A coalizão liderada pelos Estados Unidos aumentou a intensidade dos ataques aéreos na região de Mosul, disse o chefe da principal diretoria de operações do Estado-Maior da Rússia, o tenente-general Sergei Rudskoi, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (28).
"Há uma crescente intensidade nos ataques aéreos da coalizão, incluindo aqueles envolvendo bombardeiros estratégicos B-52, que atacam vastas áreas, de modo que as vítimas civis estão crescendo", alertou Rudskoi.
Bombardeio a escola
De acordo com Rudskoi, uma aeronave norte-americana bombardeou uma escola na cidade de Tel Keppe, a menos de 14 quilômetros ao norte da cidade iraquiana de Mosul, resultando em baixas civis.
"Em 24 de outubro, um avião de guerra da aviação tática da Força Aérea dos EUA realizou um ataque com mísseis e bombas á uma escola na cidade de Tel Keppe. No ataque alguns civis foram mortos e feridos", disse o oficial.
Bombardeio em área residencial
Em 23 de outubro, a Força Aérea dos EUA realizou um ataque com nada menos que cinco mísseis guiados em um bairro residencial na cidade de Ash-Shura, no Iraque.
Uma foto mostra os bairros residenciais Ash-Shura antes e depois do ataque da Força Aérea dos EUA no dia 23 de outubro foi apresentada na reunião. "Não menos de cinco mísseis guiados foram lançados em casas e seis edifícios que receberam sérios danos", disse o general.
Ele prometeu que todos os materiais e resultados da decodificação disponíveis ao lado russo será fornecido para os meios de comunicação.
"Esperamos que os EUA cumpram sua promessa e realizem uma investigação objetiva desses crimes militares", disse Rudskoi.
O Ministério da Defesa russo continuará a divulgar informações públicas mais detalhadas sobre ataques aéreos indiscriminados pela coalizão e dados objetivos de monitoramento, disse ele.
Mosul é a segunda maior cidade do Iraque, com 1,3 milhões de habitantes. Há mais de dois anos está sob o controle do Estado Islâmico. A operação terrestre do exército iraquiano destinada a recuperar o controle de Mosul começou na manhã de 17 de outubro. As milícias curdas e a coalizão antiterrorista internacional estão participando das operações.
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com agências de notícias
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