Criados originalmente para uso militar, os drones (veículos aéreos não tripulados, ou apenas VANT) têm invadido vários outros setores da economia - dos transportes ao entretenimento.
Um estudo recente do centro Drone Powered Solutions (DNS), da consultoria PwC, estima que o valor das aplicações comerciais dos drones pode chegar a US$ 127 bilhões.
"Soluções com base em drones são mais adequadas para setores que precisam de mobilidade e alta qualidade de dados. Aqueles que especificamente gerenciam ativos dispersos por grandes áreas têm uma longa história de questões que os drones podem resolver", diz o texto.
Alguns exemplos: em grandes obras de infraestrutura ou vastas plantações, é necessário monitorar detalhes de áreas de difícil acesso. É aí que entram os drones.
Eles também são naturalmente adaptados para entregas rápidas e baratas, potencial já percebido tanto por grandes empresas como Amazon e Google comopor países pobres como Ruanda.
O relatório cita uma ideia curiosa: desfilibradores voadores que podem ser convocados por alguém que está sofrendo um ataque do coração. Eles chegariam rápido e fariam o trabalho de forma automática.
Seguradoras podem usar drones para monitorar áreas, avaliar riscos e reduzir fraudes. Eles também são excelentes para filmar multidões, criar efeitos especiais ou mesmo veicular propagandas.
É esperado que no futuro os drones também sirvam para fazer transmissão de sinais de TV. rádio e internet ou para segurança e monitoramento.
Mas ainda há incerteza. Muitas empresas estão aguardando para ver como os reguladores vão definir quem pode usar os drones e de que forma para garantir o direito à privacidade e prevenir riscos como o de colisão com outros objetos no espaço aéreo.
Fonte: Exame
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