quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Piloto desaparecido fazia parte da elite do Esquadrão VF-1

O militar da Marinha que desapareceu no mar de Saquarema, Região dos Lagos do Rio, junto com o caça AF-1 Skyhawk no dia 26 de julho, após um acidente aéreo, fazia parte do grupo de pilotos mais qualificados da companhia, segundo informações passadas pelo Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, Chefe de Estado Maior do Comando da Força Aeronaval. A informação foi dada em entrevista concedida nesta terça-feira (9) na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia. Segundo ele, o piloto, que não teve o nome divulgado, era instrutor e tinha experiência com missões de ataques a alvos de superfície, a mesma do treinamento praticado durante o acidente.

"Os pilotos (duas aeronaves se chocaram no ar) que faziam parte deste voo eram bastante qualificados e capacitados para realizar esse tipo de missão. Faziam parte do grupo de pilotos com mais experiência, eram instrutores. Era uma missão rotineira para o esquadrão. Uma operação de ataque que o esquadrão faz de forma contínua, de forma a ter sempre o treinamento no nível de excelência".
O comandante explicou que cada militar passa por uma formação específica para pilotar caças e que essa formação leva três anos. O último ano da formação é feito com a Força Aérea dos Estados Unidos.
O Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, Chefe de Estado Maior do Comando da Força Aeronaval, também defendeu a utilidade dos caças AF-1 Skyhawk, que passaram recentemente por modernização na parte eletrônica e receberam melhorias.
"As aeronaves são antigas, mas quando elas foram compradas pela Marinha se encontravam em excelentes condições. Muito pouco 'voadas', com poucas horas de voo. E isso acaba repercutindo na disponibilidade das aeronaves. Então, as condições da aeronave, embora ela tenha sido construída em 1979, eram excelentes", declarou.
Família recebe apoio

De acordo com o capitão, tanto a família do piloto que desapareceu, quanto o militar que retornou para a base após o acidente aéreo estão sendo amparados pela Marinha.

"A Marinha se preocupa muito com esse aspecto e tem colocado à disposição todo esse aparato de ajuda psicológica, médica e religiosa para o piloto que retornou e para toda a família do piloto que se encontra desaparecido", disse o militar.
Aeronave caiu de "Barriga" segundo relato de piloto sobrevivente
O piloto de caça da Marinha que sobreviveu a uma colisão há duas semanas no litoral de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, viu a outra aeronave cair "de barriga" na água, mas não viu se o piloto dela conseguiu ejetar, segundo informações do Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, Chefe de Estado Maior do Comando da Força Aeronaval. Na primeira entrevista após o acidente, concedida nesta terça-feira (9) na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, o capitão relatou o que a instituição já sabe sobre a queda do caça e sobre o desaparecimento do piloto.
"O outro piloto viu a aeronave caindo na água. A aeronave entrou basicamente de barriga na água", explicou o comandante, que também disse não acreditar que a aeronave tenha se partido em vários pedaços. "Ela pode ter partido alguma parte dela, mas ter se desintegrado totalmente eu não acredito", disse. Questionado se o piloto sobrevivente conseguiu ver o outro se ejetar, o comandante respondeu: "Ele não conseguiu ver (se o outro piloto se ejetou)".
Segundo Fonseca Júnior, a Marinha sabe do ponto exato onde o AF-1 Skyhawk caiu e conta com equipes de busca por terra e mar, além de mergulhadores e dos navios de Socorro Submarino “Felinto Perry” e de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”, especializados em buscas. Mesmo com o efetivo, o comandante explica a dificuldade em conseguir sucesso nas buscas, que seguem sem interrupções.
"São as características do mar, as condições de ressaca que por determinados momentos dificultam um pouco as ações de buscas, mas o processo está andando de uma maneira normal", disse Fonseca Júnior.
O acidente aconteceu na tarde do dia 26 de julho, durante um treinamento padrão de ataques a alvos de superfície, que estavam em uma embarcação. As duas aeronaves estavam realizando a aproximação para o início dos ataques quando houve a colisão e o caça AF-1 Skyhawk caiu no mar. Nesta terça, a Marinha também confirmou que dois pneus da aeronave que caiu no mar foram encontrados em Cabo Frio e Arraial do Cabo.
O piloto de caça da Marinha que sobreviveu a uma colisão há duas semanas no litoral de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, viu a outra aeronave cair "de barriga" na água, mas não viu se o piloto dela conseguiu ejetar, segundo informações do Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, Chefe de Estado Maior do Comando da Força Aeronaval. Na primeira entrevista após o acidente, concedida nesta terça-feira (9) na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, o capitão relatou o que a instituição já sabe sobre a queda do caça e sobre o desaparecimento do piloto.
"O outro piloto viu a aeronave caindo na água. A aeronave entrou basicamente de barriga na água", explicou o comandante, que também disse não acreditar que a aeronave tenha se partido em vários pedaços. "Ela pode ter partido alguma parte dela, mas ter se desintegrado totalmente eu não acredito", disse. Questionado se o piloto sobrevivente conseguiu ver o outro se ejetar, o comandante respondeu: "Ele não conseguiu ver (se o outro piloto se ejetou)".
Segundo Fonseca Júnior, a Marinha sabe do ponto exato onde o AF-1 Skyhawk caiu e conta com equipes de busca por terra e mar, além de mergulhadores e dos navios de Socorro Submarino “Felinto Perry” e de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”, especializados em buscas. Mesmo com o efetivo, o comandante explica a dificuldade em conseguir sucesso nas buscas, que seguem sem interrupções.
"São as características do mar, as condições de ressaca que por determinados momentos dificultam um pouco as ações de buscas, mas o processo está andando de uma maneira normal", disse Fonseca Júnior.
O acidente aconteceu na tarde do dia 26 de julho, durante um treinamento padrão de ataques a alvos de superfície, que estavam em uma embarcação. As duas aeronaves estavam realizando a aproximação para o início dos ataques quando houve a colisão e o caça AF-1 Skyhawk caiu no mar. Nesta terça, a Marinha também confirmou que dois pneus da aeronave que caiu no mar foram encontrados em Cabo Frio e Arraial do Cabo.
Equipamentos e procedimentos estavam regulares

Segundo o Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, todo o equipamento da aeronave estava funcionando perfeitamente, até mesmo os dois localizadores que estavam na cadeira e no colete do piloto. Nenhum deles foi ativado.

"As investigações estão sendo conduzidas para que todos esses fatores contribuintes que aconteceram no acidente possam ser elucidados. [Os localizadores] estavam instalados na aeronave e em perfeitas condições de uso. Os voos sem equipamentos de localização são proibidos", garantiu.
Mesmo com o acidente, o comandante diz que a instituição não pensa em rever os procedimentos. Além da aeronave estar em situação regular, os pilotos que participavam do treinamento eram experientes e capacitados para o equipamento, continua o comandante, tornando o que ele definiu como uma "missão rotineira".
"Os procedimentos se manterão. Essa aeronave possui os equipamentos que são preconizados pela norma e os procedimentos que estavam sendo adotados são procedimentos consagrados mundialmente e tudo continuará como vem sendo feito, obedecendo os critérios de segurança".
As aeronaves envolvidas no acidente foram projetadas em 1950, foram construídas em 1979 e foram comprados pelo Brasil do Kuwait após a Guerra do Golfo. A Marinha do Brasil possui 23 exemplares do Skyhawk da versão A-4KU. O processo de modernização inclui 12 delas. Apenas duas já estavam com o processo concluído: as duas envolvidas no acidente.
Fonte: G1 Notícias

Nota do GBN: Estamos no aguardo de uma resposta da Marinha do Brasil quanto a nossa demanda de realizar uma matéria especial na BAeNSPA, onde estaríamos ontem (9) realizando a referida matéria, estamos no aguardo de respostas ao nosso pedido e em breve traremos uma cobertura mais abrangente e completa aos nossos leitores, certos da compreensão dos mesmos, em contrapartida postamos o clipping da matéria realizada pela equipe do G1 realizada ontem (9).
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