quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Ucrânia processa deputados franceses que visitaram Crimeia

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O Ministério Público da Ucrânia abriu um processo criminal contra os deputados franceses que visitaram a Crimeia em julho deste ano, segundo Georgy Logvinsky.


Logvinsky postou no Facebook a resposta do gabinete do procurador ao seu pedido sobre o assunto.

A resposta formal do órgão de fiscalização diz que o escritório do promotor em 11 de agosto "começou uma investigação pré-judicial do processo penal por um delito previsto no Código Penal da Ucrânia, "Violação do procedimento de entrada em território ocupado temporariamente da Ucrânia".

Logvinsky afirmou que os franceses poderão pagar até oito anos em prisões ucranianas e a perda de mandatos adjuntos na França.

Entre 29 e 31 de julho os parlamentares franceses liderados por Thierry Mariani estiveram na Crimeia, onde realizaram reuniões com as autoridades locais e a população. Esta foi sua segunda viagem à península. Como há um ano, os colegas da França foram acompanhados pelo russo Leonid Slutsky.

Em 1 de agosto, falando em uma conferência de imprensa, os membros da delegação francesa expressaram a opinião de que a Ucrânia deve aceitar que a Crimeia esta reunificada com a Rússia, e que é uma "realidade" inevitável e irreversível.

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'Conciliador', 'apagador de incêndios' ou 'usurpador'? Quem é Michel Temer, o novo presidente do Brasil

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Ele já foi chamado de "charmosão" a "mordomo de filme de terror". Escreve poemas em guardanapos e já foi descrito como professor "bonzinho" que não cobrava presença de alunos. Passa raspando por escândalos e até nas urnas, mas lidera o partido (PMDB) que, mesmo sem disputar uma eleição presidencial há mais de 20 anos, irá comandar o país mais uma vez.
O julgamento pelo Senado do impeachment contra Dilma Rousseff levou Michel Temer, aos 75 anos, ao posto mais alto do país - ele foi empossado no Congresso pouco antes das 17h nesta quarta-feira.
Em sua primeira reunião ministerial após a posse, disse que se inaugura "uma nova fase, em que a partir de hoje a cobrança (da população) será muito maior em relação ao governo. Espero colocar o Brasil nos trilhos em todas as áreas". Pediu aos ministros que deem prioridade ao combate ao desemprego, que destrói a "dignidade humana", e a medidas desburocratizadoras em suas pastas.
Até dezembro de 2015, prevalecia a imagem cultivada por Temer em 34 anos de vida pública e alimentada por amigos e aliados: a do político "ponderado", "formal", "conciliador" e "tranquilo".
A crise política, contudo, revelou aspectos diferentes da persona política do presidente da República, político conhecido como "esfinge" do PMDB.
O jogo mudou na histórica carta-desabafo dirigida a Dilma Rousseff após a abertura do processo de impeachment, em dezembro de 2015. No texto, em tom sentimental, ele lamentava a condição de "vice decorativo" e se dizia alvo de "desconfiança" e "menosprezo" do governo.
Se até então o peemedebista avançava casa a casa no xadrez do poder, o episódio foi um ponto fora da curva que marcou o afastamento de Temer do governo - e mostrou outra nuance da personalidade do então vice-presidente.
Criticado até dentro do PMDB pela carta, considerada por alguns "infantil" e "primária", em 2016, Temer parece ter seguido a lição de seus próprios versos, como os do poema "Exposição", publicado no livro Anônima Intimidade (2013).
"Escrever é expor-se / revelar sua capacidade / ou incapacidade / E sua intimidade / Nas linhas e entrelinhas / Não teria sido mais útil silenciar?"
Retomou, portanto, a atitude fria do político que acumulou prestígio atuando das portas dos gabinetes para dentro e se lançou na articulação do desembarque do PMDB do governo da ex-presidente Dilma, em março deste ano.

Vice no governo

Desde que assumiu a Presidência de forma interina, em 12 de maio, Temer demonstrou força no Congresso. Em um mês, obteve vitórias importantes, como a aprovação da redução da meta fiscal, que autorizou o governo a concluir 2016 com um deficit recorde de R$ 170,5 bilhões.
A Câmara dos Deputados também aprovou a prorrogação, até 2023, da DRU, dispositivo que autoriza a União a utilizar como quiser 30% da arrecadação.
As primeiras semanas, porém, foram também de turbulência. Temer foi alvo de críticas por montar um ministério sem mulheres ou minorias e com nomes citados na Operação Lava Jato. Perdeu três ministros desgastados por suspeitas - Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência) e Henrique Alves (Turismo) -, sempre negando qualquer tentativa de obstruir as investigações.
Diante de forte reação do meio cultural, recuou da decisão de extinguir o Ministério da Cultura e obrigou ministros a se retratarem após declarações polêmicas - o titular da Saúde, Ricardo Barros, por exemplo, disse que era preciso repensar a dimensão do SUS (Sistema Único de Saúde).
A Lava Jato voltou a abalar o governo interino após o Ministério Público Federal pedir a prisão (negada pelo STF) de aliados peemedebistas de primeira hora de Temer, como Jucá, Eduardo Cunha, Renan Calheiros e José Sarney.
No front econômico, Temer agradou investidores ao indicar Henrique Meirelles para a Fazenda, Pedro Parente para a Petrobras e Maria Silvia Bastos Marques ao BNDES. Desde maio, o real se valorizou 8% e o Ibovespa, principal índice do mercado de ações do país, avançou quase 10%.
Mas há também quem diga que o presidente até agora fez muito pouco para enfrentar o rombo nas contas públicas do país, aprovando carência a Estados endividados com a União e aumentos ao funcionalismo público.
O peemedebista passou também a ser alvo de protestos de rua, que assumiram o mote #ForaTemer. Foi vaiado na abertura da Olimpíada, onde houve uma discussão legal sobre a liberdade de expressão dentro de arenas esportivas, e recebeu da presidente afastada a pecha de "golpista" e "usurpador".
Segundo pesquisa da consultoria Ipsos, a gestão de Temer era aprovada em agosto por apenas 21% da população, ante 68% de reprovação. E 87% dos entrevistados consideram que o país está no rumo errado.

Origens

Em Bataboura, vilarejo de 200 habitantes no norte do Líbano, a principal rua leva o nome de "Michel Tamer (sic), vice-presidente do Brasil".
A família de Temer, de católicos maronitas, emigrou para o Brasil em 1925, fugindo dos problemas do pós-guerra. Comprou uma chácara em Tietê (SP), cidade de 40 mil habitantes entre Sorocaba e Piracicaba, e instalou uma máquina de beneficiamento de arroz e café.
Caçula temporão de oito irmãos, Temer nasceu e foi criado na área rural. Quando criança, passava férias na capital e era arrebatado pela metrópole. "Tinha a sensação que o mundo era São Paulo", disse certa vez.
No primeiro ano colegial, ainda em Tietê, o adolescente ficou em recuperação (segunda época) em química e física e desistiu do chamado curso científico, que privilegiava ciências exatas e biológicas.
Em 1957, aos 16 anos, chegou a São Paulo, desta vez para terminar o colegial no curso clássico, com ênfase em humanas e letras. Fez o cursinho do professor Castelões, famoso preparatório para Direito, e ingressou na USP, seguindo o caminho de quatro irmãos mais velhos.
Envolveu-se com política logo no primeiro ano de universidade, quando se tornou segundo-tesoureiro do Centro Acadêmico 11 de Agosto. Prevalecia à época no movimento estudantil uma onda nacionalista, inspirada pela revolução cubana de Fidel Castro e o princípio da autodeterminação dos povos, mas a faculdade do Largo São Francisco mantinha a tendência liberal.
Em 1962, já em meio ao clima que culminaria dois anos depois no golpe que depôs João Goulart, Temer foi candidato a presidente do CA - perdeu por 82 votos, mas inoculou-se do gosto pela política, que ficaria dormente durante a ditadura militar.
"Confesso que durante a faculdade fiz muita política acadêmica, então sobrava pouco tempo para estudar, embora estudasse para não ser reprovado", disse Temer em vídeo publicado em seu canal no YouTube.

Academia e governo

Neutro diante do golpe (não apoiou nem combateu a mudança de governo), Temer passou o regime militar longe da vida política. Montou um escritório de advocacia e começou a dar aulas de Direito na PUC-SP.
Como professor, costumava dizer no primeiro dia de aulas que todos estavam aprovados. "Vamos combinar o seguinte: não tem lista de presença, vocês estão aprovados. Quem quiser frequenta a aula. Até se vocês não vierem, facilitam minha vida, porque vou ao escritório mais cedo trabalhar na advocacia", afirmava.
No mestrado que coordenava na PUC, teve alunos que viriam a se tornar ministros do Supremo Tribunal Federal, como Luiz Edson Fachin e Carlos Ayres Britto.
"Ele sempre foi sereno e conciliador por natureza", disse Ayres Britto à BBC Brasil. "Tem uma vocação acadêmica muito forte, e nunca pensei que fosse incursionar pelo campo da política partidária."
Em 1982, lançou Elementos de Direito Constitucional, livro que vendeu mais de 240 mil cópias, está na 24ª edição e até hoje é referência nas universidades.
"É uma obra bem primária, mas com valor didático. Não é inovadora. (Temer) não é considerado um grande teórico, mas um grande expositor", avalia o jurista Dalmo Dallari, professor emérito da USP e crítico ao impeachment de Dilma.
No mesmo ano da publicação do livro, Temer foi convidado pelo governador eleito Franco Montoro, do recém-fundado PMDB, a assumir a Procuradoria-Geral do Estado. Montoro tinha sido professor da PUC e ambos haviam convivido na faculdade.
Era seu primeiro cargo público de relevo. "Eu tinha 41 anos e achava o máximo para a minha carreira ter mil procuradores sob meu comando", disse Temer em 2010 à revista Piauí.
Meses depois, Michel Temer assumiria a Secretaria de Segurança Pública do Estado, substituindo o advogado José Carlos Dias, quem justamente havia sugerido Temer para a Procuradoria do Estado.
Eram tempos de redemocratização e agitação social, e a gestão ficou marcada por episódios em que o secretário negociou pessoalmente o fim de invasões de prédios públicos por estudantes e militantes sem-teto. Como realizações do período, ele costuma citar a criação das primeiras delegacias de defesa da mulher e de direitos autorais do país.
O secretário, contudo, conviveu com aumento nos índices de criminalidade e sofreu oposição da associação de delegados, que chegou a pedir sua demissão.
Em 1985, também se envolveu em polêmica ao citar a pornografia como um fator responsável pela violência no Estado, conforme relatou o jornal Folha de S.Paulo.
"A divulgação do chamado sexo explícito, tanto no cinema quanto em meios escritos, atua como elemento de incentivo ao crime, já que essas mensagens atingem, sobretudo, as pessoas carentes, econômica e emocionalmente", afirmou Temer à época.

Eleições

Por sugestão de Montoro, Temer candidatou-se a deputado federal pelo PMDB em 1986. Com 43.747 votos, ficou como suplente, mas assumiu o cargo no ano seguinte e participou da Assembleia Constituinte.
Naquelas discussões, opôs-se à emenda popular da reforma agrária ("permitiria a desapropriação indiscriminada de terras") e ao voto aos 16 anos - algo que, segundo ele, abriria margem para reduzir a maioridade penal. Ajudou a aprovar projetos como o dos juizados de pequenas causas, do Código de Defesa do Consumidor e a extensão do voto a cabos e soldados.
Em 1990, em outra candidatura à Câmara dos Deputados, saiu com 32.024 votos e uma nova suplência. Logo seria convidado a "apagar um incêndio", algo que se repetiria ao longo da carreira política.
Em outubro de 1992, assumiu novamente a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, desta vez por convite de Luiz Antônio Fleury Filho (à época no PMDB), uma semana após o massacre do Carandiru, quando 111 presos foram mortos pela Polícia Militar.
"É organizado. Delegava para pessoas de absoluta confiança. Nada escapava dele e tomava providências", disse à BBC Paulo de Tarso Mendonça, que foi adjunto de Temer na pasta.
Ao final da passagem pela secretaria, assumiu o mandato de deputado federal. Seria reeleito em 1994, com 70.968 votos, e multiplicaria a votação nos pleitos seguintes: 206.154 em 1998, 252.229 em 2002.

Anos tucanos

Os anos do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) foram o auge de Temer nas urnas para eleições legislativas - em 2006, sua última eleição ao Congresso, obteve 99 mil votos e só entrou pelas sobras do quociente eleitoral. Também marcaram sua rápida ascensão dentro do PMDB.
Eleito líder do partido duas vezes, chegou à Presidência da Câmara pela primeira vez em 1997, com apoio do governo FHC, costurado mediante promessa dos votos de parte do PMDB à emenda da reeleição. Arranjo parecido se deu em sua segunda eleição ao comando da Casa, que se deu após o PMDB apoiar informalmente a reeleição de FHC.
No primeiro dos quatro volumes do livro Diários da Presidência, lançado em 2015 e que reúne relatos de Fernando Henrique Cardoso sobre os dois primeiros anos de seu governo (1995-1996), o ex-presidente reclama do "toma lá, dá cá" com o Congresso e demonstra desconforto com a ação do então deputado federal durante a discussão da reforma administrativa.
"E para ser mais solidário com o governo, ele (Temer) quer também alguma achega pessoal nessa questão de nomeações. É sempre assim. Temer é dos mais discretos, mas eles não escapam. Todos têm, naturalmente, seus interesses", relata FHC no livro.
Comumente descrito por aliados como "sereno", "tranquilo" e "conciliador", Temer teve raras rusgas políticas em público. Uma delas foi em 1999, quando entrou em rota de colisão com o então presidente do Senado, Antônio Carlos Magalhães (então no PFL, atual DEM), por divergências em torno da reforma do Judiciário.
No bate-boca, que chegou a paralisar o Congresso, ACM disse que Temer tinha "pose de mordomo de filme de terror" e insinuou o envolvimento do colega em irregularidades no Porto de Santos, para o qual o peemedebista havia feito indicações políticas.
"Quem atravessou a praça dos Três Poderes para pedir ao presidente da República que ajudasse um banco falido não fui eu", rebateu Temer, em referência à ação de ACM em favor do hoje extinto Banco Econômico.
Desde 2001, Temer articula um amplo leque de interesses e líderes regionais como presidente nacional do PMDB - o maior partido do país, com 69 deputados federais, 18 senadores, 996 prefeitos e sete governadores (RO, RJ, RS, AL, SE, ES e TO), de Estados que somam 23% do PIB nacional.
Na eleição de 2002, Temer endossou o apoio do PMDB à candidatura presidencial de José Serra (PSDB) e chegou a ser cogitado para ser vice da chapa - posto que acabou com Rita Camata.
No primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva, manteve-se no grupo do PMDB da Câmara identificado como oposição, enquanto Lula apostava no PMDB do Senado, de Renan Calheiros e José Sarney.

Anos petistas

Os primeiros anos da era Lula foram magros para Temer. Distanciou-se do centro do poder em Brasília, perdeu cargos na Mesa Diretora da Câmara e indicações em estatais. Em 2004, candidatou-se à vice-prefeito de Luiza Erundina e a chapa amargou um quarto lugar, com 4% dos votos.
O cenário começou a mudar em 2005-06, após a maior crise do governo Lula, a do mensalão, esquema ilegal de financiamento político organizado pelo PT para garantir votos no Congresso. O PMDB negociou apoio ao presidente e passou a integrar formalmente o governo em 2007, ampliando sua fatia em ministérios e estatais.
Em acordo semelhante ao fechado com o PSDB nos anos FHC, o PMDB defendeu a eleição do PT à Presidência da Câmara no biênio 2007-2009, em troca do poder no período seguinte - em 2009, Temer assumiu a direção da Casa pela terceira vez.
Naquele mesmo ano, Temer foi citado na operação Castelo de Areia, que investigou um suposto esquema de financiamento político ilegal pela construtora Camargo Corrêa - hoje envolvida na operação Lava Jato.
O nome do peemedebista apareceu em um documento com 54 planilhas, apreendido na casa de um executivo da construtora, que sugeriria uma contabilidade paralela da empresa. Era citado 21 vezes, entre 1996 e 1998, ao lado de quantias que somavam US$ 345 mil (R$ 1,2 milhão, em valores de hoje).
A operação acabou anulada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por irregularidades na coleta de provas, e Temer sempre rechaçou as suspeitas.
Recentemente, o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT, sem partido) implicou o vice-presidente em delação premiada dentro das investigações da Operação Lava Jato. Disse que Temer teve participação direta na indicação de dois executivos da Petrobras que acabaram presos por desvios na estatal - o peemedebista se disse "indignado" e negou as afirmações.
Outra menção ao presidente veio à tona em junho deste ano, na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que disse que Temer lhe pedira recursos ilícitos para a campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo em 2012.
"O contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente (Sérgio Machado) era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro na forma de doação oficial para a campanha de Chalita", dizia trecho da delação.
Temer negou ter pedido doação e afirmou que a versão é "absolutamente inverídica".

No Planalto

Em 2010, Temer foi convocado mais uma vez ao papel de bombeiro: desta vez para garantir a estabilidade do sistema político como vice na chapa de Dilma Rousseff. O deputado unia em torno de si um partido historicamente dividido, e com um discurso que buscava superar a fama de fisiologismo da sigla.
"Antigamente o PMDB entrava na eleição dividido para depois negociar apoio ao governo eleito, por isso era chamado de fisiologista pela imprensa. Mas isso acabou. Estamos entrando na campanha juntos e governaremos juntos", dizia às vésperas do anúncio da aliança na chapa.
Na campanha de 2010, Temer ficou praticamente de fora dos programas e propagandas eleitorais - apareceu no rádio e na TV apenas no segundo turno.
Já como inquilino do Palácio do Jaburu, a residência oficial do vice-presidente, reforçou a discrição, segundo um ex-assessor. Recusava muitos pedidos de entrevista, mas conversava (e ainda fala) diretamente com colunistas com quem tem relação mais antiga.
"Ele leva em consideração o que o assessor fala. Nunca o vi com raiva ou perdendo a compostura, mas mostra quando está irritado. Quem conhece percebe pela fisionomia e tom de voz", disse o ex-assessor.

'Charmosão'

Aos 75 anos, Temer está no terceiro casamento, com Marcela Temer, ex-modelo e bacharel em direito de 32 anos e 1,72 metro - 2 cm a mais que o marido. Ambos possuem um filho de sete anos, Michel Temer Filho, o Michelzinho.
Eles se conheceram em 2002, durante a campanha eleitoral. O pai dela, um economista conhecido de políticos de Paulínia (SP), cidade de 100 mil habitantes na região de Campinas, sugeriu que fossem cumprimentar o prefeito - e o então candidato a deputado federal Temer estava por lá.
"Era um contato profissional que poderia me ajudar a dar um up na carreira (de modelo). Mas achei ele charmosão", disse Marcela numa rara entrevista de 2010 à revista TPM. Depois da eleição, o pai de Marcela sugeriu que enviasse um e-mail ao deputado eleito parabenizando-o pelo resultado.
O namoro - o primeiro de Marcela - começou logo após o primeiro encontro, quando recebeu uma ligação do deputado. "Ele começou a gritar: 'te amo', 'te amo', 'te amo'", disse Marcela na entrevista de 2010. Casaram-se quatro meses depois.
Além de Michelzinho, Temer possui três filhas do primeiro casamento - Luciana, secretária de Assistência Social da prefeitura de São Paulo, Maristela e Clarissa, psicólogas e psicanalistas - todas na casa dos 40 anos. Tem ainda um filho de 16 anos, fruto de um relacionamento com uma jornalista de Brasília.
O novo presidente é ainda o integrante (embora pouco ativo) mais ilustre do país da maçonaria, a instituição cercada de mistérios e códigos que já teve protagonismo político no passado, mas hoje possui finalidades basicamente filantrópicas e de relacionamento interpessoal.

Desembarque

De volta a seu relacionamento com o governo petista, os sinais mais nítidos de desgaste na relação com o Planalto começaram em 2013.
Naquele ano, Temer bancou, contra a vontade do Planalto, a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para liderança do PMDB na Câmara. Mais tarde, após as manifestações de 2013, disse que a ideia de uma Assembleia Constituinte exclusiva para a reforma política, uma das propostas de Dilma diante dos protestos, era "inviável".
Na ocasião, o então vice disse ainda acreditar que os protestos não pediam a renovação dos políticos, mas do sistema político. "Esse movimento não foi contra os políticos A, B ou C. Se fôssemos nessa linha, todos os Legislativos e Executivos tinham que sair de seus postos."
A tensão se reduziu na campanha da reeleição em 2014. Temer subiu em palanques com Dilma pelo país e foi o primeiro a ser citado pela presidente no pronunciamento após a vitória. "Depois de ter sido um grande vice, se transformou num incansável e aguerrido militante, fervoroso militante, que andou o Brasil defendendo o nosso projeto, nossas propostas e nosso governo", afirmou Dilma.
Em 2015, diante do agravamento da crise política e econômica, PMDB e PT divergiram na eleição à presidência da Câmara. Temer e seu partido defenderam a candidatura vencedora de Eduardo Cunha.
Meses depois, Temer ensaiou mais uma vez o papel de "bombeiro". Assumiu a articulação política do governo em abril, mas deixou a função quatro meses depois, no final de agosto.
Poucas semanas antes da saída, concedeu uma inusual entrevista na qual, nervoso, disse que o país precisava de "alguém (que) tenha a capacidade de reunificar a todos". A interpretação corrente foi que o vice se lançara como alternativa política porque a alternativa do impeachment se tornara real.
Meses depois veio a carta à Dilma, cujo tom sentimental contrariava a postura do político cerebral muitas vezes classificado como esfinge - segundo o Houaiss: "pessoa enigmática, que pouco se manifesta e de quem não se sabe o que pensa ou sente".
O impeachment esfriou no começo de 2016 e Temer deu a impressão de recuo. Mas a situação de Dilma se agravou com a delação de Delcídio do Amaral e as investigações sobre Lula, e Temer passou a liderar a articulação pela saída do PMDB do governo, que ampliou o isolamento da gestão Dilma Rousseff.
Assume agora a Presidência de maneira definitiva, em meio a maior crise econômica em décadas - i PIB acumula seis trimestres consecutivos de retração - e na esteira de um processo institucional que já classificou como "peça de Primeiro Mundo", como declarou em 1992, em referência ao caso Fernando Collor, em entrevista ao apresentador Clodovil (1937-2009).
"O chamado impeachment não é uma peça de país de Terceiro Mundo. A peça dos países de Terceiro, Segundo Mundo é o golpe de Estado. E nós aqui fizemos funcionar todas as nossas instituições regularmente. (...) Esse é um exemplo que ficou."

Fonte: BBC Brasil
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Nova super arma russa pode alterar ligeiramente correlação de forças

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Rússia está desenvolvendo mísseis nucleares hipersônicos que permitirão a Moscou mudar a correlação de forças a favor da Rússia, informa a publicação dinamarquesa Jyllands-Posten. 


Antes, o diretor da corporação Armamento Tático de Mísseis, Boris Obnosov, disse que a Rússia receberá esta novíssima arma já até 2020. Segundo ele, a velocidade dos mísseis hipersônicos será 12 vezes superior à velocidade de som, cerca de 15 mil quilômetros por hora. 

O chefe do departamento de operações aéreas da Academia Militar da Dinamarca, Karsten Marrup, disse que os mísseis hipersônicos ameaçarão o sistema existente de defesa antimíssil. 

"Com ajuda de mísseis hipersônicos é possível atacar de forma muito rápida qualquer alvo em qualquer local do globo, eles são tão rápidos que quem está habitualmente preparado para se proteger de ataques com mísseis não conseguirá fazer nada", disse Marrup à publicação dinamarquesa.

Essa velocidade extrema será um problema real para o sistema de defesa antimíssil dos EUA, que é considerado um dos mais desenvolvidos do mundo, notou Marrup. 

"Como todos sabem, agora a defesa antimíssil norte-americana se destina a combater mísseis balísticos intercontinentais e por isso não estou seguro que ela consiga se opor a um míssil hipersônico que se move com uma velocidade absolutamente diferente", declarou o especialista. 

Por seu turno, os EUA planejam responder aos recentes desenvolvimentos avançados da Rússia com o primeiro bombardeiro hipersônico que conseguirá atingir qualquer ponto do planeta em somente 30 minutos. Sem a tecnologia hipersônica isso levaria 18 horas, disse Marrup. Na sua opinião, as novas tecnologias exigem mais dos líderes mundiais. 

"Todos nós sabemos que é impossível escrever e-mails quando se está com raiva. Assim, não é possível ameaçar com armas hipersônicas, porque não haverá tempo para mudar de opinião", disse. Ele considera que este momento pode ser crítico nas relações entre as duas superpotências. 

Se a Rússia for a primeira em desenvolvimento de mísseis hipersônicos, a correlação de forças será alterada a favor dos russos, concluiu.

Fonte: Sputnik News
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Armata será mais eficaz em combate urbano

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Segundo informações divulgadas recentemente sobre um novo kit de blindagem para o MBT russo de nova geração "Armata" e seus derivados.

Os veículos blindados criados na sobre a plataforma do Armata serão equipados com um kit de proteção adicional.
Na longitudinal dos veículos serão instalados escudos de proteção que se assemelham visualmente à cercas, solução que já podemos ver implantada em veículos de outras nações. A nova solução irá proteger os veículos contra determinados tipos de granadas e mísseis antitanque, aumentando de grande forma a capacidade de sobrevivência das mesmas em conflitos deflagrados em ambiente urbano.
A nova proteção leva á antecipação da detonação do míssil antitanque, com isso o poder destrutivo do impacto contra o casco é reduzido. Tal kit possui tanta efetividade quanto a blindagem reativa. O novo kit possui um custo muito baixo, porém tem seus pontos negativos, dentre eles a impossibilidade de proteger a viatura contra certos tipos de granadas de mão. Porém é um grande avanço no projeto.

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Pútin se reunirá com Obama durante cúpula do G20

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Os presidentes da Rússia, Vladímir Pútin, e dos EUA, Barack Obama, se encontrarão na cúpula do G20 em Hangzhou (China), nos dias 4 e 5 setembro, onde definirão o formato da conversa por conta própria, informou o porta-voz do Kremlin.
“É óbvio que os presidentes da Rússia e dos EUA se reunirão na cúpula do G20 de uma forma ou outra no âmbito do fórum”, disse Peskov a jornalistas em Moscou.
O porta-voz do Kremlin lembrou que a cúpula do G20 do ano passado, realizada na Turquia, Pútin e Obama conversaram por um longo período em um espaço reservado do hotel durante o intervalo entre as sessões.
“Foi isso o que aconteceu lá: decidiram, fizeram uma reunião e eles mesmo acertaram sobre isso”, disse Peskov, acrescentando que os temas serão revelados posteriormente.
O vice-assessor de Segurança Nacional dos EUA, Ben Rhodes, confirmou que Obama tem expectativa de se reunir com o presidente russo “para discutir várias questões”.
A última vez que os chefes de Estado se reuniram foi no final de novembro 2015, à margem da conferência internacional sobre clima, em Paris.
Brexit e Brics
Durante a cúpula, o presidente russo também se reunirá, pela primeira vez, com a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, informou o assessor do presidente russo, Iúri Uchakov.
O Kremlin vê o encontro com grande expectativa, segundo Uchakov, por representar uma tentativa de impulsionar os contatos, ao menos práticos, entre os dois países.
Ainda no âmbito do G20, Pútin participará de uma reunião informal com os líderes dos países do Brics e manterá conversações bilaterais com o presidente chinês, Xi Jinping.

Fonte: Gazeta Russa
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Temer toma posse como presidente de forma definitiva

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O plenário do Congresso Nacional acaba de dar posse a Michel Temer como presidente da República. Ele já estava no cargo interinamente desde o afastamento de Dilma Rousseff por consequência da abertura do processo de impeachment dela, em maio deste ano. A posse foi dada pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A cerimônia ocorreu no plenário do Senado, que estava lotado de senadores, deputados, ex-parlamentares e convidados. Temer leu juramento em que se compromete a defender e respeitar a Constituição. Em seguida, foi lido o termo posse. 
A posse foi marcada logo após o plenário do Senado decidir pelo impedimento da presidente e Temer ser notificado de que assumiria definitivamente a Presidência da República até 31 de dezembro de 2018, quando termina o mandato.
Michel Temer é jurista especializado em direito constitucional e atuou como parlamentar por cerca de 25 anos, entre mandatos assumidos como eleito e suplente.
Foi presidente da Câmara dos Deputados por três vezes e foi eleito como vice-presidente junto com Dilma Rousseff em 2010 e depois reeleito em 2014.

Relação com Brasil prosseguirá após impeachment, dizem EUA

O governo dos Estados Unidos está confiante que a "forte relação bilateral" entre Washington e o Brasil vai prosseguir após o impedimento da presidente Dilma Rousseff, definido na tarde desta quarta-feira, 31, em votação no Senado, de acordo com um porta-voz do Departamento de Estado.
"Temos visto reportagens de que o Senado brasileiro, em acordo com a ferramenta da Constituição do país, votou para remover a presidente Dilma Rousseff do poder", afirma o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, em um comunicado à imprensa.
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"Estamos confiantes que vamos continuar o forte relacionamento bilateral que existe entre os dois países."
A nota assinada por Kirby destaca que Brasil e EUA são as duas maiores democracias e economias do Hemisfério e ambos os países estão comprometidos com parcerias.
"Os EUA cooperam com o Brasil para resolver questões de mútuo interesse entre as duas partes e os desafios globais mais prementes. Planejamentos continuar com essa colaboração essencial."

Bolívia e Equador retiram embaixadores após impeachment

Após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse hoje (31) que vai chamar de volta o representante do país no Brasil. A informação foi divulgada por meio de seu perfil no Twitter.
“Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado da embaixada. Jamais compactuaremos com essas práticas, que nos recordam as horas mais obscuras de nossa América. Toda a nossa solidariedade à companheira Dilma, a Lula e a todo o povo brasileiro. Até a vitória sempre!”

Também por meio das redes sociais, o presidente da Bolívia, Evo Morales, já havia dito que chamaria seu representante no Brasil de volta, caso o impeachment de Dilma fosse aprovado no Senado Federal. No Twitter, ele escreveu:

“Se prosperar o golpe parlamentar contra o governo democrático de Dilma, a Bolívia convocará seu embaixador. Defendamos a democracia e a paz.”


Fonte: Exame
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EUA e Cuba ampliam aproximação com retomada de voos regulares de passageiros

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O primeiro voo regular de passageiros dos Estados Unidos para Cuba em mais de meio século pousou nesta quarta-feira na ilha caribenha, inaugurando mais um capítulo nos esforços do governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para aprimorar os laços e fortalecer o comércio e as viagens com o ex-inimigo da Guerra Fria.
Um avião da empresa aérea JetBlue Airways que decolou de Fort Lauderdale, na Flórida, aterrissou em Santa Clara, cidade localizada no centro de Cuba. A rota pode ser um desafio comercial, pelo menos inicialmente, mas foi o primeiro de uma série de voos novos de várias companhias norte-americanas para destinos na ilha.
O secretário de Transporte dos EUA, Anthony Foxx, o presidente da JetBlue, Robin Hayes, outras autoridades e jornalistas estavam a bordo da aeronave de 150 poltronas. Viajantes regulares, entre eles alguns de descendência cubana, ocupavam quase metade dos lugares no voo para Santa Clara, cidade com uma população de cerca de 200 mil habitantes conhecida por seu monumento ao líder revolucionário Ernesto "Che" Guevara.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, observou em uma mensagem no Twitter que o voo aconteceu pouco mais de um ano depois do hasteamento da bandeira na embaixada norte-americana reaberta em Havana, e o classificou como "mais um passo adiante".
Cuba e os EUA começaram a normalizar as relações em dezembro de 2014, depois de 18 meses de conversas secretas, e desde então reataram plenamente os laços diplomáticos.
Os dois países se hostilizaram durante mais de cinco décadas a partir do momento em que Fidel Castro depôs o ditador Fulgencio Batista, apoiado pelos EUA, em uma revolução desencadeada em 1959 que levou a ilha a adotar o comunismo e se tornar uma aliada próxima da antiga União Soviética.

Até esta quarta-feira, as conexões aéreas de passageiros entre Cuba e EUA só aconteciam em voos fretados.

Fonte: Reuters
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"Tchau querida", Dilma Rousseff tem mandato cassado em processo de impeachment

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Após seis dias, chega ao fim o julgamento do processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff. Com um número expressivo de 61 x 20, Dilma foi definitivamente afastada da presidência.
            
Conduzido por Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, o julgamento cumpriu todos os tramites jurídicos e só hoje foi realizada a votação pelos senadores. Após um longo processo que cumpriu todos os ritos previstos na constituição federal brasileira, chegamos ao afastamento definitivo de Dilma Rousseff.

A decisão foi comemorada em diversas partes do país. A saída definitiva de Dilma foi o tema de diversas charges e postagens nas redes sociais, onde predominava a frase “Tchau querida”, muitos brasileiros demonstraram satisfação e apoio á decisão final do processo de impeachment.

A ex-presidente petista deve agora retorna a Porta Alegre, cidade em que vivia antes de se juntar ao governo Lula e sucede-lo. Com a cassação do seu mandato Dilma perde algumas mordomias que ostentava ainda após seu afastamento com a instauração do processo de impeachment. Agora com a finalização do processo resultando em sua cassação, Dilma perde definitivamente todas as prerrogativas presidenciais, dentre elas o direito a morar no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência da república, devendo desocupar totalmente o local em 30 dias a contar da comunicação do senado federal. A ex-presidente terá direito á um ultimo vôo pela Força Aérea Brasileira, que deverá partir de Brasília para Porto Alegre.

Junto com a presidência, Dilma perde também o foro privilegiado e poderá responder pela primeira instância da Justiça Federal, além da remuneração pelo cargo, lembrando que nossa legislação não prevê pensão ou qualquer tipo de remuneração para ex-presidentes.

Agora Michel Temer assumirá integralmente a presidência da república, cargo que ocupa interinamente desde 12 de maio, quando o senado aprovou a admissão do processo de impeachment. Michel Temer toma posse como presidente em sessão do Congresso Nacional, cumprindo o rito de substituição da presidente cassada.

O processo de impeachment e o seu resultado demonstram uma melhoria no grau de amadurecimento institucional brasileiro, onde as vias democráticas se mostraram ainda mais fortalecidas e atuantes, atendendo aos interesses públicos e das grandes massas de nossa grandiosa nação.



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terça-feira, 30 de agosto de 2016

100 Anos da Aviação Naval Brasileira!!! O GBN traz a você a cobertura da solenidade

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A Marinha do Brasil celebrou na última sexta (26) o Centenário da Aviação Naval, que se completou no dia 23 deste mês. A cerimônia aconteceu na BAeNSPA em São Pedro da Aldeia e o nosso editor esteve presente afim de trazer á nossos leitores a cobertura desta importante comemoração. O Almirante de Esquadra Eduardo Barcellar Leal Fonseca, Comandante da Marinha do Brasil, presidiu a cerimônia que contou com a presença do Ministro da Defesa, Raul Jungmamm, ainda esteve presente no evento o ilustre deputado federal Jair Bolsonaro, além de muitos nomes importantes a história de nossa aviação naval e marinha. 
A comemoração coincidiu com o dia que se completou um mês desde o acidente envolvendo o caça naval AF-1B (A-4KU) Skyhawk, que caiu no mar após a colisão com outra aeronave do mesmo tipo, estando ainda desaparecidos a aeronave e seu piloto,  Capitão-de-Corveta Igor Bastos.
O evento, teve inicio às 9hrs, onde pudemos postar algumas fotos em nosso grupo no Facebook. 
O Ministro da Defesa, Raul Jungmamm, seguiu o protocolo e abriu as comemorações passando em revista as tropas. Durante o evento houveram importantes lançamentos alusivos a nossa história na Aviação Naval.  
O ministro da defesa, Raul Jungmamm, fez um discurso muito bem elaborado, onde ressaltou a importância da aviação naval ao Brasil e sua história, rendendo uma justa homenagem a todos homens que fizeram e fazem parte da história da força aeronaval brasileira. Jungmann também destacou o trabalho de cerca de 8 mil militares da Marinha durante a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Durante seu discurso, o ministro fez uma justa homenagem ao aviador naval CC Igor Bastos, que há exato um mês precipitou com sua aeronave no mar após colidir com outra aeronave e encontra-se desaparecido desde então. “Faço uma sincera e emocionada homenagem ao Capitão-de-Corveta Igor Bastos, ainda desaparecido no mar após acidente ocorrido em treinamento. Estendo meus sentimentos a seus familiares e irmãos de farda”, disse o ministro. Ressaltou o sacrifício que todos os homens e mulheres de nossa aviação naval fazem em prol de cumprir com sua missão e a defesa da soberania de nossa nação. Em suas palavras: “essa lembrança traz a mim o dever de agradecer e cumprimentar enfaticamente todos tripulantes aeronavais brasileiros por seus sacrifícios, por seu profissionalismo, por sua abnegação e dedicação à Pátria. Parabéns a todos os aviadores que protegem, do ar, a nossa soberania no mar”.
O ministro ainda enfatizou a importância que a aviação naval representa para a esquadra brasileira: “A Aviação Naval é fundamental para a Esquadra, para o desenvolvimento de nosso País e para a defesa da Amazônia Azul. Somadas aos recursos pesqueiros de nossas águas, as riquezas localizadas na Amazônia Azul elevam o Brasil a um novo patamar de reservas e produção de petróleo e gás natural. É no marco da proteção desses recursos que a Marinha do Brasil vem aprofundando seus projetos estratégicos, notadamente aqueles que se baseiam no desenvolvimento de tecnologias e produtos de defesa nacionais.  Mas a Marinha do futuro precisa, sempre, lembrar e louvar o seu passado”, disse Jungmann.
O Almirante Leal Ferreira também enfatizou a importância da aviação para a Marinha. Na ordem do dia, o comandante da Força Aeronaval, almirante Goldstein, apresentou o histórico da aviação. “O sonho dos pioneiros de criarmos um braço aéreo em apoio a nossa Marinha escreveu belos e valorosos capítulos de superação, com a perda de companheiros que sacrificaram a própria vida em prol de um ideal”, ressaltou o almirante.
“Porém, a nossa história é de contínua evolução. Ao olharmos o futuro perceberemos a necessidade de nos atualizar, com a renovação de nossos meios. Assim é que a Marinha adquiriu os novos helicópeteros SH-16 “Seahawk” e UH-15 “Super Cougar”, iniciou a modernização dos AH-11 “Super Lynx” e dos AF-1B “Skyhawk”, bem como planeja substituir os valorosos UH-12/13 e o IH-6B, haja vista o término de vida útil”, afirmou o almirante.

Os Correios lançaram um selo comemorativo ao Centenário da Aviação Naval Brasileira. Participaram da obliteração do selo, um protocolo da cerimônia,o ministro da Defesa, Raul Jungmann; o comandante da Marinha, Eduardo Bacellar Leal Ferreira; e o ex-ministro da Marinha, Almirante de Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira.
O diretor regional dos Correios no Rio de Janeiro, Everton Machado, representou o presidente dos Correios, Guilherme Campos, e conduziu as obliterações, ressaltando “a filatelia, que hoje cumpre, mais uma vez, seu importante papel de disseminar acontecimentos que propagam a memória histórica brasileira”.
Ainda houve a entrega de Diplomas do Mérito Aeronaval para militares e civis agraciados além do lançamento da medalha comemorativa e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) produziu um livro comemorativo aos 100 anos da Aviação Naval Brasileira. 
Em discurso, o ministro da Defesa exaltou a evolução da aviação naval brasileira e seus feitos ao longo dos últimos 100 anos, além de reconhecer a importância da homenagem. “A Marinha é uma síntese das melhores tradições e do impulso pela inovação e modernização, mas a Marinha do futuro precisa sempre lembrar e honrar o seu passado. Os cem anos da aviação naval brasileira estarão eternamente gravados nos símbolos que compõem a medalha e o selo comemorativo do centenário lançados hoje”, afirmou Raul Jungmann.
Na sequência assistimos ao desfile da Companhia de Honra e demonstrações aéreas com aeronaves da Aviação Naval, estando ausente apenas as aeronaves AH-11 Super Linx que estavam participando de manobras. Um caça AF-1 (A-4KU) Skyhawk rasgou o céu em uma passagem baixa atraindo o olhar dos presentes.
Participaram da cerimônia em desfile os alunos da Escola Almirante Carneiro Ribeiro, de São Pedro da Aldeia, e militares da reserva que ajudaram a fazer a história da Aviação Naval da Marinha do Brasil.
A Aviação Naval brasileira foi marcante na história de nosso país, sendo o berço da aviação militar no país, marcando seu pioneirismo com a criação da primeira escola de aviação militar no País em 1916, em seguida realizando o primeiro voo de uma aeronave militar no país, dentre tantos outros importantes marcos em nossa história. Em 1941, a Aviação da Marinha contribui para o "nascimento" de nossa Força Aérea Brasileira, cedendo pessoal, bases aéreas navais e aeronaves para a criação da nossa querida FAB.
A Marinha hoje desenvolve um papel importante no controle do trafego em nossas águas jurisdicionais, promovendo não apenas o patrulhamento e defesa de nossas águas, mas provendo segurança aos navegantes. Além de patrulhar os mares e águas interiores, suas aeronaves tem sido de grande valia em apoio as atividades de segurança pública, buscas e resgates, assistência hospitalar aos ribeirinhos da Amazônia e Pantanal Mato-Grossense, além de prestar apoio à defesa civil em situações de calamidade pública, tais como enchentes, incêndios florestais e desastres ambientais, como podemos lembrar do caso ocorrido na Região Serrana do Rio de Janeiro em 2011, com suas aeronaves voando centenas de horas afim de resgatar as vítimas do desastre e nós do GBN estávamos lá acompanhando o trabalho de nossas forças armadas.

A cerimonia foi muito bela, marcando as comemorações do Centenário da nossa Aviação Naval, onde ainda tivemos a oportunidade de entrevistar o Comandante da Marinha do Brasil,, Almirante Leal Ferreira, matéria que iremos publicar em breve aqui em nosso site.
Queremos agradecer a Marinha do Brasil, que nos recebeu tão bem em suas instalações, em especial á equipe de Comunicação Social, onde fomos bem atendidos pela Tenente Karla Natal, não esquecendo da equipe com a qual continuamente temos estabelecido um importante canal entre a Marinha do Brasil e nossos leitores, o Centro de Comunicação Social da Marinha do Brasil em Brasília, onde os Tenentes Streb e Valquiria estão sempre prontos a nos atender.
Um grande abraço e saudações aos nossos heróis do céu e do mar, um viva a aviação naval brasileira!

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