A Embaixada da Rússia em Madrid apontou as controversas interpretações da mídia sobre a situação em torno das aeronaves do grupo embarcado no porta-aviões Almirante Kuznetsov, que integra a força naval deslocada ao mediterrâneo.
"Na realidade, a missão russa informou as autoridades espanholas que os navios não escalariam no porto de Ceuta, devido a uma mudança de planos", segundo informou uma fonte da embaixada nesta quarta-feira (26). "O caso em questão é um procedimento de rotina.
"Notamos uma grande diversidade de interpretações, que os meios de comunicação deram sobre o relatório da embaixada a respeito dos navios no Mediterrâneo", disse a fonte, acrescentando que alguns relatórios continham nomes incorretos dos navios destacados.
Mais cedo no mesmo dia, o MRE espanhol emitiu um relatório dizendo que a Rússia tinha notificado as autoridades espanholas sobre a revogação do seu pedido anterior para uma escala no porto de Ceuta pelos navios da Frota do Norte.
"A embaixada russa acaba de nos informar que está revogando o pedido de uma escala em Ceuta", disse um funcionário do ministério.
Os planos iniciais pressupunham uma parada em Ceuta para reabastecer as reservas dos navios, mas após as declarações feitas pelo Secretário Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, o governo de Madrid disse que iria reconsiderar a decisão de permitir que os navios de guerra russos realizassem a escala no enclave norte-Africano da Espanha.
"Nós estamos revendo a solicitação para a escala em nosso porto, com base em informações de nossos aliados e as autoridades russas", disse o Ministério das Relações Exteriores. Ele disse que todos os estados-membros da OTAN perceberam que o grupo pode ser utilizado para lançar novos ataques aéreos contra alvos na Síria.
Na terça-feira (25), Stoltenberg expressou preocupação com a possibilidade de novos ataques aos militantes em Aleppo que podem ser realizados por aeronaves a partir do Almirante Kuznetsov.
O destacamento da Frota do Norte da Rússia, partiu em cruzeiro para o Mediterrâneo em 15 de outubro, segundo informações, ele inclui aeronaves de ataque com grande capacidade á bordo do Admiral Kuznetsov.
O objetivo da missão é garantir a presença naval russa nas áreas taticamente importantes do mundo segundo Moscou.
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com agências de notícias
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