quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Temer toma posse como presidente de forma definitiva

O plenário do Congresso Nacional acaba de dar posse a Michel Temer como presidente da República. Ele já estava no cargo interinamente desde o afastamento de Dilma Rousseff por consequência da abertura do processo de impeachment dela, em maio deste ano. A posse foi dada pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A cerimônia ocorreu no plenário do Senado, que estava lotado de senadores, deputados, ex-parlamentares e convidados. Temer leu juramento em que se compromete a defender e respeitar a Constituição. Em seguida, foi lido o termo posse. 
A posse foi marcada logo após o plenário do Senado decidir pelo impedimento da presidente e Temer ser notificado de que assumiria definitivamente a Presidência da República até 31 de dezembro de 2018, quando termina o mandato.
Michel Temer é jurista especializado em direito constitucional e atuou como parlamentar por cerca de 25 anos, entre mandatos assumidos como eleito e suplente.
Foi presidente da Câmara dos Deputados por três vezes e foi eleito como vice-presidente junto com Dilma Rousseff em 2010 e depois reeleito em 2014.

Relação com Brasil prosseguirá após impeachment, dizem EUA

O governo dos Estados Unidos está confiante que a "forte relação bilateral" entre Washington e o Brasil vai prosseguir após o impedimento da presidente Dilma Rousseff, definido na tarde desta quarta-feira, 31, em votação no Senado, de acordo com um porta-voz do Departamento de Estado.
"Temos visto reportagens de que o Senado brasileiro, em acordo com a ferramenta da Constituição do país, votou para remover a presidente Dilma Rousseff do poder", afirma o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, em um comunicado à imprensa.
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"Estamos confiantes que vamos continuar o forte relacionamento bilateral que existe entre os dois países."
A nota assinada por Kirby destaca que Brasil e EUA são as duas maiores democracias e economias do Hemisfério e ambos os países estão comprometidos com parcerias.
"Os EUA cooperam com o Brasil para resolver questões de mútuo interesse entre as duas partes e os desafios globais mais prementes. Planejamentos continuar com essa colaboração essencial."

Bolívia e Equador retiram embaixadores após impeachment

Após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse hoje (31) que vai chamar de volta o representante do país no Brasil. A informação foi divulgada por meio de seu perfil no Twitter.
“Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado da embaixada. Jamais compactuaremos com essas práticas, que nos recordam as horas mais obscuras de nossa América. Toda a nossa solidariedade à companheira Dilma, a Lula e a todo o povo brasileiro. Até a vitória sempre!”

Também por meio das redes sociais, o presidente da Bolívia, Evo Morales, já havia dito que chamaria seu representante no Brasil de volta, caso o impeachment de Dilma fosse aprovado no Senado Federal. No Twitter, ele escreveu:

“Se prosperar o golpe parlamentar contra o governo democrático de Dilma, a Bolívia convocará seu embaixador. Defendamos a democracia e a paz.”


Fonte: Exame
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