sábado, 18 de junho de 2016

Geddel diz que Dilma usava avião da FAB "para xingar"

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), considera "naturais" as dificuldades enfrentadas pelo governo de Michel Temer nos 30 primeiros dias no cargo de presidente interino". Ele deu a declaração após visitar a Cimatec com o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
"É natural de um governo que não teve transição, que herda uma situação econômica dramática, que enfrenta no meio do turbilhão essas denúncias, a Operação Lava Jato, que é importante, mas que cria todo um processo de paralisia em determinados setores. Portanto, dificuldades que têm que ser enfrentadas para que o país possa sair desse quadro que estamos vivendo".
Sobre as queixas de que o Planalto tem cortado verbas da presidente afastada Dilma Rousseff, classificou o assunto como "discussão menor, política". Segundo ele, o que o governo está fazendo "é enquadrar tudo dentro da legislação".
Ponderou que não se pode aceitar que, num momento como esse de crise e aperto, "a presidente afastada querer avião da FAB para visitar blogueiros no Rio para xingar todo mundo. Não tem lógica, não tem sentido. O avião da FAB está preservado para que ela possa fazer o deslocamento para a sua residência (RS) e de lá para Brasília".
Longe de Cunha
Geddel disse que "os excessos que se identificam estão se enquadrando dentro da lei. O resto, tem muito discurso político, que é natural que a presidente faça para manter sua militância".
Geddel fez questão de afastar o governo Temer do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), negando que o Planalto tenha "abandonado" o peemedebista. "O Planalto não abandonou nem ficou ao lado. Esse é um assunto do Congresso. As pessoas acham que o Poder Executivo tem que se envolver em absolutamente tudo, que é onipresente, onipotente. Esse é um tema que cabe exclusivamente à Câmara dos Deputados. O governo observa sem se envolver".
Sobre suas articulações com as lideranças do Congresso para os trabalhos desta semana, disse que a ideia é "tentar votar os ajustes que forem necessários às duas medidas de governança tanto dos fundos de pensão como das estatais, duas medidas provisórias que também trancam a pauta para deixar a pauta limpa". Contou que, provavelmente, depois da quarta, quando visitará o Rio de Janeiro, o presidente Temer irá ao Congresso Nacional para levar a medida que trata do limite de gastos do governo.

Fonte: Notimp
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