A Dinamarca concordou oficialmente com a aquisição de 27 caças F-35A para substituir sua frota de F-16.
A definição pelo F-35A põe fim ao atrasado programa de modernização da Força Aérea da Dinamarca que teve inicio em 2010, as questões econômicas forçaram Copenhague a suspender o processo. Que foi relançado oficialmente em 2013, agora definindo a aquisição de apenas 30 caças ao invés dos 48 planejados anteriormente.
A notícia não foi inesperada, como o governo no início de maio anunciou a sua recomendação para a compra de 27 caças F-35A a um custo em cerca de 3 bilhões de dólares. No entanto, os concorrentes esperavam perguntas sobre as estimativas de preços para os F-35 dinamarqueses.
O avião da Lockheed Martin bateu o Eurofighter Typhoon e o Boeing F/A-18 Super Hornet como opções para equipar a Dinamarca. A Dinamarca é um dos parceiros da base industrial do programa F-35.
Quase que imediatamente após a análise do governo do F-35, a Boeing desafiou as estimativas de custos para o caça, dizendo que o governo subestimou os custos por unidade e manutenção do caça. Estas questões levaram a um exame do Comitê de Defesa do parlamento dinamarquês.
No entanto, essas preocupações não foram suficientes para inviabilizar o acordo.
Analistas têm há anos esperado que Dinamarca opta-se pelo F-35, em grande parte devido à sua participação no programa. (Enquanto os nove países parceiros do programa, todos têm uma parcela industrial, eles não são obrigados a comprar a aeronave.)
Terma, a maior empresa de defesa da Dinamarca, produz estruturas e componentes eletrônicos do radar para a frota mundial de F-35.
Jens Maaløe, presidente e CEO da Terma, disse em um comunicado que estava "muito satisfeito" com a decisão de comprar oficialmente o F-35.
"Nossa empresa tem evoluído em paralelo com o programa e estamos animados para ver o que esta nova fase em nossa colaboração vai trazer. Uma coisa é certa: estamos ansiosos para explorar novas áreas de cooperação e favorecer "o melhor valor" para o programa F-35 ", disse Maaløe. "Para ser um fornecedor para a indústria internacional de aeronaves militares é preciso muito trabalho e dedicação, e estamos prontos para continuar no caminho que começou há mais de uma década atrás".
O porta-voz da Lockheed, Michael Rein, disse em um comunicado que a empresa "está honrada pela confiança e segurança que o governo dinamarquês continua a mostrar no programa F-35 com a aprovação de adquirir o F-35 Lightning II."
Rein também disse que a empresa "vai continuar trabalhando com a indústria dinamarquesa na produção e manutenção do F-35. As oportunidades industriais projetadas com o F-35 trará benefícios econômicos a longo prazo para a Dinamarca nas próximas décadas ".
O Gen. Chris Bogdan, chefe do programa F-35, disse em um comunicado que seu escritório saúda a decisão.
"O Programa Conjunto continua empenhado em fornecer caças de última geração a preços acessíveis, fiáveis e sustentáveis aos nossos aliados e aos EUA", disse Bogdan. "O F-35 será um elemento-chave para as operações das futuras coalizões e ajudará a Dinamarca a atingir os seus requisitos de segurança nacional."
Com a decisão da Dinamarca, o F-35 permanece invicto em competições abertas entre aliados estrangeiros, embora essa afirmação agora venha com uma advertência, como o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau deixou claro o Canadá irá rever a sua decisão de comprar o caça.
Ainda esta semana, Trudeau criticou a aeronave como um caça que "não funciona e está longe de ser plenamente operacional." Em vez disso, seu governo parece estar focando na compra de caças F/A-18 como uma solução provisória. Conforme já noticiamos aqui no GBN.
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