transparentes", conclui.

    Fonte: Deutsche Welle
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    Helicóptero da PMERJ cai durante operação deixando 4 mortos

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    No final da tarde do último sábado (19) um helicóptero da Policia Militar que apoiava operações na comunidade Cidade de Deus, sobrevoando a área, acompanhando a movimentação dos criminosos na comunidade para repassar ao comando da operação. Houve intenso tiroteio. A aeronave então tentou sem sucesso realizar um pouso de emergência, porém vindo a cair e vitimando seus quatro tripulantes. Os quatro policias mortos durante a queda da aeronave foram identificados como: Capitão Willian de Freitas Schorcht, 37 anos,que pilotava a aeronave e estava na PMERJ há 13 anos; o Major Rogério Melo Costa, 36 anos, na PMERJ há 17; o Subtenente Camilo Barbosa Carvalho, 39 anos, na PMERJ desde 2001; e o Terceiro Sargento Rogério Felix Rainha, 39 anos, também desde 2001 na corporação. Os corpos deles chegaram ao Instituto Médico Legal, no Centro do Rio, por volta de meia-noite e meia deste domingo (20).

    Ainda não foi divulgada a causa do acidente,  a suspeita inicial é de que a aeronave tenha sofrido uma pane durante o voo. No entanto, a possibilidade de que criminosos a tenham abatido a aeronave não foi descartada.  

    O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, afirmou que o helicóptero da PM que caiu na noite deste sábado (19), estava com a manutenção em dia. O secretário explicou ainda que o helicóptero que caiu não era blindado. Ele prestava auxílio aos policias que estavam solo, mapeando o território por onde os agentes poderiam avançar. Roberto Sá disse ainda que, na região, milicianos e traficantes brigam pelo domínio do território.

    Após a queda da aeronave a PMERJ iniciou um intensa operação na região resultando em prisões e apreensões.

    A queda daa aeronave repercutiu em diversos jornais pelo mundo, onde em muitas mídias informam que a aeronave foi abatida por narcotraficantes.

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    4.000 militares da OTAN participam do maior exercício militar na Lituânia próximo a fronteira da Rússia

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    Onze países da OTAN enviaram 4.000 soldados para a Lituânia, a maior nação do Báltico, para participar dos exercícios "Iron Sword" este ano. Os jogos de guerra são destinados a testar a capacidade do país para rapidamente implantar um grande número de tropas.
    O exercício, que começou no domingo (20) e irá durar até 2 de dezembro, envolve a formação em dois locais separados na Lituânia.
    "Desta vez levanta novos desafios inesperados diante de nossos militares. Temos de preparar unidades e seus comandantes para responder eficazmente às ameaças militares convencionais ", disse o General Waldemar Rupšys, chefe das forças terrestres da Lituânia aos jornalistas antes do exercício.
    A manobra "Iron Sword" deste ano, que é a terceira e, de longe, a maior realizada até agora, envolve quase 4.000 soldados dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Polônia, Romênia, Eslovênia, Luxemburgo e os três países bálticos. Os exercícios realizados nos últimos dois anos tiveram 2.500 e pouco mais de 2.000 soldados participaram, respectivamente.
    As tropas vão treinar para executar operações ofensivas e defensivas, implementações rápidas e outras tarefas, disse o Ministério da Defesa da Lituânia.
    A "Iron Sword 2016" é a primeira oportunidade da Lituânia para testar a sua nova brigada Žemaitija (Iron Wolf), que foi formada no início deste ano. Atualmente tem dois batalhões e unidades de apoio, mas irá adicionar mais dois batalhões no próximo ano. A brigada é constituída por soldados recrutados depois que a Lituânia reintegrou o serviço militar obrigatório em março de 2015.
    A OTAN está colocando recursos militares adicionais na Europa Oriental e realizando treinamento intensificado, alegando que essas medidas são necessárias para dissuadir o que chama de "agressão russa". No entanto, Moscou nega ameaçar seus vizinhos e diz que a aliança está usando como pretexto para justificar o aumento dos gastos militares e invadir a fronteira da Rússia.
    A Lituânia, como alguns outros membros europeus da OTAN, está lutando para cumprir sua obrigação de gastar 2% de seu PIB em defesa, mas o governo diz que poderá cumprir esse padrão até 2018.

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