Portugal junta-se a "esquadra" da OTAN que acompanha de perto a força naval russa que se desloca para Síria através do canal da Mancha e costa atlântica da Europa até o mediterrâneo. A OTAN assiste de perto o deslocamento da força naval russa composta pelo navio aeródromo Admiral Kuznetsov, cruzador de mísseis nuclear "Pedro, O Grande" e outros seis navios e um submarino que compõe a força tarefa que deverá incrementar o poderio russo no apoio as operações na Síria.
Tal deslocamento não é observado desde os tempos da antiga URSS, recordando os tempos da "Guerra Fria". Tal movimentação colocou em alerta diversas nações europeias que estão no curso da esquadra russa. Com isso foram colocados diversos meios navais e aéreos incumbidos de vigiar todo percurso da força naval russa, algo que não é um acontecimento comum pelo menos nas últimas décadas após a queda do império soviético. o HNLMS Evertsen, acompanhou o grupo de navios em sua passagem pelo Mar do Norte. Mais tarde, a fragata belga Leopold I juntou-se à missão. Durante os exercícios de três dias no Mar do Norte, houve vigilância por parte da fragata norueguesa HNoMS Fridtjof Nansen, o Reino Unido destacou o HMS Duncan e a HMS Richmond, somando o na missão o HMS Dragon. Aeronaves "Tornado" do reino unido e P-3 de outras nações também foram utilizadas na missão.
A posição "histérica" da OTAN não pode ser justificada apenas pelo deslocamento da frota russa, mas é sinal de que a política externa e a posição adotada nos últimos anos por Moscou, tem acendido o temor do ressurgimento de uma nova "Guerra Fria", quer seja pelo novo posicionamento russo a respeito da Síria, quer pelos fatos ocorridos em relação a Crimeia e os atritos com a OTAN em questões delicadas como a colocação do escudo de mísseis em proximidade com as fronteiras da federação russa. Outro ponto relevante no novo tabuleiro é a posição russa em reativar bases no estrangeiro, apontando uma postura de expansão de sua influência global enquanto há um declínio nas capacidades dos EUA e seus aliados.
A Rússia esta destacando toda a frota do Norte e a maioria da frota do Báltico no maior destacamento desde o fim da Guerra Fria, o que deverá somar 18 navios á frota em operações na Síria, o que provavelmente representará em um aumento considerável no poder de ataque contra o EI e demais grupos terroristas em território sírio, o que deverá ser parte da estratégia russa para marretar de forma a esmagar de vez as posições terroristas. Mostrando claramente seu comprometimento no combate ao terrorismo e marcando uma firme posição de apoio ao governo legítimo da Síria representado por Assad.
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