Os submarinos de última geração da Rússia, tanto nucleares como convencionais, serão menores e mais furtivos que os atuais em serviço, disse o diretor-geral de departamento do projeto Rubin, Igor Vilnit, em uma entrevista.
"Todos os designers, fabricantes e clientes estão dispostos a reduzir as dimensões dos submarinos, a fim de minimizar os custos. Além disso, os espaços físicos desses submarinos são muito melhores", disse Vilnit. "Nossa Marinha não é uma exceção", acrescentou.
Ele lembrou que a indústria de construção naval tinha desenvolvido novas capacidades e não houve necessidade de criar novos submarinos com "dimensões gigantescas."
"Pelo contrário, quanto menor for o navio para executar determinadas funções, melhor", disse Vilnit.
A classificação de submarinos como aqueles que desempenham multiplas funções e estratégicos, deve permanecer no futuro, segundo ele.
"O pensamento dos designers nunca é restrito. Tudo pode ser combinado e recombinado. Tecnicamente isso é possível. Mas será que isso faz sentido? O princípio modular é razoável, mas a forma como eu vejo, é em grande parte aplicável a meios técnicos específicos e equipamentos, alguns dispositivos, a eletrônica de rádio e a produção de energia. Cada submarino tem a sua própria tarefa. Criando um navio capaz de cumprir com uma centena de tarefas, enquanto, na realidade, estará realizando apenas uma missão vai torná-lo caro e ineficaz ", disse Vilnit.
O futuro dos submarinos russos demonstra que haverá ainda mais desafios para seus adversários no mar,pois cada vez produzindo meios mais silenciosos, menores e furtivos, torna a tarefa de defesa dos mares pelos seus adversários uma tarefa nada fácil.
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